"Enfim... é guerra..."
Cavalgando para o norte, Antíope, que havia trocado de lugar com a feiticeira, aliada de sua irmã renegada. Viaja até suas províncias para montar uma nova legião das melhores guerreiras amazonas, para um ataque que promete derrubar as fronteiras do reino.
Ela passa por seu acampamento de elite, erguendo sua espada e conjurando todas as suas guerreiras disponíveis para o ataque, enquanto ainda podem. Com o chamado para guerra, todas elas empunham suas espadas, equipam seus escudos e se armam com arcos e flechas. Elas formam agrupamentos de centenas, embarcando junto com a sua líder, Antíope, que viajam até a grande cidade de Themyscira.
Porto de Themycira
O local parece calmo, algumas themysciranas estão fazendo suas rondas, enquanto outras observam o embarque e desembarque de produtos. O mar está agitado, como de costume, mas nada muito agressivo que não deixe as grandes embarcações paradas no píer.Uma amazona, observando do alto de uma torre, quase como um grande farol sobre a encosta, vigia a fronteira da barreira invisível com sua extensa luneta. Ela ia abaixar guarda, mas algo lhe chama atenção vindo de lá.
Navios de velas negras, parecidos com piratas, começam a surgir de todos os lados, atravessando a barreira como se não fosse nada.
A guerreira se desespera e se atira em uma acorda para tocar um grande sino de alerta. Todas as outras themysciranas de guarda se atentam ao soar do alarme e correm para preparar medidas de contingência.
Enquanto um alvoroço toma conta do porto, os inimigos parecem está se preparando para disparos à distância. E em poucos segundos, as guerreiras amazonas estão sendo atingidas pelas armas rivais. Ao longe, Philippus observa tamanha destruição, ela monta em seu cavalo, partindo em direção ao palácio da rainha.
No palácio, a rainha já começa a receber notícias sobre movimentações de tropas vindas do norte. Ela sai de seus aposentos e vai até a sacada de seu reino, onde consegue observar os ataques vindos do mar também. Poucos segundos depois, sua conselheira e general, Philippus, chega montada ao cavalo, parecendo exausta.
— Um cerco vindo do mar, minha rainha! Estão vindo pelo norte também, temo que sejam as guerreiras de sua irmã.
Diz Philippus, ofegante. Hipólita olha para ela e depois de racionar toda situação, ela pede para que as outras líderes sejam chamadas de imediato, para um conselho de guerra.
A rainha se apoia na mesa e reflete como todo esse ataque já poderia ter sido planejado com antecedência. Quando ela vê Faruka e Ártemis Grace chegando, as três se abraçam. Hipólita não consegue entender como irão conseguir revidar isso a tempo, mas o templo tem que ficar de pé, custe o que custar. Faruka olha para sua irmã, e comenta que elas irão conseguir, mas precisam da ajuda de Menalippe, já que ela conseguiu montar uma defesa rápida o suficiente para impedir o ataque na noite de festa, salvando o templo e derrubando as guerreiras do norte com ataques sigilosos.
Dando voltas ao redor delas, Hipólita pensa em um plano rápido, crendo que essa ideia dará certo. Assim que a rainha toma a decisão, Menalippe chega pela porta, com um semblante calmo e harmonioso, que passa desapercebido por Hipólita, que vai até ela dá um abraço.
— O plano será esse então, forças serão montadas com com ajuda das pytheianas, para impedir o pior! O templo ficará sob cuidados das themyciranas.
Diz Hipólita, retornando a mesa para conferir o mapa. Faruka se aproxima de Menalippe, e lhe entrega sua guerreira Ártemis Grace, para que as duas formem um trio de ataque, sem precisar que faça tantas movimentações entre as tropas. Faruka se vira como se fosse sair para iniciar suas tarefas, quando ela olha de canto para Menalippe, notando um estranho comportamento calmo, sem preocupações e com a menor intensão de querer ajudar, algo contrário as atitudes de sua irmã e líder das Pytheianas.
Arriscando deixar Hipólita sozinha para resolver tudo, Faruka decide abandonar o conselho para ir até as masmorras, verificar se Antíope ao menos estará lá. Descendo as escadas, ela corre em direção a cela que ela deve está presa. Mas chegando lá, Faruka encontra, na verdade, Menalippe deitada e inconsciente no chão.
Porto de Themyscira
Com os esforços acabando, os navios de mercenários, todos liderados por Pentesileia, invadem as praias da ilha, e começando a invadir o reino. Não há nenhuma tropa que consiga detê-los com suas armas poderosas. Lanças afiadas, escudos e armaduras cobrindo até os dentes.
Pentesileia toca na areia da ilha mais uma vez, mas dessa vez, para destronar a rainha e por as mãos na joia. Ela rouba um cavalo de uma themyscirana, com certa facilidade, e dispara em direção ao templo.
De volta as masmorras, Faruka consegue fazer sua irmã acordar e atualiza ela sobre o que está acontecendo, e pede para ela explicar o que houve com Antíope. Ainda meia desnorteada, Menalippe tenta descrever o que aconteceu antes de desmaiar. Ela lembra da feiticeira, que alterou sua forma, para de uma mulher com vestes roxas, uma aura terrível, um desejo sem igual por poder, mas com uma justificativa, descreve Menalippe, enquanto se levanta.
As irmãs saem do local e vão até o palácio. Menalippe diz ter uma ideia do que fazer, ela pega na mão de sua irmã.
— Eu vou até a floresta, tentar segurar o máximo que posso, mas só lá irei conseguir me conectar com as outras! Preciso que salve nossa rainha, mais acima de tudo, nossa irmã! Eu senti um ponto forte vindo da feiticeira, veio de seu colar, talvez ela o use para ampliar suas habilidades, use-o a seu favor!
Diz Menalippe, antes de abraçar Faruka e se mandar.
"A guerra atinge seu ponto culminante, não há mais volta, só destruição..."
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WW: Reino de Themyscira
PertualanganHá muitos anos, as Guerreiras Amazonas de uma ilha paradisíaca foram confiadas por Atena a protegerem uma joia de imenso poder, o Coração de Gaia. Mas mal sabia a Rainha Hipólita que o inimigo contra quem iria lutar, são suas próprias irmãs amazonas...