capítulo 2

126 8 3
                                    

Rio on.

Aquele homem me encarou e me estendeu a mão, mais sai correndo e ele foi atrás de mim.

Eu corri com se não tivesse amanhã, até eu bater em uma arvore e ficar meio tonto eu olhei pra trás e vi aquele o homem quase chegando perto.

Corri e bati nuns galhos que rasgaram minha roupa todo, corri até a ponte da entrada pra cidade.

Olhei pra trás e não vi mas ele lá, comecei a ficar aliviado até eu me virar e ver ele na minha frente e não dava pra escapar agora por que ele estava muito perto, todos os corvos que estavam nas árvores começaram a nós rodiar.

-pode beijar o noivo- o homem falou chegando muito perto do meu rosto e me beijou.

Depois disso vi tudo escuro.

Fique apagado por pouco tempo, será que era um sonho daqui a pouco eu acordo né.

Comecei a ouvir vozes em volta de mim, abri os olhos aos pouco e vi vultos em minha volta.

-o que aconteceu com ele?.

-ele deve ter desmaiado, você está bem querido- olhei direito e era aquele homem que me perseguia pela floresta, ele pegou na minha nuca pra me levantar.

-o que tá acontecendo- falei.

-minha nossa acho que temos um vivo entre nós- um esqueleto aleatório falou.

-uuh será que ele tem algum irmão morto- uma mulher com um lenço azul na cabeça, e metade de seu corpo só esqueleto falou.

Me levantei no susto que bati a cabeça numa bancada de bar, olhei a minha volta e vi um monte de esqueleto jogando, bebendo, dançando, tinha umas pessoas com pouca carne no corpo mais dava pra ver os ossos.

-UM BRINDE- um homem levantou seu corpo de bebida no ar e brindou com outro copo- AOS RECÉM CASADOS.

-recém casados? -falei surpreso.

-aah na floresta você pronunciou o votos tão perfeitamente e pediu minha mão- o homem falou enquanto levantava a mão pra mostrar a aliança no seu dedo.

-é um sonhos.. -ele levantou o dedo denovo-...não é não, ACORDA, ACORDA

-iiiihh tá se torturado assim porque meu cabra, senta ai e bebe uma com nós- escutei a você que possivelmente poderia ser do barman quando olhei eu vi só a cabeça dele no balcão e o corpo trabalhando limpando os copos- oi eu sou o Ceará eu posso ajudá-los com o banquete do casamento.

-nossa banquete de casamento me deu água  na boca- um menino com roupas e pele verde falou.

-fica quieto Tocantins- o homem do meu lado falou empurrando o menino- não liga não, larvas né haha.

Eu acabei indo pra trás por susto, todo mundo começou a me olhar, então peguei uma espada que estava ali do lado só que tinha alguém nele, uma homem com as costelas pra fora prendendo a espada.

-eu, eu tenho...um anão..e não tenho medo de usa-lo, que quero umas perguntas agora- falei nervoso.

-você não quis dizer respostas- o homem que estava na espada falou.

-obrigado, eu quero respostas, onde eu estou quem são vocês- falei olhando pra todos.

-bem essa é uma longa história- o homem que diz ser meu noivo falou.

-e que história- um outro homem aparece nas luzes dos holofotes, com metade do corpo esqueleto e um olho faltando e usava um chapéu pra cobrir o olho faltando- uma história cheia de romance, paixão e assassinato a sangue frio.

SÃO PAULO (O NOIVO CADÁVER) Onde histórias criam vida. Descubra agora