Draco se via caminhando a passos lentos e demorados até a sala de aula onde passaria as próximas duas horas.
O garoto estava extremamente irritado e pensava incansavelmente em uma maneira de fugir daquele lugar rumo a sua competição de Karatê.
Ao chegar no local, Draco leu na porta:
"Não bata na porta. Você foi avisado!"
- Que palhaçada - disse o menino revirando os olhos.
O loiro adentrou o local sem bater, e assim que passou os olhos pela sala de aula percebeu que sua estadia ali não seria nada interessante.
No fundo encontrou um nerd esquisito de cabelos escuros. Um pouco a frente encontrou duas garotas sentadas juntas, lado a lado.
Uma era loira e a outra ruiva.A de cabelo vermelho tinha um delineado muito bem feito e usava o um lápis de olho bem intenso e marcante.
Na fileira da frente Draco encontrou um menino meio tímido e calado, na mesma fileira, um pouco atrás, havia uma garota de cabelos escuros e olhar penetrante que o olhou de maneira fixa, sem desviar o olhar.
O loiro só desviou de maneira rápida, tentando evitar constrangimento.
Ao direcionar o olhar para a mesa do professor, Draco encontrou um homem de cabelos grandes e um pouco barbudo, dormindo, com a cabeça jogada pra trás, a ponto de cair da cadeira.
- Com licença - disse Draco se aproximando da mesa - Com licença - falou batendo no ombro do homem.
De repente o loiro sentiu uma pequena dor no seu pescoço.
Era um lápis que haviam atirado nele.O Malfoy se virou para a turma com cara de confuso, e retornou a bater no ombro do professor.
- Ei cara, acordar.
Draco sentiu outra pequena dor, dessa vez na sua cabeça. Era uma borracha.
- Ei - chamou o menino olhando para os alunos - Quem fez isso?
- Eu - disse a menina ruiva - Não leu o que tinha na porta, não?
- Li sim - falou o loiro - Mas porquê não bater na porta?
- Esse maluco não pode acordar. Se não ele vai pedir pra gente fazer alguma coisa esquisita com química. Dá última vez a gente quase incêndiou a sala.
- Verdade - comentou a loira que estava ao lado da ruiva - Acabamos todos molhados pelo o dector de incêndio.
- E o meu cabelo quase virou cinza - falou ao morena sentada.
- Não exagera Parkinson - disse a ruiva.
- E daí? - perguntou Draco sem o menor pingo de solidariedade - Isso é problema de vocês não meu.
O loiro iria voltar a cutucar o professor quando a ruiva se levantou de sua carteira e seguiu em sua direção com um olhos nada contente.
- Escuta aqui - disse a garota - Se você acordar ele vai se arrepender.
- A é? E o que você vai fazer? - perguntou Draco em desafio.
- Silêncio - disse o homem começando a abrir os olhos.
Depois de um bocejo longo e uma boa esticada de braços, o professor se levantou.
- Olá e boa tarde, meus queridos alunos.
- Droga - disse a ruiva começando a se direcionar de volta para sua mesa.
- Muito prazer, Sirius Black - falou o homem estendendo a mão - Você deve ser Draco Malfoy, certo?
- Sim - disse Draco retribuindo o aperto de mão.
O loiro entregou o papel que Dumbledor havia lhe dado para Sirius e sentou-se na primeira cadeira na frente da mesa do professor.
De maneira abrupta a porta da sala foi aberta por Harry Potter, sendo seguido logo atrás por Ronald Wesley.
O professor e a turma inteira os observou entrar e sentar-se em suas cadeiras, com uma certa dúvida no olhar.
- Boa tarde pra vocês também - falou Sirius - Que falta de educação não bater na porta.
- Não enche o saco, tá bom - disse Harry.
- Primeira bola fora - falou o professor apontando para Harry.
- Fica na sua Sirius - disse Rony com uma das mãos na testa.
- Aqui eu sou professor de vocês. Não temos qualquer amizade ou parentesco, entendido? - falou o homem de maneira séria.
- É Potter aqui ele não é seu padrinho - disse a ruiva de sua carteira.
- Você por aqui Gina? - falou Harry se virando para encarar a garota.
- Não é só você que sabe ser um garoto problema - falou a menina.
- Muito bem - falou o homem dobrando o papel e guardando no bolso da calça - A aula não vai ser aqui hoje. Vamos todos para a sala de biologia.
Murmúrios de reprovação foram declarados pela turma, menos Draco que ficou em silêncio.
- Todos de pé, e me sigam - disse o professor abrindo a porta e fazendo a frente para a turma sair da sala.
Os alunos recolheram seus matérias e seguiram o professor, de maneira rápida, pois o homem andava muito depressa.
Draco também o seguia mas tinha os olhos atentos a algumas portas. Esperava o momento certo para adentrar qualquer sala e encontrar uma maneira de fugir da escola.
Quando todos os alunos já estavam mais adiante com Sirius, Draco correu depressa para dentro de um lugar um tanto quando escuro.
O rapaz fechou a porta atrás de si, e pois uma cadeira impedindo que alguém pudesse entrar.
Ao se virar para o local, o loiro descobriu onde havia parado.Ao passar os olhos pelo o ambiente o jovem se encantou pelas enormes estantes cheias de livros e alguns quadros nas paredes.
- Uau - disse Draco em transe - parece o paraíso. Por que nunca vim aqui antes?
O garoto começou a andar entre as prateleiras vislumbrado com a visão de centenas de livros distribuídos tão perfeitamentes.
Ao parar no meio da biblioteca o menino voltou a si
- Foco Draco. O campeonato! - falou batendo com as duas mãos no rosto.
O loiro começou a andar entre as estantes e a procurar por uma porta ou janela que desse para fora do colégio, em busca de uma saída.
- Aqui! - disse o jovem ao ver uma janela um pouco alta de mais, no fundo de um corredor.
Draco se aproximou, tentou pular e alcançar com as duas mãos sua passagem de ida para fora do local, mas sem resultado.
- Perfeito. Como consigo alcançar isso agora?
Sem esperar, o rapaz foi atingido em cheio por algo que parecia uma bengala.
- Aí! - falou o menino alto, com uma das mãos na canela - Que porra é essa?
- Quem tá aí? - perguntou uma garota confusa, que parecia olhar para o nada, com uma bengala nas mãos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Amo os seus olhos
Fiksi PenggemarDraco Malfoy é o aluno mais problemático do colégio Hogwarts. Visando sua melhora, e querendo evitar a expulsão do jovem, o diretor Dumbledor o castiga com uma detenção durante um mês inteiro. Não muito contente, o garoto tenta fugir da aula, pra...