Ino takuma - final

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_me...perdoa...

_desgraçado! - o atacou com toda raiva que sentia.

_que pena, os humanos são tãooo fracos quando se trata de sentimentos - continuou o atacando. - quando não conseguem controlar simplesmente acabam morrendo, ja que agem impulsivamente!

A visão da garota ja estava um pouco borrada, tentava forçar para ver o que acontecia. Usando as últimas forças que tinha se arrastou até a katana próxima. Não posso deixa-lo morrer, não posso deixa-lo! Dizia repetidamente em sua mente quase apagada.

_ja deitei um, agora falta você! - esbravejou mahito.

_tira...as mãos...do meu...namorado! - concentrou a energia amaldiçoada que tinha na espada e lançou em mahito lhe arrancando sua cabeça.

_acha mesmo que consegue me vencer faltando partes do corpo? - parou de sorrir ao ver que continuava sangrando e não conseguia colocar ou formar uma nova cabeça. - o que você fez comigo sua vadia?!

_quem rir...por...último...rir...melhor...

Nessa hora nanami chegou e acertou um golpe na maldição lhe arrancando um braço; o impacto mandou ele para longe.

_ino! Leve ela para a shoko cuidar de seus ferimentos! E não vacile!

Chorando concordou pegando-a nos braços e correndo sem olhar para trás. Uma forte angústia o tomava pois seu corpo ja estava frio e pálido.

_vai ficar tudo bem...!

...

Andava de um lado para o outro apertando a touca nas mãos. Contorcia e puxava com raiva quase rasgando o pano. Ja estava ali esperando à quatro horas e meia, ao avistar shoko parou indo em passos rápidos até a mulher.

_como ela...?

_sua garota é uma mulher forte, não me surpreende que tenha sobrevivido - uma onda de alívio o dominou. - sabe o que é mais interessante? Ela conseguiu preservar o coração com um escudo de energia amaldiçoada. Por pouco não a matou, pelo visto funcionou.

_eu ja posso vê-la?

_claro, só peça para ela não se forçar muito. O ijichi esta lá - antes de ir parou ao lado dele. - e aproveite, a anestesia que dei nela tem um efeito colateral, faz com que a pessoa diga a verdade - piscou tomando seu caminho com um cigarro na mão.

Ao entrar no quarto viu ijichi tentando alimenta-la.

_vamos, por favor, você precisa comer - aproximou a colher perto de sua boca mas a [c/c] virou o rosto. - por que não quer comer?

_porque eu não sou a droga de um bebê! - deu um chute na colher com a perna boa.

_sorte sua que esta ferida e se recuperando! - tentou sua melhor cara de ameaça.

_como é que é? - ele estremeceu ao seu olhar. - sorte sua que eu gosto de você, só assim não terei que te matar - ijichi deu um pequeno sorriso. - para de sorrir seu idiota!

Takuma limpou a garganta chamando a atenção de ambos, Ijichi saiu da sala entendo o olhar do garoto. Sentou-se ao lado da cama e pegou sua mão a beijando.

_achei que teria te perdido - sua voz tremeu.

_se você chorar eu vou te bater - ele riu.

_pode me responder uma coisa? - ela concordou. - por que não me contou o que estava sentindo?

Ficando um bom tempo em silêncio, ele abaixou a cabeça achando que receberia um xingamento em resposta.

_a verdade - a olhou atentamente. - é que eu estava com medo de perder mais alguém. Já não bastava eu presenciar a morte horrível da minha irmã, teria que ver a sua também?

_e você? Acha que queria vê-la morrer?

_a questão é, que se você tivesse morrido naquela missão, não pensaria duas vezes em ir me juntar a vocês. Prefiro mil vezes ver quem eu gosto feliz e dar a minha vida por isso, do que vê-los morrer e me perguntar: por que a vida é tão injusta?

Takuma ficou em silêncio dando algumas fungadas. Deitou sua cabeça na cama recebendo carinho de sua amada.

_takuma, não fique triste. É como diz o lema de um feiticeiro, "partir sem arrependimentos". Seu eu tivesse morrido hoje, ficaria muito feliz de saber que você seguiu com a vida. Ao invés de ficar em luto por mim, continuaria a vida...

_mas eu não quero continuar a vida sem você! - a garota sorriu. - você é tudo o que tenho, também tenho medo de te perder! - tentou enxugar o rosto miseravelmente.

_o.k bebê chorão, vou tentar jurar nunca sair de sua vida.

_e nunca morrer também, não se atreva!

_isso também vale para você.

_jura de dedinho? - estendeu o mindinho.

_juro - juntaram os dedos.

_posso fazer só mais uma pergunta?

_ja esta fazendo - fez bico.

_sobre aquilo...por quê...?

_é que eu queria ter certeza de que estava vivo. E só tinha um jeito de saber, através do calor de seu corpo.

_ah, agora entendo.

_quando falei que estava gostando, eu realmente estava.

_não me sinto tão mal agora.

_ótimo. E mais uma coisa - tirou a coberta de suas pernas. - graças a você a shoko conseguiu colocar a minha perna e o meu braço de volta. Não sei como mas conseguiu.

_vai ficar uma cicatriz feia - fez uma careta ao olhar a perna enfaixada.

_sabe de uma coisa... - mordeu a boca. - ta a fim?

_a fim de quê...? - logo entendeu ao que se referia. - a shoko disse para você não se forçar muito.

_e quem disse que eu é quem vai fazer o trabalho? - ergueu uma sobrancelha com um sorriso.

Se levantando, foi até a porta para ver se passava alguém. Trancou e logo em seguida subiu na cama.

_vou ser cuidadoso para não machuca-la e deixa-la desconfortável.

_tanto faz, só faça seu trabalho direito.

Ele riu e sorriu se inclinando para beija-la.

_e nada de gracinhas, ainda tenho um braço e uma perna boa para te dar uma surra.
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Não haverá nota final.

Até o próximo.

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