— Então você está me dizendo... Que comeu uma garota aleatória na festa, trouxe ela pra casa, a garota surtou vendo uma das medalhas que você tinha, te chamou de maluca por ter comido ela e desmaiou?
— É. Basicamente isso.
Bow bateu em sua testa com a mão, fechando os olhos em não visualização. Cada vez que Adora contava um pouco da história, ela ficava pior.— Adora, se eu soubesse que você ia se meter numa furada dessas. — Bow negou com a cabeça, antes de continuar. — Eu te prenderia nessa porra de mansão pra sempre. Você nunca mais ia comer ninguém.
— Você não 'tá ajudando, caralho! — Adora disse, de maneira acelerada e nervosa. — O que que eu faço?
— Espera a garota acordar e manda ela ir embora daqui, né!
— Eu não sou assim, Bow. — Adora disse, cruzando os braços. — Eu não consigo ser tão fria.
— Mas vai ter que ser, sua idiota. Vamos lá checar a garota.
Então, Adora levantou-se do sofá de sua sala e guiou seu treinador e melhor amigo até o quarto onde a garota estava desacordada. Quando chegaram lá, viram a morena passar a se mexer.
— Acho que ela tá acordando, Grayskull.
Num passe de mágica, Catra abriu os olhos e checou novamente o quarto. Bufou quando percebeu que ainda estava na casa da desconhecida. Examinou o local por inteiro com os olhos novamente, e os parou em Adora e... Um homem?
— O que esse garoto está fazendo aqui olhando para mim?
— Ei! Eu tenho nome! — Bow disse, como se não fosse óbvio. Catra estava na casa de uma das maiores estrelas da Espanha, e não conhecia nem ela nem o seu treinador? Que piada!
— Foda-se o seu nome!
Catra gritou com o garoto, se levantou da cama e pegou sua bolsa, se dirigindo em direção à porta do quarto de Adora, pronta para sair dali.
— Onde você vai?
Adora questionou, não estava entendendo mais nada.
— Eu vou embora! Não me procure, sua maluca!
E então, Catra saiu do quarto, descendo as escadas como se já soubesse por onde sair. A verdade é que o ódio estava tão evidente em seu corpo que saiu andando pela casa e simplesmente chutando por onde deveria passar, até que um dos caminhos lhe levou até a porta de entrada. Abriu a porta da frente e sentou-se na calçada, ligando para Perfuma. O telefone da amiga de Catra tocou três vezes, até que a mesma atendeu.
— Per, onde você 'tá? — Perguntou com uma certa tristeza em sua voz. — Preciso que você me busque em um lugar.
— Hey, Cat! Estou em casa esperando por você. — A colega de casa de Catra respondeu ao seu chamado. — Me mande a localização, chego em alguns minutos.
[...]
— 'Tá brincando?
— Não, Perfuma! Eu juro por tudo que é mais sagrado, estava escrito "Copa do Mundo Feminina" naquela porra de medalha! — Catra tapou o rosto com as mãos, apoiando os cotovelos em sua perna. — Eu não sei quem era aquela garota, mas fodemos sem camisinha e agora eu sinto que isso vai dar merda em algum momento.
— Pelo menos, se você engravidar, a outra mãe vai ser rica, né. — Perfuma riu do que havia falado, abraçando Catra no sofá, fazendo-a tirar a mão de seu rosto. — Dá pra pedir uma pensão boa.
— Não, cara! — Catra exclamou, chateada. — Eu não vou engravidar. E se engravidar, eu vou abortar. Simples assim.
— 'Tá maluca, Cat? Por que?
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Pregnancy. - Catradora (G!P)
FanfictionOnde uma jogadora de futebol renomada vai para uma balada para descontrair e acaba tendo uma noite de amor com uma estranha aleatória. Ou Onde Catra Weaver Melog, uma formanda de Fotografia acaba bebendo demais e se esquece que acabou na cama de uma...