Epílogo - parte 03

24 2 18
                                    

Unidos pelo amor

Após o trágico fim de Joseph Fox, Dutch e Isabella sentiram que era hora de mudar-se dali. O ambiente estava carregado de lembranças sombrias, eles ansiavam por um recomeço em um lugar onde pudessem deixar o passado para trás e construirem um futuro melhor.

Decididos a recomeçar em outro lugar, o casal optou por se estabelecer ao norte de Annesburg. Escolheram o local por sua tranquilidade e pela promessa de uma nova oportunidade. A paisagem serena e os amplos horizontes ofereciam um cenário propício para a família, longe das preocupações do passado.

— Ainda acho que estou vivendo um sonho, apesar do que passamos. — Isabella disse, entrelaçando o braço no de Dutch que conduzia a carroça.

— Eu também, espero que esse novo recomeço agora nos traga paz. — Dutch sorriu.

Enquanto a carroça avançava pela estrada poeirenta, o casal compartilhava olhares cúmplices, antecipando o novo capítulo de suas vidas que estavam prestes a começar. Ao lado deles, Aurora observava atentamente o caminho, empolgada com a ideia de explorar um lugar desconhecido.

— Papai, onde estamos indo? — perguntou Aurora, curiosa.

Dutch sorriu gentilmente para a filha e respondeu:

— Estamos indo para nossa nova casa, querida. É um lugar especial, onde vamos construir novas lembranças juntos.

Isabella assentiu, concordando com as palavras dele. Ela acariciou o ombro da filha, transmitindo-lhe um conforto silencioso. A família estava novamente unida, pronta para viverem dias melhores e as alegrias no novo lar.

Ao chegarem à cabana, Dutch encostou a carroça para descarregar algumas coisas. Enquanto se ocupava do lado de fora, Isabella e Aurora entraram na casa, maravilhadas com o que viam.

Os raios do sol atravessavam as janelas, iluminando suavemente o interior acolhedor do lar. Móveis rústicos de madeira preenchiam o espaço, combinando perfeitamente com a atmosfera tranquila e aconchegante. O cheiro de pinheiro e terra fresca permeava o ar, convidando-as a explorar cada canto.

Aurora correu para admirar os detalhes, seus olhos brilhavam de empolgação. Isabella sorriu ao observar a filha, sentindo-se feliz pelo recomeço que estavam vivendo.

— É aqui que vamos morar. — Dutch falou, descarregando o pesado baú de armas.

— Eu adorei! O lugar é lindo e tão calmo. — Isabella disse, deslumbrada.

Aurora examinava cada detalhe com fascínio, tocando nas paredes de madeira e admirando as pequenas nuances que tornavam o lugar tão especial. De repente, ela parou e olhou para Dutch com um brilho nos olhos.

— Papai, você pode construir um balanço para mim lá fora? Assim, posso brincar enquanto você trabalha.

O pedido da menina tirou uma gargalhada de Dutch, aquecendo seu coração com a pureza da criança. Ele olhou para Isabella, compartilhando um olhar cúmplice que expressava alegria em fazer daquele lugar um verdadeiro lar.

— Mas é claro, posso construir o que você quiser.

Isabella riu suavemente, encantada com a interação entre pai e filha.

— Parece que de pistoleiro, você virou o projetista da família. Estou ansiosa para ver como ficará o balanço.

Aurora sorriu amplamente, feliz com a promessa de diversão ao ar livre.

A maldição de Van Der LindeOnde histórias criam vida. Descubra agora