capitulo 4

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Rio on.

O tal do são Paulo estava me levando até uma torre, subimos nos degraus da escada e entremos dentro da torre.

Lá dentro tinhas inúmeras pilhas de livros empoeirados.

-brasil- o são Paulo o chamou.

Tava tudo um silêncio até ouvi uma pilha de livros caindo e corvos voando por toda parte por susto do baralho.

Até tudo ficar um silêncio de novo mais aparece mais uma pessoa no local, era um homem que parecia que não tinha morrido a pouco tempo mais sua carne ainda estava inteira.

-ahh você está ai, oi brasil- são Paulo abriu um pequeno sorriso quando viu ele.

-oi são Paulo- o Brasil abriu um sorriso também até ele me olhar- quem é esse vivo aí- falou apontado o dedo na minha direção.

-ele é meu marido- são Paulo chegou perto de mim e abraço meu braço.

-marido? Quem diria um morto casado com um vivo, não se vê isso todo dia- Brasil falou dando uma risada.

-viemos te pedir um favor- falou são Paulo.

-pode pedir.

-queremos ir lá pra cima- são Paulo apontou pra cima.

-lá pra cima- Brasil fez uma cara de surpreso.

-sim nós queremos ir muito pra lá- são Paulo falou animado.

-mais pra que ir lá pra cima se as pessoas estão morrendo e vindo aqui pra baixo- Brasil falou.

-por favor isso é importante pra mim...- falei olhei pro são Paulo que me olhou com um sorriso-...é...pra nós.

-hhhm....ta bom já que estão insistindo, deixa eu só ver aqui- Brasil falou indo pra uma estante de livros.

Ele jogava os livros no já que era o errado, até ele pegar um livro de capa vermelha.

-é esse aqui- Brasil desceu da estante- um feitiço para transportar morto ao mundo dos vivos.

Brasil agarrou um corvo distraído ali perto dele e o apertou até sair um ovo.

-ótimo agora se quiserem voltar é só dizerem amarelinha- Brasil falou.

-amarelinha?-são Paulo falou confuso.

-estão prontos- Brasil quebrou o ovo e saiu uma fumaça amarela dentro dele.

Abri os olhos e vi a luz da lua batendo em nós, minha nossa eu sai daquele lugar finalmente.

Olhei pro lado e vi o são Paulo olhando pro céu.

-eu fiquei tanto tempo debaixo da terra que tinha até esquecido de como é linda a luz da lua- são Paulo deu um suspiro.

-sério- falei surpreso.

-sério- são Paulo me olhou com um sorriso- então vamos ver seus pais.

-aah sobre isso são Paulo- falei nervoso- eu tenho que buscar meus pai pra traze-los até você, se não eles vão ficar assustados, que tal você sentar aqui- peguei nos ombros dele e o coloquei sentado num tronco de árvore caido ali no chão.

-está bem- falou me olhando animado.

-otimo fica ai- falei saindo devagar até quando ele não me viu mais e saiu correndo.

Fujo o mais rápido possível, até chegar na vila quando chego vou direto a casa da espírito santo.

Ao passar pela janela que dava a sala escuto umas vozes.

SÃO PAULO (O NOIVO CADÁVER) Onde histórias criam vida. Descubra agora