São Paulo on.
Eu deci da torre com um aperto no peito, mesmo estando morto eu ainda sinto meu peito doendo.
Fui pro meu quarto que fica embaixo da torre e Fechei a porta.
Peguei o véu da minha cabeça e o taquei longo, olhei pro buquê na minha mão e sentei na cama.
-as rosas são amor eterno- arranquei uma flor do buquê e joguei- os lírios a doçura do amor- arranquei mais uma- e a chuva de prata- até jogar o buquê longe, começei a fungar pelo choro.
-porque tá tão triste- ouvi uma voz atrás de mim e era o Paraná saindo de dentro do caixão- a ultima vez que te vi assim foi quando você morreu- falou tirando um pouco de teia da cara.
-eu estou triste porque acho que ele tem razão, somos diferentes demais- falei abaixando a cabeça pra olhar pro chão.
-eu acho que ele precisa liberar a cabeça- ouvi outras voz e era o Tocantins que tava atrás da cama- eu consigo fazer isso.
Olhei pros dois pensando porque eles estão no meu quarto.
-eu acho que ele deve ficar com ela,"a senhorita vivinha"- falei sarcástico e bravo- com suas bochechas rosas, e o coração pulsando sem parar.
-pessoas assim você encontra facil, você tem muito mais do que elas, você tem...aah você tem- Paraná falou olhando pro Tocantins pra ver se ele pensava em alguma coisa.
-você tem...uma personalidade maravilhoso são Paulo- Tocantins terminou a frase do Paraná.
-isso mesmo você é maravilhoso sampa, ele que tá perdendo um sorriso como o seu- Paraná falou tentando amenizar a situação.
-o que ele tá perdendo, ele tá ganhando uma menina que tem os pulmões funcionando- olhei pra ele com mais tristezas nos olhos.
-aah o que um par de pulmões pode fazer, aposto que ela nem toca piano como você- Tocantins falou.
-aposto também que ela nem dança e nem canta- o Paraná falou abrindo um mini sorriso.
-o que ela pode fazer de interessante pra agradar ele- falou o Tocantins.
-ela pode dar filhos pra ele- falei.
-aff, filhos você também pode dar, é só adotarem, e aposto que ela nem vai dar prazer que nem você pode dar- o Paraná falou com um sorriso de malandro no rosto.
-acho que ele nem sonha em ter algo comigo, eu só sou puro osso- falei colocando a mão na minha barriga- se ele me ver sem roupa vai se assustar, da pra ver meus órgãos mortos dentro de mim.
Foi deitar na minha cama e comecei a chorar de novo, o Paraná e o Tocantins se olharam e deram um suspiro de derrota e de tristeza e sairam do quarto.
Fiquei ali sozinho de novo, como sempre fiquei des que morri, talvez eu tenha nascido pra ficar sozinho por toda eternidade.
São Paulo off.
Espírito santo on.
-eu tô te falando mãe, o rio está casado com um homem morto ele veio aqui e eu vi tudo- falei muito nervosa.
-espera ele esteve aqui no seu quarto- minha mãe falou surpresa.
-sim mãe- falei.
-isso é um escândalo- minha mãe falou brava.
-mãe temos que ajudar ele- falei nervosa.
-ai minha querida quer que eu faça um chá pra você, está tremendo eu trago um coberto também- minha acompanhante falou segurando minha mão.
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SÃO PAULO (O NOIVO CADÁVER)
Fanficrio de janeiro teria que se casar com uma mulher pra salvar a familia dela da pobreza, de acordo com o plano. só que pela sua falha dos votos de casamento ele não estaria pronto pra se casar até aprender. ao sair correndo da igreja foi pra uma flo...