Capítulo 3

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Feliz páscoa pra vocês 🐇💜

Eu não tinha certeza se conseguiria escrever o capítulo para este domingo, mas olha só, milagres acontecem. Espero que vocês estejam bem, tendo um bom domingo de descanso com sua família, ou sozinhos comendo um docinho 🍫. Se nenhuma dessas opções está acontecendo, vem mergulhar aqui nesse romance gostosinho que preparei pra você leitor.

Boa leitura!!

°°°
Ato III

Limpar, varrer o quintal, comer e dormir. Minha rotina não poderia ser mais monótona, muito mais tranquila do que qualquer dia normal enquanto morava na cidade. Indo dormir cedo, porque tudo que precisa ser feito eu fiz e consequentemente acordei cedo demais na manhã seguinte. Comecei a preparar o café da manhã, não só para mim, mas para meu padrasto também. Combinamos de comermos juntos pelo menos pela manhã. Terminei de limpar tudo e quando vi eram 6:30 da manhã. A falta do que fazer e o cansaço repentino, de repente, me obrigou a fechar os olhos por um segundo no sofá da sala. Tive muitos pesadelos à noite e não consegui dormir direito por muitas horas, por isso acabei dormindo profundamente sem me dar conta.

— Eloise? — Abri os olhos com dificuldade ao escutar a voz de alguém me chamar. — Por que está dormindo aqui? Tem alguma coisa na sua cama?

Balanço a cabeça em sinal negativo antes de formular uma frase clara.

— Taeyang , já chegou? — Passo as mãos no rosto, tentando despertar completamente — Eu vou lavar…— Bocejo — O rosto primeiro. Pode ir comendo.

— Sabe que não precisa se esforçar, não é? Eu posso comer qualquer coisa no caminho. — Disse.

Levantei e agarrei seu braço para levá-lo até a mesa, que nem me esforcei tanto assim para preparar, porque tudo era muito simples. Na verdade, hoje era simples até demais, os armários estão ficando vazios. Isso me faz lembrar que preciso ir à cidade para repor as coisas que estão faltando.

— E quando vamos comer juntos? Você trabalha até tarde, chega só à noite e está muito cansado. Pode sentar aqui e comer. — Seguro seus ombros o obrigando a sentar.

— Tá bem, tá bem, menina. — Resmunga.

Taeyang se casou com a minha mãe quando eu tinha três anos, até os seis anos, enquanto estive aqui sob os cuidados dela, ele foi como um pai amoroso pra mim. E quando tudo desandou e meu pai biológico me levou daqui para ir morar com ele e sua família nos Estados Unidos, foi de Taeyang que mais senti falta. Há três meses quando cheguei aqui nosso relacionamento ainda era engessado, um pouco difícil de criar uma conexão, mas para isso bastou tempo. Assim que comecei a preparar o café para passarmos mais tempo juntos, tudo mudou.

Lavei o rosto e logo voltei para me juntar a ele, que já estava com o rosto escondido pelo jornal. Apesar de ter uma televisão, ele gostava de sentar e ler sobre o que acontece no mundo ali, naquele pedaço de papel. E eu pensei que essa forma de comunicar notícias estava extinta.

— Parece que acabou a manteiga, os guardanapos e o pão… — Comentou, sem tirar os olhos do jornal.

— O gás também. Preciso ir a cidade fazer algumas compras. — Acrescentei, tomando uma xícara de café quente, e logo em seguida cuspi na pia — Credo, tá muito amargo. Como conseguiu tomar isso?

— Muito açúcar no café é chá, tá bom assim. — Disse, depois de se levantar e ir colocar seu prato e a xícara que usou dentro da pia — Vou deixar o dinheiro em cima da geladeira, compre tudo o que precisar. Obrigado pelo café, tava muito bom.

Nossos dias ensolaradosOnde histórias criam vida. Descubra agora