Capítulo 17

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Hiiii!
É maratona que vocês querem? Então tomem!
Porém, depois desses capítulos a história só vai ser atualizada depois de cada capítulo atingir 25 comentários coerentes, sei que vocês conseguem
Contem o que estão achando da história, o que esperam, posso garantir que vem muitas surpresas por aí.
Bjinhos da autora.
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Henrique Zucci p

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Henrique Zucci p.o.v

Acordo de madrugada com Cecília ao berros

Eu amo minha filha, isso é inegável, amo os sorrisinhos e o jeitinho meigo dela, amo ser pai e cuidar da minha pequena, mas confesso que quando chora de madrugada quero chorar junto com ela e chamar pela minha mãe

Fico por alguns segundos na cama, torcendo pra ela parar de chorar e voltar a dormir, óbvio que não adianta e ela só chora mais.

Me levanto e saio do meu quarto, indo pegar Ceci. Encontro meu bebê sentadinha no berço coçando os olhinhos com as mãos

_ Que foi amor?_ entro perguntando e ela se cala

Cecília me encara por alguns segundos, faz um bico de choro e volta a chorar agudamente, meus ouvidos chegam a doer pelo tom.

Me curvo e pego Cecília do berço

Originalmente o quartinho dela tinha uma cama normal, mas duas vezes ela quase caiu e optei por trocar pelo berço, me sinto mais seguro

Troco a fralda dela, ofereço mamadeira e fruta, ligo um desenho e até me atrevo a cantar pra ela, mas Cecília continua chorando em puro desespero

_ A gente já tinha conversado sobre essas crises de choro não é Maria Cecília Celeste? -- tento sobressair minha voz ao choro dela _ Eu não sei te entender se você estiver chorando, diz pro seu pai o que você quer meu bem_

Ceci me encara com um biquinho trêmulo nos lábios

_ Tia Aua..._ murmura

_ A Laura tá na casa dela filha -- justifico e ela volta a chorar indignada

Olho para o relógio e ele marca 2:27 da madrugada, não sou louco de pedir pra Laura sair de casa umas hora dessas, mas também conheço Cecília o suficiente pra saber que ela pode chorar até ficar exausta

Pego o cobertor dela de dentro do berço e meu celular, descendo as escadas em seguida.

Vou dirigindo com Cecília em meu colo mesmo, devo ter furado uns cinco sinais vermelhos no caminho e quando cheguei ao prédio de Laura deixei o carro estacionado de qualquer jeito na vaga

_ Eu não posso deixar o senhor subir uma hora dessas, mesmo tendo liberação_ o porteiro fala me olhando grogue de sono

_ É urgente!_ falo e pra colocar mais urgência Cecília solta um grito de choro alto

O velho faz uma careta e dá mais uma olhada no computador, provavelmente vendo meu nome liberado para subir. Ele suspira e abre o portão pra mim, passo direto e nem espero elevador, subo cinco andares de escada mesmo

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