capítulo 1

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Rio on

Estava um dia nublado e caindo umas gotas de chuva de pouquinho, estava no meu quarto olhando da janela tudo que estava acontecendo na cidade.

Nada demais como sempre, a mesma coisa que acontece todos os dias, o dono da loja de relógios varrendo a calçada mesmo não estando suja, os mesmos homens que parecem irmãos se cumprimentando pela milésima vez só hoje.

Os donos de peixe cortando as cabeças do seus novos peixes recém chegado, todo dias eles fazem isso esse cheiro de peixe me deixa enjoado a cada dia.

Uma coisa me chamou a atenção foi um novo homem na cidade eu nunca vi ele por aqui.

Mais não percebi muito até minha atenção ir pra porta de casa, lá estava minha mãe e pai se preparando pra sair.

Aliás eu tenho que me arrumar, daqui a pouco vou conhecer minha futura noiva, bom eu nunca a vi mais pelo menos tenho que tá apresentável, minha mãe iria encher  meu saco se eu não tivesse pronto.

Eu tô me casando quase forçado, uns dos motivos pelo qual eu estou me casando forçado é pra ajudar os meus futuros sogros que estão falidos.

E como um bom motivo tiveram que obrigar eu e a filha deles a se casar.

-ONDE ESTÁ O RIO, VAMOS NOS ATRÁSAR- escutei minha mãe gritando lá de baixo com raiva.

Opa tenho que ir tá de acordo com o plano.

Sai correndo do quarto deci pela escadas quase caindo e sai e entrei na carruagem pra ir pra casa dos meus futuros sogro.

-finalmente menino, pensei que tinha que esperar mais, estamos quase atrasados- minha mãe falou me olhando com raiva.

-ta bom eu estou aqui tá- falei virando a cara.

-só queríamos falar com você filho antes de tudo- meu pai falou.

-o que?

-você pescou uma bela mulher dessa vez filho.

-agora o que precisa é puxar o anzol- minha mãe cortou meu pai.

-eu já estou puxando mãe, mais essa mulher não deveria se casar com alguem mais apropriado- falei

-a para de bobeira, eu sei que eu merecia mais dessa vida do que uma comerciante de peixes- minha mãe falou enquanto olhava pra janela pra arrumar o cabelo.

-mais eu nem nunca falei com ela- falei.

-pelo menos nós fizemos isso a seu favor- minha mãe falou me olhando sério, até ouvimos o nosso motorista tossindo- MEIRU PARE COM ESSA MERDA DE TOSSE.

O resto do caminho fiquei olhando pra janela enquanto minha mãe e pai ficavam falando um monte de coisas pra mim só que ignorei.

Até chegarmos num casa bem grande, sai da carruagem junto com meus pais, fomos subir as escadas, mais na metade do caminho minha mãe parou e foi arrumar minhas roupas e cabelo.

-olha isso meu filho, isso é jeito de um rapaz tão bonito como você ficar, olha só você olha sua postura.. - minha mãe ia me dá uma bronca mais a porta se abriu e ela ficou quieta.

-senhores santos conheçam o senhor e senhora janeiros- o mordomo falou apontado pra nós.

-olha querido que casa linda- minha mãe falo cutucando meu pai.

-uh não é tão grande como nossa casa, mais dá pro gasto- meu pai falou mais levou uma cotovelada na costela.

-calado- disse minha mãe.

SÃO PAULO (O NOIVO CADÁVER) Onde histórias criam vida. Descubra agora