twenty-one

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Era sexta-feira, havia se passado uma semana desde que Harry e Louis haviam se entendido. Os meses haviam se passado e o fim do semestre se aproximava, com ele chegava o mês de outubro. Como era tão comum de se ver nessa época do ano, as festas de halloween começavam, juntamente com as decorações sinistras.

O campeonato da interclasse havia chegado ao fim e agora o assunto do momento era o tão esperado baile de formatura. O terceiro ano estavam surtando com essa formatura.

Harry sempre se considerou um aluno exemplar, mas cá estava ele matando uma aula de matemática no estacionamento do colégio no carro de Louis.

Suas costas estavam pressionadas no estofado macio do banco de trás do carro, suas respirações estavam ofegantes, estava quente ali dentro. Não era a primeira vez que escapavam durante os intervalos, mas nunca haviam de fato matado aula juntos para isso.

Você pode estar se perguntando se eles chegaram a transar em algum momento, e a resposta é não. Louis nunca chegava a isso, e Harry tinha certeza que ele tinha medo de machucar Harry. Ele jurava que tentava, mas Louis era impossível.

Suas línguas deslizavam em sincronia, as mãos de Harry deslizavam curiosamente por dentro da sua camiseta, sentindo o calor satisfatório da sua pele.

Louis estava por cima de Harry, suas mãos apertavam a cintura do outro, que soltou um gemido baixo com o aperto satisfatório. Harry sentia que estava ficando excitado, Louis estava o provocando, e ele teria de ir até o fim. Estava ficando insuportável o tesão que sentia por Louis.

Louis desceu os beijos para o maxilar de Harry, depois para o pescoço, fazendo uma trilha de beijos molhados pelo caminho.

— Louis... — Harry gemeu manhoso.

É claro que Louis sentia um medo terrível de machucar seu Harry, mas obviamente também sentia uma vontade imensa de poder tocá-lo, o sentir, tê-lo por completo. Ouvir Harry gemer seu nome só aumentava sua vontade quase que incontrolável.

Harry então virou os dois, ficando por cima. Colocou uma perna de cada lado do corpo de Louis e deixou uma trilha de beijos molhados em seu pescoço, em sua clavícula. Sentiu Louis ficar levemente tenso quando a mão de Harry deslizou até o seu membro, que para a satisfação do cacheado, estava duro.

Harry apertou o membro duro do outro, sorriu ao ouvir Louis gemer seu nome. Com um pouco de pressa pela falta de tempo que teria, abriu o zíper da causa do outro rapidamente.

— Temos aproximadamente dez minutos antes de a próxima aula começar. — Harry disse após olhar a hora no relógio do carro.

Abaixou a calça de Louis, vendo o outro o observando entretido, com algo que reconhecia bem em seu olhar. Luxúria.

— Seja rápido então, meu amor. — a voz de Louis era rouca.

Com esse incentivo, Harry olhou para a boxer molhada e lambeu os lábios. Se aproximou e tocou sua língua suavemente sobre a boxer, ouvindo Louis apertar o estofado do banco do automóvel entre seus dedos. Harry ficou preocupado com o estado do carro, a final, se Louis se descontrolasse, ele poderia literalmente rasgar o banco com um leve aperto.

Se lembrando do pouco tempo de tinha, Harry deixou sua ansiedade de lado e finalmente puxou a boxer de Louis de uma só vez. O pau de Louis era grande, grosso, a glande era deliciosamente rosada e sua extensão era marcada de veias saltadas. Harry segurou o membro com cuidado e rodeou a glande com a sua língua. No mesmo momento, sentiu uma das mãos de Louis segurar com força os seus cachos que estavam soltos naquele dia.

Colocou a glande na boca e foi colocando o resto com cuidado, até a glande atingir sua garganta. Harry olhou para cima, vendo Louis enlouquecido de prazer, mal conseguia manter seus olhos abertos.

Harry então começou com o movimento de vai e vem. Nesse momento agradeceu pelo fato de os vidros do carro serem escuros e não correr o risco de ninguém o assistir pagando um boquete.

Louis segurava com força os cachos de Harry, causando ainda mais tesão em Harry. Ele estocava seu membro na garganta do cacheado, que sentia seus olhos lacrimejando.

