Capítulo 06

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Hello, esse é o último do dia
Comentem pessoal, quanto mais a história subir mais eu posto 😉.
Bjs da autora, fiquem bem

 Bjs da autora, fiquem bem

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Laura Angeli p.o.v

_ Mamãe?_

Ainda muito imersa no meu sono solto um resmungo e viro para o lado, querendo voltar a dormir.

_ Mamãezinha?_ chama novamente

Um peso se coloca em cima do meu peito e abro os olhos no mesmo instante, levando as mãos para apoiar um dos meninos que está pesando sobre meus peitos.

_ Oi amor_ respondo sem nem reconhecer quem é

_ Posso dormir aqui?_ pede

_ Eu também quero_ tomo um susto quando outra voz se junta a primeira

Estendo a mão e acendo a luz do pequeno abajur em cima da mesinha de canto, enxergo o rosto dos meninos na penumbra e é Leandro que está sentado em minha barriga.

_ Vem meu bem_ abro espaço no cobertor para Leonardo vir também

Leo pula na cama e deita ao meu lado, Leandro confortável como está apenas se estica em cima de mim.

Suspiro e apago a luz antes de fechar os olhos novamente, cansada

_ Mamãe?_ Leandro chama de novo

_ Oi filho_ respondo sem nem abrir os olhos

Sinto as mãozinhas dele se infiltrando pela minha blusa

_ Eu não quero ir pra casa do Henrique hoje_ afirma

Volto a acender a luz do abajur e me sento na cama com Leandro. Os olhinhos escuros dele brilham em meio a pouca luz, assustados

_ Porque isso agora meu filho? O Henrique fez alguma coisa com você?_ pergunto

_ Não mamãe, mas eu não gosto de ficar perto de homens grandes, eles podem machucar você_ é firme em falar

_ O Henrique não vai me machucar filho, se tivesse mínima chance disso mamãe jamais iria o deixar se aproximar hum?_ falo

_ Sério mesmo?_

_ Muito sério_

_ Então eu posso aceitar os presentes dele e ir jogar bola com ele e o Leo?_ me encara

Engulo a bola que se formou em minha garganta

_ Pode sim meu bem, mas só se a mamãe estiver perto ok?_

Leandro assente e com as duas mãozinhas me empurra para deitar, já habituado e sabendo encontrar o que quer ele suspende minha blusa e passa a bochecha em um dos meus bicos.

Cerro os olhos pra ele, lembrando perfeitamente do discurso que ele fez sobre ser um menino crescido e não precisar mais mamar.

_ Só um pouquinho mamãe, eu posso?_ pede e o ouço salivando

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