Balinhas Arco-Íris

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💜 Esse conto se passa no universo canônico. 💜

*Oin crianças. Uns dias atrás eu encontrei esse conto aq perdido no meu bloco de notas e lembrei q eu fui escrevendo contos novos e simplesmente fui esquecendo desse! E, quando fui reler, percebi q ele tem uma vibe mto fofinha e aconchegante e merece ver a luz do dia (e da publicação '-') Então aqui tá ele. Bem mais rápido do q vcs geralmente precisam esperar por capítulos novos <3

Realmente espero q gostem desse bônus. A fic chegou a 2 mil leituras, então vcs com certeza merecem esse agradecimento por serem os seres mais incríveis q existem 🐺🐶❣️

**Recomendo q leiam esse cap ao som de Carousel, da Melanie Martinez
E, não, a letra da música não tem muito a ver com a história do capítulo KKKKK é só q ela não saía da minha cabeça enquanto eu escrevia (por motivos q vcs entenderão bem em breve (doces doces doces)) daí foi a escolhida.

Boa leitura <3

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Escócia, 1975

Hogsmeade estava fria. Em cima dos telhadinhos triangulares das lojas e restaurantes bruxos, a neve branca como lírios brancos e fria como a solidão cobria tudo. Das telhas às chaminés. Transformava cada parte numa paisagem incrivelmente triste e bonita ao mesmo tempo.

Olhos verdes-caramelo inteligentes e astutos como olhos de um gato analisavam aquele cenário de gelo. Os flocos de neve tampando todo o vidro das vitrines que exibiam seus doces cobertos de açúcar, suas garrafas de bebidas alcoólicas, seus perfumes...

Os mesmos olhos serenos como o silêncio da noite observavam o chão coberto de branco tão brilhante que parecia capaz de cegar quem o encarasse por tempo demais; observavam os galhos dos Pinheiros que rodeavam a gélida vila bruxa, pelados até a última folha...

- Pensando no quê, meu Moony? - a voz arrastada de ronronar de gato chegou calma até os ouvidos de Remus, fazendo os finos pelos  do garoto arrepiarem levemente com aquela canção e a corrente de magia que parecia atravessar seu corpo toda vez que o dono daquela voz melodiosa se aproximava dele reverberar por cada pedacinho de si.

Remus Lupin virou-se instantaneamente para o lado, encontrando olhos de um cinza profundo como um rio congelado encarando-o de volta. De repente, o esperto Lupin se viu sem resposta alguma nos lábios cor-de-cereja. Olhou para dentro de si e encontrou somente a vontade de continuar contemplando a visão daquele menino de cílios cumpridos, olhos que pareciam um espelho refletindo o céu muito cinzento acima deles, boca ligeiramente rosada e cabelos... Curtos?

Ah, meu amor, um sorriso bobo demais e apaixonado demais ameaçava brilhar no rosto de Moony toda vez que Padfoot aparecia por perto com seu novo visual.

Não tinha sido por vontade própria. Mas é claro que não! Sirius Black, o garoto que cuidava de seus longos cabelos com o mesmo cuidado que um jardineiro apaixonado cuidava de suas roseiras, jamais aceitaria cortar suas preciosas mechas se a razão não fosse de extrema seriedade e importância. Bem como uma aposta com James Potter sempre era.

Remus não sabia nem mesmo quem sugerira aquela aposta idiota ou o que James teria de fazer caso fosse o Potter de cabelos despenteados e olhos castanhos como biscoitos com gotas de chocolate quem tivesse perdido. Só sabia que a coisa toda começara por causa de futebol. Não, amor, você não entendeu errado. O motivo de sua aposta não fora por causa de Quadribol, mas sim futebol, o esporte trouxa.

Prongs e Padfoot torciam para o mesmo time de Quadribol e, portanto, não descordavam e nem faziam apostas à respeito. Pelo contrário: torciam juntos com tanta empolgação que às vezes pareciam ser uma pessoa só.

Dimensão [Wolfstar]Onde histórias criam vida. Descubra agora