Momentos depois, Harry sentiu Louis desmanchar na sua boca. O cacheado engoliu cada gota do seu líquido com gosto. Louis estava ofegante, com os olhos fechados. Harry limpou os cantos dos lábios e lambeu os dedos.

— Isso foi... perfeito. — Louis diz depois de um tempo tentando se recompor. — Você é tão bom, Hes. Prefiro não pensar que isso pode ser anos de prática. — Harry riu, satisfeito em saber que havia dado prazer para o outro.

— É um dom natural também. — Harry deu de ombros, arrumando seus cabelos.

Após os dois se recomporem, ambos saíram do carro para assistirem a última aula do dia. Louis acompanhou Harry até onde seria sua aula, deixou um beijo rápido em seus lábios e seguiu para sua própria aula.

Harry ainda se sentia extasiado pelo momento que teve com Louis no seu carro, momento esse que não foi planejado, ele só sentiu que estava quase explodindo de tesão tanto quanto Louis, por isso decidiu que queria ele mesmo dar um passo no seu relacionamento com o original, que se preocupava excessivamente com seu bem estar.

[...]

Após passar a tarde na casa de Niall estudando e fazendo trabalho escolar, Harry chegou em casa exausto, pronto para seguir a mesma rotina de todos os dias, não teria surpresa ao ver que como sempre seu pai estava trabalhando, iria parar o seu quarto e tomaria um banho, faria seu jantar e veria série até pegar no sono.

Mas para a sua surpresa, encontrou Desmond sentado no sofá da sala. Suspirou, já começando a pensar no que diria ao seu pai para justificar ter ficado o dia todo fora sem ter mandado nem uma mensagem, mesmo que nunca nem encontrava seu pai em casa para dar qualquer explicação. Mas antes que pudesse dizer alguma coisa, Desmond começou a falar.

— Harry, sinto que nos falta uma conversa de verdade entre pai para filho. — indicou o outro sofá que Harry se sentasse, assim ele o fez, sem entender o que seu pai queria dizer. — Bom, sei que tenho sido muito ausente na sua vida, mas não posso permitir que acabe com ela de baixo do meu nariz.

— Do que está falando?

— Não aprovo seu relacionamento. — Ele foi direto ao ponto. Harry engoliu em seco. — Não concordo em você ser metido com essa gente.

— Porque está falando assim de Louis? — Sua voz soou alterada. Desmond não parecia nada feliz.

— Não se faça de desentendido, Harry, você sabe que ele e sua família são todos vampiros, essa espécie nojenta e perigosa. Você está correndo risco de vida, meu filho. — A cor deve ter sumido do rosto de Harry nesse momento. — Achava que eu não sabia? Somos uma família fundadora de Guildford, somos respeitados, é nosso trabalho acabar com tudo que há de profano nessa cidade, acabar com tudo isso. Você está do lado errado dessa história, Harry. Não envergonhe o legado da família Styles.

O tom de desprezo na voz de seu pai o entristeceu. A pesar de Desmond nunca ter sido a pessoa mais presente na sua vida, sempre teve uma imagem de bom pai dele, mas naquele momento Desmond soava decepcionado com as escolhas de Harry, o que o deixou realmente tristeza.

— E o que importa isso? E o que importa Louis ser um vampiro? Eu sou apaixonado por ele, ele é incrível para mim, nunca me causou nenhum mal e eu não me importo com o que você pensa dele. — Harry defendeu o namorado, não acreditando nas palavras rudes de seu próprio pai.

— Como consegue dormir todos os dias sabendo que aquele vampiro - que além de ser o que é, ainda é um original de sua espécie - pode atrair tudo que há de ruim nesse mundo a você. Ele é uma criatura do inferno, Harry, fique longe daquela criatura, não se deixe enganar, eles são horríveis e imprevisíveis. — Desmond se levantou, se afastando de Harry como se ele fosse a própria criatura em questão. — Fique longe disso, se continuar com isso, o mandarei de volta para Londres, e nunca você virá essa cidade novamente.

strange happenings [L.S]Onde histórias criam vida. Descubra agora