cap 16

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LUTE



Enquanto estávamos indo até a montanha russa, percebi que emily parecia meio nervosa. Para uma seraphin como ela, altura não parece ser muito seu forte. Eu só quero que esse dia seja perfeito, tanto paga emily quando pra mim, quero que ela se sinta bem, comigo.



— não fique com medo, eu estou aqui — falei olhando pra montanha russa grande acima —




— e...eu sei, obrigada — colocou seu cabelo atrás da orelha olhando pro chão — vamos.




Finalmente entramos e nos sentamos em nossos lugares. Emily se sentou em meu lado, molly se sentou em nossa frente, junto com aquela anjo que não sabemos o nome. O negócio começou a subir bem alto, que até molly pareceu com medo. Ridículo, isso pra mim não e nada, comparado a altura de quando observo o inferno no extermínio. Olho para emily que parecia estar mais calma, dessa vez animada, fico feliz que ela começou a se acostumar. Agora só falta uma coisa, a velocidade e o enjôo, odeio isso.




O brinquedo foi tão rápido que senti que havia deixado minha alma lá atrás. Emily gritava e colocava suas mãos para cima, como molly que fazia o mesmo. Eu apenas fiquei observando e meu cabelo que com certeza vai aparecer bem bagunçado. De repente senti uma leve enrolada no estômago, merda, eu estava ficando enjoada, não me acostumo com esse tipo de coisa, mas meu orgulho não me permite e segurei até o final, uma hora ou outra, quando acabar, isso melhora. Depois que o brinquedo parou, desci e fiquei parada esperando pela melhora, mas estava demorando mais do que pensei. Emily estava gritando e pulando com molly que queriam ir de novo, puta que pariu. Terei que aguentar mais.




— hm? - senti alguém puxar a ponta da minha calça e vejo uma criança com lágrimas nos olhos — que foi? — falei e ele fica com medo — ahh...onde estão seus pais?




— eu me perdi deles...poderia me ajudar a acha-los? Por favor, moça — falou olhando pro chão e pra mim —




— eu... — olhei pra Emily que conversava — ah...quando foi a última vez que os viu?





— porto da máquina de sorvetes... — ficou mais tranquilo —




— certo. Qual o seu nome? — falei cruzando os braços —




— lucas — falou e eu me abaixo pra ele —




— ok, Lucas, vamos achar seus pais — falei começando a andar —




— espere, moça! — falou pegando em minha mão —




— o que foi? Não quer achar seu país? — falei e ele olha pra baixo —




— e que eu tenho medo de me perder de novo... — falou com uma voz chorosa —




— cacete... — falei baixo — segure minha por enquanto — falei e ele acende com a cabeça — e vamos, estou com presa.




Depois de chegar na máquina de sorvetes, olhei para os lados para ver se encontravam alguém. Lucas olhou para o lado e viu duas pessoas parecendo estar a procura de alguém. Ele sorri e seus olhos brilham, os pais deles o vêem e sorriam aliviados. Percebo e vou direto a eles.




— mamãe! — soltou minha mão e correu até a mulher —




— lucas! — se ajoelhou e o abraçou forte — estávamos tão preocupados, não deveria ter ido longe.




meu anjo (lute x emily)Onde histórias criam vida. Descubra agora