Turn Back Time - Catradora

Chapter 27

Adora pov's

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A escada estava vazia e meus soluços ecoavam. Soavam como gritos em meus ouvidos. Eu cruzo meus braços em volta dos joelhos, eles vacilaram e lá estava eu novamente.

Não importa o quanto eu tente, não consigo enviar ar suficiente aos meus pulmões.

O som de saltos no puso faz minha respiração parar. Até que sua voz atravesse meus ouvidos, foi o suficiente para destinguir.

Perfuma.

O barulho dos saltos para e mesmo que não tenha levantado minha cabeça, eu seu que ela está bem na minha frente.

— Adora?

Controle-se, digo a mim mesma. Levanto meus olhos para os dela e sei imediatamente que tentar fingir que está tudo bem é um esforço inútil. Eu não digo um oi. Eu não digo que estou bem. Eu não digo absolutamente nada. Eu sou patética.

Perfuma larga sua bolsa do ombro e começa a vasculhar. Sem ser convidada, ela se senta ao meu lado, me entrega alguns lenços e pousa a mão em meu joelho

Este gesto simples desencadeia um pulo tão violento que me assusto. Perfuma não se pronuncia e isso é igualmente assustador.

Não sei quanto tempo eu choro, mas é o suficiente para sentir como se tivesse expulso minha alma.

Quando não tenho mais lágrimas, Perfuma coloca a mão nas minhas costas

— Venha comigo - Diz ela — Eu sei exatamente o que fazer para você se sentir melhor

A menos que ela tenha a porra da bola de cristal da Madame Rizzo, não há como ela me fazer sentir melhor. Independentemente disso, eu fico parada e espero ela tomar o caminho. Eu sigo a escada acima, passo pelo andar de Scorpia e subo mais dois.

Perfuma tira as chaves da bolsa e insere na porta do apartamento

— Meu pai é o dono deste lugar. Eu deveria estar nos dormitórios do campus, mas ele me deixa ficar aqui sem pagar o aluguel, desde que minhas notas estejam altas.

Quero responder a ela, mas não consigo pronunciar uma única palavra. Então as lágrimas começam a se acumular novamente.

Sigo para dentro. É menor que o apartamento de Scorpia, mas a porta se abre e estou em uma sala de estar aconchegante.

— Sente-se e respire um pouco - Perfuma aponta para seu sofá.

Ela vai para a cozinha e começa a encher a chaleira

— Minha avó sempre disse que uma boa xícara de chá pode transformar qualquer problema em besteira - Ela pega duas xícaras nos armários e uma lata de folhas de chá soltas.

— Eu não sabia que você morava no mesmo prédio que Scorpia - Finalmente disse algo depois de vasculhar meu cérebro

— Sim - Diz ela — Nem eu até o semestre passado, quando a encontrei carregando mantimentos

Quando o chá está pronto, ela leva cuidadosamente as duas xícaras para a sala e coloca uma na minha frente. Levei muito tempo para me aproximar de Perfuma, e eu não diria exatamente que ela vai ser minha nova melhor amiga, mas o olhar de preocupação em seu rosto é genuíno.

— Você está bem?

Balancei a cabeça

— Não.

— Você quer falar sobre isso?

— É uma longa história

— Sem pressão. Mas eu estou aqui se você precisar