Cap.23

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POV Carolyna Borges

Alguns dias se passaram desde a praia.
Priscila e eu estávamos bem mais próximas.

Acabou que depois daquele dia na praia eu descobri que Priscila estava mesmo me provocando quando subiu nas minhas costas. Ela estava me provocando de um jeito erótico.

Claro que não deixei barato, e foi assim que começamos um joguinho de sedução.
Eu sabia que não passava de um jogo, que não existia absolutamente nada entre nós duas, quero dizer, Priscila sempre fez parecer isso.

Priscila sabia ser uma puta maldita provocadorazinha, e a maioria das vezes eu caia na dela, mas fora isso, ela era uma ótima amiga. Mesmo quando a tensão sexual entre a gente era visivel, nunca deixávamos isso atrapalhar a amizade.

Desde a última vez, Simon não tinha mais comunicado nenhuma corrida, o que era completamente estranho já que ele nunca passava de uma semana. Resolvi ligar pra ele pra saber o que estava acontecendo e ele disse que estava ocupado com algo do meu interesse. Isso me deixou curiosa mas ele não contou absolutamente nada, o que era frustrante.

Faltava pouco para as férias. Nem havia sentindo o tempo passar, mas passou.
Malu, Clara, e Dani queriam fazer uma festa de encerramento das aulas. "A" festa, com muita bebida, música e claro comida também, a pedido de Priscila, que estava animada pra festa. Estávamos no quarto de Vanessa, na casa dos Caliari's, planejando tudo sobre a festa.

- Vamos chamar a escola toda, claro. - Clara disse sentada na cama de Vanessa com uma prancheta na mão, igual a de Malu e Dani. Não disse? Elas realmente se animaram com isso.

- Tem que ser a escola inteira? Tem umas putas, amigas da Carolyna, que não quero que vá. - Pri disse emburrada, me fazendo soltar uma risada.

Ela estava muito brava comigo desde ontem porque eu havia esquecido de me encontrar com ela depois de ter dormido na casa de Mary, uma loira da aula de literatura. Era sempre assim agora, eu ficava com uma garota e Pri fechava a cara. Eu não sabia se era um ciúme de amiga ou tinha algo a mais.

Eu nunca tive um sinal concreto de que ela fosse afim de mim, apesar das nossas provocações e de todos falarem que sim, mas eu sabia que pelo menos da minha parte, eu obviamente sentia alguma coisa por ela. Mas no momento, era como se fossemos melhores amigas.

Pri era quase como Melanie, divertida e sensual, mas eu não via Pri como uma irmã do mesmo jeito que via Mel, e mesmo com todas nossas provocações, nós nunca avançamos nada, nem um beijo e nem nada, isso era frustrante pra mim, mas pra ela era só um jogo.

Claro que não ia ficar esperando, sei lá, Priscila criar algum sentimento além de amizade por mim. Eu continuava saindo e dormindo com as garotas que eu sempre dormia, isso não era um problema.

- A Carol pode ir pegar. - Malu me indicou.

Eu não tinha nem ouvido, mas concordei.
Elas estavam separando as funções da festa

- Eu vou com ela. - Vanessa se prontificou.
Agradeci mentalmente. - E como vamos fazer para os nossos pais saírem de casa? - Vanessa perguntou.

- Kau tem um plano. Não se preocupa, coisa linda. - Clara disse num tom galante, me fazendo revirar os olhos.

Clara tinha decidido que iria tentar conquistar Vanessa, mesmo Vanessa tendo namorado. Ela era claramente apaixonada por Vanessa, e Vanessa sabia disso. No fundo ela também gostava de Clara, mas não largava o namorado filho de pastor.

- Certo, então cada um já sabe suas funções. Daqui alguns dias teremos a melhor festa de fim de aulas do mundo. -
Malu disse animada.

(...)

- Carol! Você nem esta assistindo o filme. -
Pri disse irritada.

Estávamos no meu quarto, como sempre fazíamos depois da raiva de Priscila por mim passar, assistindo um filme que ela havia escolhido e que eu não estava nem um pouco afim de ver.

- Desculpa Prica. Estou com sono. - confessei.

- Isso é culpa sua. Ninguém mandou ter dormido na casa daquela vadia. - ela me acusou sentando na cama.

- Ah não Prica! Para de brigar comigo. - exclamei manhosa agarrando sua cintura.
- Deita aqui comigo. - disse puxando ela pelas pernas.

Ela nem protestou e se deitou do meu lado, me deixando ficar agarrada na sua cintura com a cabeça apoiada na sua barriga.

- Você não presta, Borges.

- Eu sei.

Comecei a dar pequenas mordidinhas em sua barriga e ouvi elas soltar um suspiro satisfeito e se acomodar na cama.

Resolvi arriscar ainda mais e subi um pouco sua blusa distribuindo mordidas por toda região. Priscila enterrou a mão no meu cabelo, me incentivando a continuar.

Ela estava ofegante.

Nesses poucos dias, eu ja tinha provocado Priscila o suficiente pra saber quando ela estava ou não excitada.

Abandonei a região de sua barriga e subi para o pescoço, onde deixei um belo chupão, enquanto minhas mãos percorriam toda sua barriga descoberta.

Vi Priscila tentando levantar minha blusa e foi aí que eu senti que era hora de parar.

Street Racer-CapriOnde histórias criam vida. Descubra agora