Cap. 68.: Adoção?

102 10 0
                                        

Luísa e Yasmin ficam ali com a pequena até que uma senhora entra no quarto, ela se identifica como Roselie, era a assistente social que cuidaria do caso da bebê.

- Boa noite, sou a Roselie a assistente social.

Ela diz assim que adentra o quarto, Luísa se levanta e cumprimenta a senhora.

- Boa noite, sou a Luísa e essa é minha noiva, Yasmin.

A morena levanta também cumprimentando a senhora.

- Muito prazer.

Yasmin diz sorrindo tímida e a senhora a olha sorrindo.

- Acredito que você foi a jovem que a encontrou, certo?

Ela questiona gentilmente e Yasmin concorda com a cabeça, Roselie chega perto do berço observando Emilly.

- Bom o doutor Adam disse que essa mocinha está bem, seus exames deram normais, ela teve muita sorte de ser encontrada logo.

Ela diz sorrindo para Yasmin.

- Já temos um nome?

Ela questiona olhando para as duas jovens e ambas balançam a cabeça positivamente.

- Emilly.

Luísa diz e a senhora anota em sua prancheta.

- Nome lindo, vocês disseram que são noivas né?

Ela pergunta e ambas balançam sua cabeça positivamente.

- Sim, casamos no meio do ano que vem.

Luísa diz e Rosalie escreve isso também o que faz as duas se olharem estranhando.

- Já pensaram em adotar?

Ela questiona e ambas coram no mesmo instante, ambas já haviam pensado em ter filhos e formarem sua própria família mas os pensamentos ocorreram separadamente e nunca tiveram uma conversa em conjunto sobre o assunto.

- Nunca falamos sobre o assunto.

Yasmin diz sincera, Roselie as olha e sorri.

- Certo, bom se quiserem pensar e conversar sobre o assunto, vocês encontraram ela, salvaram sua vida, a preferência é de vocês.

Ela deixa bem claro a situação pegando tanto Yasmin quanto Luísa de surpresa.

- Mas não estamos na fila de adoção e nem moramos aqui, somos do Brasil.

Luísa questiona e Roselie sorri negando com a cabeça.

- Aqui as coisas são um pouco diferentes, as filas de adoção servem para as pessoas adotarem crianças maiores, que são retiradas de suas famílias biológicas, já no caso de recém nascidos a grande maioria já nasce predestinado a uma família, já que a maioria das genitoras escolhem uma família pro bebê ainda no útero, agora em casos como esses de abandono, as pessoas que encontram o bebê se tiverem interesse nele e em adotarem acabam tendo preferência perante o juiz, claro irão passar por um processo e serão avaliadas pelo juiz mas é algo mais simples.

Luísa e Yasmin se olham incrédulas com aquilo, Luísa volta a olhar para a senhora.

- Podemos pensar?

Ela questiona e Yasmin a olha boquiaberta, a senhora de meia idade sorri para elas concordando com a cabeça.

- Claro que sim, voltamos a nos falar.

Ela diz estendendo seu cartão para Luísa que o pega.

- Agora se quiserem ir descansar, eu posso ficar com ela pra vocês

Com o teu olhar.Onde histórias criam vida. Descubra agora