Rio on.
Eu estava seguindo o meu cachorrinho esqueleto que acabou me puxando, pro bar onde acordei.
Na porta dava pra ouvir um som de piano, bem lindo de se ouvir, eu entrei e lá dentro eu vi o são Paulo, sentado no piano tocando aquela maravilhosa musica.
Se me lembro essa musica é minha favorita de se tocar, como ele sabe tocar ela.
Cheguei perto dele e me sentei no largo banco, ele nem virou a cara pra me ver, ele estava muito magoado comigo depois que eu gritei com ele.
-oi, eu vim aqui pedir desculpas, pelo que fiz- falei e ele nem virou a cara- eu sei que fui um completo idiota, mais é que foi na hora da raiva e no desespero eu não sei o que dizer na verdade eu só sei que agora eu estou percebendo que você fez tudo isso pra mim por você me ama, e que sabe eu acabei sentindo o mesmo por pouco tempo- ele virou a cara pro outro lado com uma cara de bravo mais continuou tocando o piano- você toca muito bem.
Pra amenizar um pouco o clima, toquei o piano também, o são Paulo parou de tocar mais continuou virado com uma cara de bravo.
Toquei mesmo sabendo que ele não ia me dar bola, até escutar um som a mais na musica.
Olhei pro lado e vi o são Paulo voltando a tocar só que ele ainda não olhava pra mim.
A musica começou a ficar mais animada, quando tava prestes a terminar a mão do são Paulo saiu do braço e começou a tocar sozinha e foi até o meu ombro tocando animada.
-haha me desculpe me empolguei- são Paulo deu uma risada gostosa e pegou a sua mão e a colocou de volta no braço.
-eu gosto da sua empolgação- falei abrindo um sorriso.
Nós dois ficamos nos olhando, eu não sei mais agora percebi mais ainda o são Paulo é um homem muito bonito pra quem está morto.
Antes de falamos alguma coisa, escutamos as portas do bar sendo abertas com esqueletos bem animados.
-RECEM CHEGADO- todo mundo falou animado.
-vamos pessoal temos que preparar tudo antes do novo chegado aparecer, minha nossa que bebida será que ele vai quer- o Ceará falou mostrando duas garrafas pro Pernambuco que levantou os ombros num tom de "não sei".
-o novo recém chegado passando- Bahia falou empurrando todos que estavam na frente do recém chegado- meu nome é Bahia, senhora Bahia se você for mais educado.
Olhei direito pro recém chegado e ele me parece familiar.
-meiru, MEIRU- falei chegando perto e quando ele virou e seu rosto estava morto.
-a rio é você- falou dando um sorriso.
-o que aconteceu com você, porque está aqui embaixo- falei preocupado.
-bom os seus pais estavam tem procurando ai nessas buscas, eu acabei tendo um infarto e cai da carroça, mesmo que eu sobrevivesse a carroça já teria passado em cima de mim- meiru falou.
-entendi...eu sinto muito- falei coçando a nuca.
-tudo bem meu rapaz, aliás estou ótimo- meiru deu um suspiro de alívio, e depois o Ceará passou uma bebida pra ele pelo balcão.
-como estão todos- falei preocupado.
-bom seus pais estão por ai andando, e pelo que sei a senhorita espírito santo vai se casar com outro- meiru falou tomando um gole da bebida.
-com outro, com quem?- falei surpreso, e senti o são Paulo chegando atrás de mim.
-um novo morador da cidade, ele chegou hoje pelo que sei, eu acho que não queriam desperdiçar o bolo- meiru virou as costas e saiu pra conhecer o lugar.
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SÃO PAULO (O NOIVO CADÁVER)
Fanfictionrio de janeiro teria que se casar com uma mulher pra salvar a familia dela da pobreza, de acordo com o plano. só que pela sua falha dos votos de casamento ele não estaria pronto pra se casar até aprender. ao sair correndo da igreja foi pra uma flo...