FATE

Diabinho 🔞

Kelvin é o homem mais lindo que ele conhece, mas, porra, isso é...

Escandalosamente a coisa mais linda que ele já viu.

E com certeza escandalosa, em todos os aspectos.

Kelvin atendeu a porta, com botas de cano alto, algo que parecia uma saia vermelha de couro, mas que não cobria metade de sua bunda, um body de renda vermelha, tiara com chifres.

Ramiro nunca se sentiu tão grato por ser gay.

Sinceramente, como alguém poderia dizer não a isso? Aquela carinha de safado, olhos piscantes fingindo inocência, uma coleira.

A porra de uma coleira... Com correntinha e tudo.

-Qual é a palavra mágica? - disse Kelvin com doçura, com doçura de mel. Palavra por palavra, voz arrastada, mordendo o lábio.

-Não faço ideia, mas se você continuar assim, vou foder você no corredor.

Ele podia sentir as mãos formigando, a boca seca, o coração acelerado.

O membro dele já estava marcando a calça, Kelvin tinha os olhos grudados nele, com água na boca.

-Se não fosse por uma criança morando ali, eu faria isso com prazer. Agora, qual é a palavra mágica?

Kelvin estava planejando isso por um total de horas que o deixaram dolorosamente subindo pelas paredes.

Ele não tocaria em si mesmo, embora o cheiro de Ramiro e as coisas que Kelvin queria que fossem feitas a ele mesmo fossem uma enorme tentação.

Ramiro não conhecia a palavra mágica e não se importava com isso. Ele se aproximou rapidamente, enrolou a mão na corrente da coleira, puxou Kelvin para si, gemendo contra seus lábios quando seus corpos se chocaram, Ramiro o empurrou para dentro com força, quase o jogando no chão, e fechou a porta com um chute.

Era isso que Kelvin queria o tempo todo, provocar, deixar Ramiro louco. Aquela mão na corrente, em volta de seu pescoço, as costas pressionadas contra a parede com tanta força, o beijo deles não era amoroso, era carnal.

Ramiro estava furiosamente excitado. Aquele homem gostoso ali, gemendo ao seu beijo, a pele quente ansiando por seu toque. Ramiro adorava aquela cintura, agarrava-a bem, para machucar, para marcar. Kelvin estava particularmente barulhento naquela noite.

-Gostou da surpresa?

Ramiro agarrou o cabelo de sua nuca com tanta força que ele gemeu alto e arrastado. As mãos em sua cintura desceram até debaixo da saia, se é que aquele pequeno pedaço de tecido podia ser chamado assim.

Ramiro nunca havia sentido uma bunda tão boa antes, carnuda, grande, macia. Além disso, Ramiro nunca tinha visto como era um body na pessoa mais linda que já existiu na face da Terra, então ele poderia dizer que a visão que teve quando deu um passo para trás foi... Seu fim.

Kelvin se virou e se inclinou para a porta, com a bunda empinada, olhando para Ramiro pelo ombro, ele adorava ser olhado assim.

Fome, tesão, luxúria, devoção. Seu olhar queimava como fogo, apenas o olhar poderia fazê-lo gozar, com certeza.

—Resolveu me enlouquecer?

—Resolvi te recompensar.

Ele deu um tapa com tanta força que o som ecoou. Depois outro, e os gemidos de Kelvin entraram no coro da melodia dos tapas.

Aquela bunda carnuda dele deixava qualquer um louco, ainda tinha as marcas da última transa e o jeito como ele a sacudia, pedindo ainda mais. Aquela saia minúscula, vermelha, combinava tão bem com ele.