Naruto e Sasuke não sabiam que eram ligados pelo destino. Destino esse que inicialmente foi uma benção, porém, agora poderia ser uma maldição. Apesar dos conflitos, sempre havia algo que os aproximava.
Sasuke apenas sentia que deveria atormentar o l...
— Tô curioso pirralho, por que vai agradecer com isso?— Naruto bufou, caminhava pelos corredores carregando uma cestinha coberta com um paninho xadrez, já era bem constrangedor receber tantos olhares.
— Tu é burro? Quando vamos agradecer, temos que dar algo que a pessoa goste.— Disse o óbvio.
— Eu sou uma raposa, me respeita Gaki! — Kurama rosnou no subconsciente do mais novo. — O mini Uchiha tem um gosto excêntrico.
— Né, bizarro ele.
— Não quero ouvir isso de alguém que, se pudesse, viveria de ramen.— Naruto soltou sua risadinha cotidiana.
Virou outro corredor e encontrou Sasuke prestes a subir a escadaria.
— Sasukeeeee. — Gritou animado, atraindo a atenção dos alunos próximos. Sasuke o encarou e suspirou. Recuou o pé prestes a tocar o primeiro degrau.
— O que foi Usuratonkachi? — Indagou com seu rostinho de poucos amigos.
— Nada demais, só queria agradecer pela foto, eu gostei bastante, aqui!— Estendeu a cesta. Sasuke estranhou o ato, mas depois relaxou, era Naruto, "estranho" deveria ser o sobrenome oculto dele.
Receoso, pegou a cestinha. Naruto alargou ainda mais o sorriso, se é que era possível alcançar tal proeza.
— Espero que goste, deu trabalho pra conseguir.— Acenou e saiu correndo por onde tinha vindo.
Sasuke sorriu pequeno, deu de ombros e puxou o lenço um pouco para fitar o que tinha dentro da cestinha. Os olhos escuros cintilaram como nunca.
"Tomates!"
Abraçou a cesta como se fosse uma jóia preciosa e voltou a fazer seu caminho.
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Naruto abriu os olhos, estava em pé, em um bosque, seus olhos azuis olharam ao redor, a paisagem já era conhecida.
Caminhou um pouco, até vislumbrar uma árvore diferente de todas as outras. À medida em que se aproximavam, ela ia ficando cada vez mais alta, até se tornar absurdamente grande, de uma beleza ímpar.
Sentado e com as costas apoiadas de maneira confortável, havia um homem, não conseguia ver o rosto dele por mais que tentasse, conseguia notar a sombra do cabelo curto e espetado, uma faixa na testa. Sua vestimenta era um kimono branco e ele parecia bem relaxado.
Nas primeiras vezes, Naruto tentou se comunicar com ele, mas parou assim que notou que não receberia uma resposta.
Naruto estava se acostumando com esse sonho, mas não o entendia de jeito algum.
Da árvore, de cada lado pendia duas frutas verdes em um formato estranho, queria muito saber que fruta era aquela.
Naruto deitou na grama, esperando que o sonho acabasse naturalmente. Pela primeira vez, notou como o céu do sonho também era único, ficou encantado com a imagem que refletiu em seus olhos.