Capítulo 12

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Olá sugadoras!!! Bom dia, vamos começar o dia assim?

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Ato XII

Desde o dia que Namjoon e eu fomos ao show nossa relação mudou, mesmo que eu não saiba ainda para qual direção estamos indo, tudo é muito cru entre nós, e eu não sei bem como agir com aquilo que ando sentindo, principalmente quando vi Bora agarrada ao pescoço dele, como se fosse sua namorada. Ela tinha um grande sorriso no rosto enquanto conversava com outras pessoas, sem o soltar, parecia uma atitude bem comum, a ponto de Namjoon agir normalmente e aceitar sem problemas. 

Eu me pergunto que tipo de relação eles têm agora. São amigos desde que eram crianças e namoraram durante um período. Eu não queria me sentir tão afetada sobre isso, porque poderia parecer que estou exagerando, mas eu sentia algo dentro de mim fervilhar e não era nada bom. 

Deslocada é como me sentia ali. Todos se conheciam há muito tempo, não tinha como comparar, mas era visível o quão à vontade ficavam com a família Kim, que por sinal era grande. Min-ji e Seokjin trouxeram seus filhos, crianças que pareciam não ter mais do que cinco ou seis anos. Assim que me viu, ela veio em minha direção. 

— Não corram para o outro lado, tem vacas lá, é perigoso. — Disse Min-ji para seus filhos idênticos, seus rostinhos tinham a mistura perfeita dela e do marido. — Venham aqui e digam "oi" para a amiga da mamãe. 

As crianças eram tímidas e apenas acenaram sem jeito para mim. Eu também não sabia muito bem o que fazer, mesmo tendo um irmão mais novo, fomos criados bem distantes um do outro, então meu contato com crianças era um total de zero. 

— Oi, qual é o nome de vocês. — Tentei interagir. 

— Kim Yongjin.

— Kim Youngjae.

Respondeu um de cada vez. Tão fofos. Suas bochechas gordinhas me dava vontade de apertar. 

— Que nomes lindos. O meu é Eloise Byeon, muito prazer em conhecer vocês. — Estendi a mão, mas apenas Yongjin apertou, o outro se escondeu atrás da mãe.

— Legal. Seu nome é diferente, por quê? — Esse era mais curioso também. Olhando bem para ele, vi uma pintinha abaixo do olho esquerdo que diferenciava os irmãos. 

— Ah, foi meu pai e minha mãe que escolheram, meu pai não é coreano, veio dos Estados Unidos e gostava muito desse nome. — Contei. Era uma história genérica, porque nem mesmo eu sabia o motivo. 

— O meu também foi meu pai e do Youngjae foi a mamãe. — Apontou para cada um — Você gosta do seu nome? Tem um amigo na minha escola que não gosta, ele fala que é muito feio. 

— Eu gosto do meu nome, acho muito bonito. — Respondo.

— Eu também acho seu nome bonito. Esse é o tesouro que seu pai e sua mãe te deu e você tem que cuidar. Porque se eles amam você, eles tiveram que pensar no significado antes de escolher. O meu amigo não entende isso. 

Ele fazia gestos com as mãos com indignação por causa do amigo. Min-ji prestava atenção com um grande sorriso bobo. Eu poderia ver o orgulho encher seu peito, admirando a inteligência de seu filho em transmitir aquilo que lhe foi ensinado com tanto carinho.

Nossos dias ensolaradosOnde histórias criam vida. Descubra agora