meu anjo (lute x emily)

cap 6

LUTE

Eu e emily estávamos voando até minha casa junto com aquele coelho preto que ela resolveu adotar. Comprando alguns ingredientes e chegamos em minha casa, emily não iria passar a noite em minha casa, apenas iria aprender algumas receitas básicas. Deixei as sacolas encima da mesa da cozinha e emily ficou fazendo carinho e falando com aquele coelho selvagem, aquela coisa comeu o meu cabelo! Da próxima vez irei raspar aquele seu pelo.

— vamos começar? — perguntei e ela acende andando até mim e o coelho a segue — mas antes disso, quero esse coelho longe da minha cozinha — falei de braços cruzados encarando ele —

— ele não vai incomodar, ele ainda está se acostumando com o lugar novo — falou olhando o coelho que faz cara de santo — ele vai se comportar, não e, leo? — fez carinho na cabeça dele sorrindo —

— ah…tudo bem, mas deixe ele longe dos ingredientes, não quero que ele os coma — falei me virando até a cozinha —

— você deve estar com fome, quer algumas cenouras? — falou pegando uma cenoura o dando e ele come — que bonitinho!

— primeiro vamos fazer uma receita básica do zero, está pronta  — falei pegando uma coelho grande —

— sim! — falou determinada e feliz —

— "fofa…" — pensei deixando um sorriso escapar — v-vamos começar, primeiro pegamos um panela grande — falei tudo por detalhe para que ela entenda tudo direitinho —

Emily aprende bem rápido, achei que fosse mais difícil deixá-la mexer com coisas quentes. Ela estava cortando os legumes e eu verificava se estava tudo certo, deixei ela cortar tudo primeiro enquanto a água fervia. Olhei pro coelho que estava deitado em meu sofá, que folgado. Não deu nem poucos minutos para eu ouvir a faca cair no chão e emily começar a sangrar dourado.

— AI…cortei meu dedo… — falou pegando em seu pulso e o sangue escória —

— deixe me ver — olhei o dedo dela que parecia não ser profundo — está tudo bem, não foi profundo, irei te dar uns curativos — falei saindo da cozinha e indo até minha gaveta pegando um curativo —

— não acredito…sou tão desastrada — falou cabisbaixa —

— você não e, e normal se machucar assim na sua primeira vez — falei colocando o curativo — pronto.

— você também se machucou quando começou a cozinha?

— eu sou boa na espada, mas não cortando…verduras — falei corada —

— entendo, mas parece que você aprende bem rápido, pra uma tenente tão perigosa — falou rindo —

— e pra uma seraphin tão bonita, se cortando com um simples tomate — falei me aproximando dela que para contra parede e eu coloco minha mão na parede perto ao lado de seu rosto — sabemos muito bem diferença, entre nós duas — falei com uma voz calma e emily fica em silêncio e vermelha —

Não sei no que deu em mim, mas nós estávamos tão perto uma da outra, nossas respirações e nossos batimentos, nossos lábios tão perto, aquilo me fazia ficar tão diferente, um sentimento diferente, não sei até onde isso chegaria, tenho medo de machucar os sentimentos dela, por conta dos meus sentimentos. Emily parecia estar nervosa, será que ela não gosta disso? Não saberei até descobrir.

— l…lute… — falou baixo e eu paro — a panela… — apontou pra panela que estava fervendo mais do que devia —

Corri e abaixei mais o fogo, teria pegado fogo na casa com toda essa temperatura, olhei pra trás e emily voltou a cortar as verduras normalmente, parece que ela nem sabe do que acabou de acontecer, como eu sou idiota! Quase que estrago tudo! Ela vai me achar uma pervertida fazendo essas coisas de repente. Mas por sorte, nada aconteceu…nada.