Ryomen sukuna - continuação

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_sua...

_pois é né - deu de ombros com um sorriso. - é como fala amaldiçoada, mas a vantagem é que não me desgasta e posso ordenar quem eu quiser, inclusive você - tocou a ponta de seu nariz fazendo-o rosnar.

_eu não posso...aceitar...isso! - tentava se levantar. - por que meu corpo não obedece?

_porque o meu poder como dominante é forte demais. E esse corpo não é seu.

_mas será...em breve será - disse sombrio e confiante.

_entendo, deve ser horrível o homem que mais domina ser dominado, e ainda por cima por uma inimiga.

_eu diria por uma mulher - a [c/c] franziu o nariz, mas logo riu.

_ok, chega de brincadeira, devolve o corpo do yuji.

_sem chance!

_então beije meus pés - ordenou estendendo o pé esquerdo. - e nem pense em morder - avisou ao ver seu olhar maldoso.

Mesmo com luta para não obedecer, havia algo que era mais forte do que a vontade de não fazer tal ato. Com nojo obedeceu.

_é melhor trazer yuji de volta, se não vou continuar te humilhando na frente deles.

De pouco em pouco a consciência de itadori foi voltando; a mais velha estava ajoelhada o segurando pois havia caído para frente.

_o que...o que aconteceu?

_nada demais, esse bastardo que esta no seu corpo apareceu por um breve momento - sorriu simples.

_ah... - ao olhar para baixo notou algo errado, o garoto corou e tampou sua parte baixa no mesmo instante. - mas o que...?!

_foi mal, é que eu tive que usar a minha técnica, e esse é um dos efeitos que causa - disse meio envergonhada.

Gojo riu mas parou com o olhar sério de sua sunbae.

...

_desculpa qualquer coisa [s/n] - megumi se curvou.

_não se preocupe, foi um prazer conhecer todos vocês. E na realidade quem deveria estar fazendo isso era o seu sensei - olhou incrédula para o platinado.

_o que? Não posso fazer nada que ele é mais educado que eu - cruzou os braços.

_ainda bem que você sabe.

_era para você discordar! - tentou se defender e recebeu língua em troca.

_eu quem deveria me desculpar - o rosado ficou cabisbaixo. - a culpa é minha por não conseguir controla-lo.

_itadori - se aproximou. - não se culpe por causa desse babaca, ele é quem deveria tomar vergonha na cara.

_eu ouvi isso! Sua mal amada!

_cala a boca sukuna.

_quando tomar conta do corpo desse moleque, satoru gojo será o primeiro a morrer, e você...será a segunda.

_ja acabou? - bocejou preguiçosamente.

_sua pu...

_tchau, tchau gente! - acenou para eles.

_eu ainda não terminei com você! - gritou sukuna, mas yuji tampou sua boca.

A mulher sorriu. O dia foi divertido e um pouco exaustivo, mas não deixou de ser bom.

...

Chegando em casa e tirando os sapatos, limpou os pés no tapete indo ao encontro de sua mãe que estava na cozinha.

_boa noite, mãe - bocejou.

_olá querida! Esta com fome?

_não, eu ja comi, obrigado.

Sua mãe lhe deu um copo de água como havia pedido. Após ficar um bom tempo em silêncio, uma dúvida martelava em sua cabeça fazendo com que doesse um pouco.

_mãe, sabe quem esta quase voltando para a nossa era?

_não, quem?

_ryomen sukuna. O próprio - a mais velha largou a faca que estava em mãos.

_c-como? - suas mãos tremia.

_não se preocupe, enquanto eu estiver viva vou colocar o sukuna em seu devido lugar - sua mãe deu uma breve risada.

_é verdade, não devo me preocupar ja que herdou o poder de sua avó - seus olhos se arregalaram.

_como é? O que você disse?

_ops - suspirou. - alguma hora você teria que saber - enxugou as mãos e se virou para a filha. - a séculos isso não acontece em nossa família. Nosso clã assim como todos os outros é conhecido por uma característica, cada um de nós não herdamos técnicas de antepassados e sim ganhamos de acordo com sua personalidade na maioria dos casos. Mas a muito tempo, algo aconteceu.

~andava tranquilamente na rua uma jovem com um sorriso meigo e cativante. Sendo uma velha inimiga de uma certa pessoa, uma simples característica ja lhe deixava com pura raiva.

Observando uma flor branca com manchas vermelhas se perguntava como ficará assim.

_consegue me dizer quais são os compostos nessa flor? - se virou para olha-lo. - senhor sukuna - sorriu.

Tudo na mulher lhe causava ódio e fúria, não sabia dizer o porquê. Sem responde deu o primeiro ataque mas não acertou.

_mas que coisa feia, atacando pessoas sem ao menos dar uma satisfação - pousou graciosamente. - isso é falta de educação.

_você sabe muito bem que eu odeio coisas assim, principalmente se for algo haver com você! - foi para cima novamente.

_que fofo - não se moveu esperando o momento certo para agir. - mas eu acho que você ainda não me conhece direito...de joelhos.

No mesmo instante ryomen sukuna foi ao chão por uma força que não pôde parar.

_mas...o que é isso? Que poder é esse?

_surpresa! Você ainda não soube da minha técnica não é? Quando descobriram ficaram tão impressionados!

_não...eu me recuso...! - tentava sair do chão mais permaneceu de joelhos.

_não tem como fugir, nem mesmo um homem grande como você. E olha que deveria ser mais difícil que tem partes do corpo duplicada - se esticou para acerta-la de alguma forma, mas fracassou. - querido sukuna, você sabe que enquanto eu estiver viva não vai conseguir me derrotar. Como se sente com isso?

Ele não respondeu, apenas rosnou. A mulher notou que seu corpo tremia; algo estava errado.

_o que você fez comigo?!

_ah - sorriu ao perceber. - isso é um efeito que causa. Mas não se preocupe, isso não é permanente, afinal, você consegue resolver isso sozinho ja que tem quatro braços - deu uma pequena risada e parou ao seu lado. - nos vemos por ai ryomen sukuna.~

_então...

_você herdou o poder de sua avó.

_é por isso que ele ficou...

_como assim? Você enfrentou ele? - disse preocupada procurando por algum machucado.

_mais ou menos, estou bem.

_ah querida, fiquei com tanto medo quando descobri que você herdou o poder justo da pessoa que ele mais odiava. Eu amava a minha mãe, mas não pude deixar de ter medo.

_pelo menos agora sei que ele não pode me "derrotar".

_isso é sério. Não que eu duvide de sua capacidade, mas pense no que ele poderia fazer com você e...

_mãe, esta tudo bem - a tranquilizou. - vou me deitar, estou exausta, boa noite - lhe deu um beijo na testa e foi para o seu quarto pensando no que acabou de ouvir.
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Talvez a história fique um pouco longa como a do itadori.

Até o próximo.

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