14. Gatinho Bobo

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Louis Tomlinson




Finalmente sozinhos...


— Hazza? — Chamei alto. — Hazza! Eles já foram, cadê você? — Gritei.


Olhei ao redor do quarto e no banheiro.


Vi a janela aberta e me desesperei.


— Harry, não tem graça! — Choraminguei. — Me desculpe por ter gritado com você. Eu estava jogando e você me distraindo, não foi minha intenção te deixar magoado. Eu só não queria perder a aposta. — Suspirei derrotado. — Gatinho...


— Louis? — Minha mãe entrou no quarto — Com quem está falando? Por que essa gritaria?


— Estou procurando o Hazza. Você viu ele em algum canto da casa?


— Não, pensei que ele estivesse aqui com você.


— Não está. Faz um tempinho que não vejo ele e agora não estou encontrando.


— Olhou em outros cômodos?


— Sim.


— Ele deve estar se escondendo ou tirando um cochilo em algum lugar. Tinha muita gente aqui, pode ter assustado o pobre gato.


— Será que ele ficou magoado por eu ter gritado com ele?


— Magoado? Ele é apenas um gato, filho. — Riu. — Deve ter apenas se assustado. — Deu de ombros.


— A janela estava aberta, acha que ele pode ter...?


— Gatos são danados para isso. — Riu. — Não fique preocupado, deixe a janela aberta que ele vai voltar quando sentir fome. — Assenti atordoado.


— Tudo bem.


— Não se preocupe. — Beijou minha testa e saiu do quarto.


Hazza.

   
 

Deitei na cama e passei as mãos pelos cabelos.


Fiquei alguns minutos olhando para a janela e bufei.


— Isso é ridículo! Eu vou atrás dele! — Resmunguei e calcei os sapatos.


— Louis! Onde está indo? — Minha mãe gritou quando me viu correr em direção a porta.


— Atrás do Harry! — Gritei de volta e fechei a porta de casa.


— Louis! — A ouvi gritar e corri pela calçada.


— Hazza! Hazza! — Vasculhei um dos becos com os olhos.


— Quer me matar do coração? — Minha mãe segurou a barra da minha camisa e me impediu de atravessar a rua. — Já disse para esperar que Harry volte. Ele é um gato esperto, vai saber o caminho de volta. — Me puxou pelo pulso. — Não me importa que já tenha dezessete anos, eu ainda sou sua mãe e fico preocupada. Que ideia é essa de sair gritando que nem um maluco?


— Mas e se ele não voltar?


— Ele vai. Se não for hoje, será amanhã.


Amanhã?


— Acha que ele ficaria tanto tempo assim fora de casa?


— Não faço idéia, apenas espere e pare de se arriscar na rua assim.


Cute Kitten | Larry | Louis TopsOnde histórias criam vida. Descubra agora