São Paulo on.
-rio querido, cadê você- falei olhando pros lados pra ver se achava ele.
-se eu der minha opinião, eu acho que seu namorado tá meio nervoso são paulo- o Tocantins falou atrás de mim.
-dá pra não encher, e aliás ele não é meu namorado é meu marido- mostrei a aliança com um meio sorriso- rioooo.
-se quiser fico de olho nele pra você- nem percebi que o Tocantins pulou no meu ombro que fez meu olho cai do rosto.
-ta bom, mais grita se ver ele, mais sai do meu ombro- ele pulou do meu ombro e eu coloquei meu olho de volta.
São Paulo off
Rio on.
Eu estava atrás de uma estatua bem grande pra ver se pensava em como saiu daqui, onde estou, quero ir embora agora.
-SAMPA ACHEI ELE, TEU MARIDO FUJÃO- aquele menino verde de antes apareceu no meu lado, não vi ele, eu quero meter a mão na cara desse moleque x9.
Na hora que ele gritou eu sai correndo dali.
-RIOO- aquele homem começou a me perseguir.
Passei por uma rua que tinha uns caixões jogados, quando ouvi a voz dele denovo me deitei em uns dos caixões e me fingi de morto.
-rio- senti ele passando na minha frente.
Tava começando a ficar aliviado, até sentir quatro mãos nos meus braços eu não tava sozinho no caixão.
-você pelo menos tem que agradecer que é casado, eu no caso sou viúvo- olhei pra trás e vi um cara moreno de quatro braços coberto de teias.
Pelo susto empurrei ele pro lado e sai correndo.
-olha mais que grosseria, O SÃO PAULO ELE FOI POR ALIII- ele gritou no direção do homem, que não hora que ouviu o grito virou na hora pra me ver.
-obrigado Paraná- ele passou pelo homem meio aranha e voltou a me seguir.
Corri como se não tivesse amanhã, mais parece que eu tava andando em círculos, toda rua que eu virava eu via ele.
Até eu entrar numa rua sem saida que terminava num muro de pedras, ouvi a voz dele chegando mais perto minha unica opção era escalar aquele grande muro.
Senti que tava chegando no topo, e peguei numa perna olhei pra cima e o vi lá.
-deveria ter usado a escada tonto- ele pegou meu braço e me puxou pra cima.
Na hora que ele me puxou dava pra ver toda essa cidade daqui de cima, era um lugar lindo e assustador ao mesmo tempo.
-a vista não é maravilhosa, as vezes ela me deixa sem fôlego- ele olhou pra cidade e se virou pra sentar num banco ali perto- bom deixaria se eu pudesse respirar né- ele deu uma mini risada- as vezes eu acho isso tão romantico- ele olhou pra mim e bateu a mão no banco indicando pra eu sentar no seu lado.
Sentei perto dele e nos começamos a nós encarar.
-olha eu sei que não é facil pra você, eu também sinto muito pelo o que aconteceu com você eu queria muito ajudar, mais eu não posso, eu só quero minha casa.
-mais essa é sua casa querido- falou apontado pro centro da cidade.
-mais nem ao menos sei seu nome?
-"sussurro" olha Tocantins, isso é um belo jeito de começar um casamento- o tal do Paraná falou olhando do outro lado da parede.
-"sussurro" se isso é belo não quero nem saber o que é o horrivel- o tal do Tocantins falou também.
-"sussurro" dá pros dois calarem a boca- o são Paulo falou virando a cabeça com raiva, olhando pros dois com um olhar de amedrontar- eu me chamo são Paulo mais se quiser pode me chamar de sampa pra encurtar.
Ele chegou um pouco perto de mim e eu me afastei.
-são Paulo que nome bonito- falei virando a cara pro lado nervoso- olha são Paulo sobre esse negócio de casar eu não posso casar com você.
-porque não, foi você que me pediu em casamento- falou me olhando preocupado- aliás eu tenho uma surpresa pra você- ele pegou uma caixa de baixo do banco- é presente de casamento.
Peguei a caixa e antes de abrir eu balancei pra ver se não ti ha algo estranho nela, o barulho parecia que tinha algo quebrado.
Abri e vi um monte de ossos eu me assustei e peguei uns dos ossos pra ver se é parecido com algo que tinha visto antes.
-ahh o-obrigado.
Ai eu senti todos os ossos dançarem dentro da caixa, e sairam de lá pra se montarem, e a figura que formou foi um cachorro segurando uma coleira.
Peguei a coleira da boca dele e começei a analisar, aquela coleira era familiar, olhei pro cachorro pra ver se lembrava.
-mengão- falei pro cachorro e ele latiu- Mengão- o cachorro comecou a pular de alegria e ele pulou em mim- ooh meu cachorro Mengão, cadê o bom garoto, cadê o bom garoto- fiquei fazendo carinho na cabeça dele.
Ele desceu no chão pra brincar.
-senta- ele sentou- deita- ele deitou- rola- ele rolou- agora se finja de morto- ai ele parou de fazer os truques, e eu percebi o que tinha falado- ooh desculpa você já está morto.
-kkkk ooh que gracinha- o Mengão pulou no colo do sampa pra lamber sua cara.
-gostava quando ele tinha pelo- falei.
-ele é lindo assim.
-minha mae não gostava quando ele ficava encima de mim, na verdade ela não gostava de nada- falei olhando pro chão.
-acha que ela poderia ter gostado de mim- ele olhou pra mim com um pequeno sorriso.
-kk você tem sorte de não poder conhecer ela- falei.
Nessa hora deu um estalo na minha cabeça.
-na verdade já que somos casados...você poderia conhece-la e meu pai também- falei levantando do banco animado.
-nossa que boa ideia, onde estão enterrados - falou abrindo um sorriso.
-é....é que eles....não estão aqui- falei cabisbaixo.
-e onde eles estão- ele olhou meu rosto e se tocou- ah ainda estão vivos.
-que pena não ter como agente ver eles- falei virando a cara num drama.
-não, não querido tem um jeito sim da gente ver eles- falou.
-como?
-o Brasil deve saber.
~~continua~~
Tchau gente até o próximo capítulo👋
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SÃO PAULO (O NOIVO CADÁVER)
Fanfictionrio de janeiro teria que se casar com uma mulher pra salvar a familia dela da pobreza, de acordo com o plano. só que pela sua falha dos votos de casamento ele não estaria pronto pra se casar até aprender. ao sair correndo da igreja foi pra uma flo...