# 2.5 - As Luzes Vistas Numa Escuridão Interminável, parte dois.

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Juro q irei tentar ser mais rápida, mas, talvez não dê certo. Eu acordo às 5:00 e chego em casa às 13:10 e ainda tenho q colaborar em casa e também fazer 1001 trabalhos escolares. Então, se eu demorar muito para atualizar, me perdoem e culpem o Governo! ;)
Pensei em colocar o segundo parágrafo com um diálogo do Jay com a mãe dele, obviamente em inglês, mas aí lembrei q eu sou a única doida do inglês aqui, então nem cogitei escrever.
Enjoy it! ^^


☆ - Capítulo II.5: As Luzes Vistas Numa Escuridão Interminável, parte dois.
" 👀 "


——» ˳°˖* Jay Pov. *˖°˳ «——


Ainda no mesmo dia...


Chegando no carro, mamãe cumprimentava Jungwon, e logo me olhava com grande preocupação.

Fazendo um sinal sútil, para que somente ela conseguisse ver, disse com gestos simples que remetiam à "em casa eu te explico". A mesma balançou a cabeça, concordando em não falarmos sobre isso na frente do menor.

Já saindo da escola, olhei para o banco de trás, onde Jungwon estava sentado; instantaneamente ri alto ao ver o ruivo fingindo naturalidade — que, por ventura, fingia muito mal — enquanto tinha um rosto extremamente corado, encarando o tapete com um sorriso sem graça e apertando suas mãos no couro do banco. Tendo meu riso acompanhado por mamãe, que viu a figura do garoto pelo retrovisor interno do carro.

Assim que Jungwon olhou para mim com um olhar mortal e um sorriso nada amigável, me calei imediatamente e virei-me para frente, vendo minha mãe rir ainda mais da cena.

Parando devido ao pequeno trânsito — inevitável, afinal, era horário de pico —, mamãe decidiu puxar assunto com o garoto, que estava extremamente tímido.

Aí vem bomba. Pensei.

— Jungwon não é? Não precisa ser tão tímido, pequeno. Tenho o presentimento que em pouco tempo nos veremos constantemente. Não é mesmo, Jay? — disse a frase sem ao menos se preocupar, me dando um sorriso largo logo em seguida.

Eu simplesmente congelei ali mesmo, começando a rir de nervoso. Olhei para trás rapidamente, vendo o mais novo ainda mais corado do que antes — se é que isso fosse possível —, estando a ponto de quase ter seu rosto em chamas ali mesmo.

— Hahahahahaha, tudo bem, Senhora Park. 'Tá calor aqui, não? — ria mais que o normal, se arrastando para perto de uma das janelas do carro, abrindo-a em um aparente desespero; a cena mais fofa que eu já pude presenciar.

Quando estamos juntos, parece que o tempo voa, me fazendo esquecer totalmente de meus problemas. Aquilo me acalmava, fazia eu me sentir leve.
Eu o agradeceria eternamente por isso.

~\ °•° /~

Chegando do hospital, fomos direto para casa. Detalhe, Jungwon fez questão de pedir para minha mãe para ficar aqui durante a tarde, me fazendo companhia, caso me sentisse mal novamente.

Me receitaram dois tipos de calmantes: um injetável e outro em formato de pílula. Além de me darem uma declaração para uma tal "terapia" semanal, tomei remédio na veia.

Entramos apressados, pois queria mostrar a casa para Jungwon e ainda tinha de conversar com minha mãe sobre o que houve mais cedo.

Segurando levemente o pulso do menor, o guiava pela casa, mostrando cômodo por cômodo, apesar da casa ser consideravelmente grande. Chegando finalmente em meu quarto, onde entrei e na mesma hora me joguei em minha cama.

Com o ruivo rindo fraco, o mesmo se aproximou lentamente para sentar-se na beirada da cama. Me entregando um sorriso que me fez perder um pouco mais de minha sanidade, que já não estava completa só de saber que nós dois estavamos sozinhos no mesmo quarto.

Me sentei na cama de frente para si, começando a fitá-lo. Em um movimento suave, seguro suas duas mãos, o vendo me olhar confuso.

— Sabe.. Eu quero te agradecer, Jungwon. Te agradecer por ter vindo falar comigo e por ter me ajudado hoje. Você não tem noção do quanto você e seus amigos me ajudaram. Se não fossem vocês naquela hora hoje mais cedo, creio que ninguém veria o meu estado e minha crise acabaria sendo mais pesada, tanto que mesmo com vocês lá, eu quase bati minha cabeça. Muito obrigado mesmo, realmente foi algo muito significativo 'pra mim.

O menor alargou ainda mais seu sorriso, rindo gentilmente, e com uma de suas mãos, apertou levemente minha bochecha de forma rápida. Me fazendo perceber o quanto ele era precioso, me encontrava perdido nas curvas de seu sorriso.

Simplesmente perdi todo o meu filtro nessa hora, aproximando nossos rostos num ritmo lento, assim permitindo que caso o mesmo não quisesse, se afastasse.

Mas, surpreendentemente, mesmo tímido, o ruivo não se afastou, muito pelo contrário; segurou meu rosto, dando fim ao espaço entre nossos lábios.


Continua...
" 👀 "


Tô com um medo gigante agora. Nunca escrevi cenas de beijo. Mas, vamos apenas ignorar isso e ir no embalo! ;)
Creio q esse capítulo saiu beeem curtinho, mas, simplesmente tive vontade de causar, então escrevi ele todo hoje mesmo (descartem o fato disso ter saído às 01:15, o capítulo inteiro foi escrito antes das 00:00). Não coloquei a conversa dele com a mãe pois, quando acontecer, já vou pegar para explicar um pouco melhor sobre "coisas do passado".

Xoxo, melmel. ♡

# ( 🖇️ ) ...

Uso do pronome pessoal 1ª pessoa.

Contém 871 palavras.

O Desabrochar das Flores Durante a Primavera | Jaywon (엔하이픈)Onde histórias criam vida. Descubra agora