We Are Together

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Continuei sentada no sofá e percebi que
meu pai foi até a cozinha me olhando
estranhamente, como se desconfiasse de algo.

- Tudo bem? - Perguntei.

- Tudo ótimo. - Ele disse e eu fui até a
cozinha novamente. - Tirando o fato de que você estava falando com ele. - Meu pai me olhou friamente e eu estremeci.

- Ele quem? - Tentei me fazer de boba.

- Você sabe, Lia. Não se faça, não
minta. - Sua voz era firme. - Sabe, você disse que tinha medo que eu restringisse sua liberdade e eu estou prestes à fazer isso, estou vendo que não posso confiar em você. - Ele bateu a porta
da geladeira com força.

- Você é exagerado demais. - Abri o jogo.

- Jungkook não vai me fazer nenhum mal.

- Você que acha, não quero que minha
filha acabe sofrendo por causa de um gangster de meia-tigela.

- Não fala assim dele. - Quase gritei. -
Você acha que foi quem que pagou aquela droga de hospital? Porque do seu bolso não saiu nada e o senhor ficou bem quietinho. - Falei brava e meu
pai ficou pensativo.

- Não me diga que...

- Sim, eu te digo, pai. Jeon pagou tudo, ele se preocupou comigo.

- É só uma maneira de te comprar minha filha. - Não acredito que eu ouvi aquilo. - Vou devolver todo o dinheiro para ele, vou mandar Chunja perguntar quanto que foi o custo. - Ele
disse. - Mas quanto à vocês dois, mantenham distância um do outro, ou você sabe, eu te mando para o Texas.

- Você fala isso numa naturalidade, como se eu fosse algo sem importância, o qual você pode embrulhar e mandar para outro lugar. Não caia no meu conceito, pai. Só isso que eu te
peço. - Saí dali apoiando meu corpo nas muletas, demorei para chegar em meu quarto, mas o importante foi que eu consegui.

[...]

- Olaaaaa amiga linda. - Jin
praticamente cantou. - Como você está com a patinha quebrada e não pode dirigir e também ficou sem carro, mas não quero ficar pisando nos
seus sentimentos, eu vim te buscar. - Ela abriu os braços super feliz e o nervosismo me percorreu.

- Jin, amigo. - Sorri para ele. - não quero sofrer outro acidente de carro.

- Af, você colocou na cabeça que eu não
dirijo bem.

- Ok, vamos Jin. - Falei saindo de casa e
fechando a porta.

- Coloque suas muletas aqui. - Ele disse
pedindo para que eu as colocasse no banco de trás. - Prontinho. Entrei no carro com uma dificuldade mínima.

Resolvi contar tudo para Jin, ele pensava em tudo como se calculasse cada coisa que iria me falar.

- Namore escondida. - Sim, ele me deu
esse conselho inteligentíssimo.

- Eu já pensei nisso, isso não é o
problema, eu tenho medo que meu pai descubra e me afaste de Jungkook.

- Nunca vi um namoro com tantos
obstáculos, puta que pariu. - Jin revirou os olhos. - Mas você sabe, não tem outro conselho bom, à não ser...

- Não vou me separar dele, eu o amo pra
caralho. Vou voltar para ele hoje mesmo. - Falei decidida. - Só vou pedir para que tenhamos cuidado. Meu pai soube que Jeon trabalhava na escola, mas ele soube também que ele havia saído, acho que ele não faz ideia que Jungkook voltou, porque se fizesse, era capaz de me tirar da escola e sim, logo agora que estamos perto da formatura... Sem contar que ele...

- Quer te mandar para o Texas? - Assenti
triste.

Entramos na escola e eu olhava para
todos os lados como se estivesse procurando algo, mas na verdade eu estava procurando alguém.

Possessive - Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora