Há muitos anos, as Guerreiras Amazonas de uma ilha paradisíaca foram confiadas por Atena a protegerem uma joia de imenso poder, o Coração de Gaia. Mas mal sabia a Rainha Hipólita que o inimigo contra quem iria lutar, são suas próprias irmãs amazonas...
"Uma chama se apaga, para outras brilharem ardentemente..."
A guerra entre as amazonas continua brutalmente lá fora, com as resistências conseguindo ter uma leve vantagem sobre os invasores. Enquanto isso, no templo enraizado, as guerreiras ainda estão numa batalha friamente perigosa. Enfrente dos grandes portões do templo, Faruka luta contra sua aliada, agora em oposição, Ártemis Grace. Ela tenta se manter em uma postura defensiva, invadindo algumas vezes o espaço dela para atacar também.
— Ártemis! Me escuta... você tem que ser forte! Lute contra isso!
Diz Faruka, enquanto se defende de uma sequência de golpes de sua rival.
Quando menos espera, Ártemis toma um forte golpe de escudo de Faruka, sendo arremessada para trás. A líder das Bana-Mighdall se aproxima e averigua se ela se feriu, mas não, parece que ela conseguiu sair do controle mental de Circe, o motivo pode ter sido causado por Hipólita, que conseguiu arrancar o colar que controlava e aumentava os poderes da feiticeira.
Faruka estende seu braço para ela, que aceita o gesto e se levanta. Após os cumprimentos, agora são três contra duas.
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Um lampejo de cansaço é evidente no rosto de Antíope e Pentesileia, que mesmo agora vendo a clara desvantagem, não recuam e avançam para lutar novamente.
Templo Enraizado
Dentro da transe, Hipólita está sentada de joelhos em águas rasas, que se estende de horizonte a horizonte, refletindo o céu como um espelho. Ela olha vagarosamente de um lado ao outro, é um mundo pacífico, ela não consegue ouvir vozes ou até mesmo o som da água, ela só sente seu coração bater.
— Como se sente..? É melhor que a gritaria lá fora, não é?
Diz a voz de Circe, suave e que se estende pelos quatro cantos. Hipólita até pensa em remediar sua frase, mas desiste, ela ergue seu rosto novamente e diz:
— Porque quer tanto o artefato..? Poder? Você já não tem o bastante?
Fala Hipólita, dando pausas.
— Não acho que eu tenha o bastante... Quando se levado em consideração que um deus iniciou seu caos lá fora... Essa última parte você não sabia, não é verdade?
Diz Circe, fazendo a guerreira ficar confusa por um momento.
Com a confirmação de que ela realmente não sabe, Circe começa explicando que, Ares, o deus da guerra, está iniciando seu plano para derrubar Zeus do trono, mas isso vai causar uma grande ferida na terra, tão grande que levará anos, décadas ou séculos para que tudo volte ao normal. A guerra dos deuses está para começar, mas Circe não quer está no meio disso tudo, como uma arma para satisfazer os desejos e vontades daqueles superiores a ela. Com a joia em mãos, Circe poderia ter um poder avassalador, conseguindo bater de frente com quem lhe ameaçasse ou com quem ela quisesse ameaçar.
