there's no time to waste

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"We could get married, have ten kids and teach them how to dream."

James e Oliver haviam combinado de passar o final da tarde juntos, então deixei o meu filho na casa de Blake depois de pegá-lo na escola e parti para o lugar que havia se tornado muito frequentado por mim nos últimos dias: a casa de Travis.

O relógio indicava que já se passava das cinco da tarde quando estacionei em frente à garagem do meu ex namorado, ao lado de seu carro. Desço apenas com a chave e o celular em mãos e aguardo esperando em sua porta após tocar a campainha. Em alguns minutos, ouvi a fechadura eletrônica ser desbloqueada e a porta se abriu, revelando a figura de Travis sem camisa e com um pano de prato jogado em seu ombro direito sorrindo para mim como se já me esperasse.

"Oi, meu amor!" - Ele falou e deu espaço para que eu adentrasse a casa recém comprada. Se apressou para fechar a porta e me puxou para um beijo saudoso, descendo pelo meu pescoço com vários outros beijinhos enquanto minhas mãos repousavam em seu peitoral descoberto. "Morri de saudades suas, sabia?"

"Nos vimos ontem, lindo." - Respondo, rindo. Logo nos separamos e ele me guia até a cozinha.

"Sinto saudades a cada minuto que passamos separados, sou um cara sentimental, você precisa entender isso." - Ele diz enquanto mexe na geladeira.

"Amo o seu sentimentalismo." - Digo deixando um beijo em suas costas e indo em direção ao fogão para verificar as panelas que cozinhavam a nossa futura janta.

"Estou fazendo uma janta para nós, você vai ficar pra comer, né?!" - Ele pergunta enquanto corta alguns tomates ao meu lado na bancada.

"Vou ficar. O que você está fazendo de gostoso?" - Pergunto.

"Purê de batata, frango grelhado, brócolis cozido e uma salada." - Ele responde despejando os tomates ja picados numa vasilha.

"Acho que eu poderia passar a vida inteira feliz tendo você fazendo comida pra mim, sabia?" - Pergunto, me agarrando ao seu braço desocupado. Ele então me envolve pela cintura e me puxa pra mais perto.

"Você tem duas opções: vir jantar aqui todos os dias ou se mudar pra cá de uma vez por todas, o que acha?" - Ele pergunta. Dou risada.

"Aqui é peça um, leve dois. Não se esqueça que comigo vem uma criança de doze anos." - Respondo.

"Se dependesse de mim seríamos doze. Eu, você, o Oliver e mais nove filhos nossos." - Ele diz e desce a mão que estava em minha cintura para a minha bunda e em troca recebe um tapa no braço.

"E você decidiu que agora é uma boa hora para fazermos o primeiro dos nove?" - Pergunto com um sorriso.

"Eu decidi isso no momento em que eu te conheci, só não tivemos porque Deus não quis." - Ele diz com um bico nos lábios, arranco-lhe um sorriso e me sento no banco em volta da ilha da cozinha, ficando agora cara a cara com ele.

"Eu passei todos esses anos me perguntando quando você se tornaria pai, sabia? Era o meu Império Romano, pelo menos uma vez por semana eu ficava apreensiva sobre receber a notícia." - Digo e ele nega com a cabeça.

"Eu sempre quis ser pai, isso é um fato, mas nunca tive pressa. Precisava me estabilizar primeiro e quando as coisas já estavam melhores, não me envolvi com pessoas das quais eu realmente amasse o suficiente pra ter uma criança junto." - Ele responde, me oferecendo uma taça e pegando uma garrafa de vinho na pequena adega que havia ali na cozinha, servindo a nós dois.

"Seu irmão teve filhos, né?!" - Pergunto.

"Sim. Três meninas. Wyatt, Elliotte e Bennett. Elas são os meus amores. Estar aqui também é uma ótima opção porque eu estou muito mais perto delas. Você adoraria a Ky, tenho certeza." - Ele responde.

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