02 | Grande noite

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Mia terminava de escovar seu cabelo comprido que dava uma leve impressão de ter fios dourados saindo do meio de seu tom castanho claro. Ela não estava nervosa, seria como uma noite comum, e se tinha uma coisa que ela era boa, era sexualizar e pegar dinheiro dos tolos e porcos como assim gosta de dizer.

Naquela mesma noite Hércules escolhia uma roupa diferente da qual usava todos os dias, deixando as gravatas que lhe apertavam o pescoço de lado. Ele buscou uma camisa Polo escura como o tom de seus olhos e uma calça que lhe dava liberdade para se movimentar.

Ei Deus da força — Henry seu sócio e amigo zoa pela linha telefônica

Fala cara de sapato — Hércules zoa, no entanto falou baixo para não incomodar Verena.

Minha despedida é hoje, já cheguei aqui na boate. Você vem ou vai da pra trás?

Hércules podia ouvir músicas agitadas ao fundo e sabia que iria ficar animado hoje.

Eu disse que iria, e vou. Quando eu neguei uma noite dessas?

Henry ri da cara do amigo, mas logo desliga o telefone ele estava muito ocupado olhando as bundas seminuas na sua frente.

Mia alongava todo o corpo e uma coisa que ela tinha era flexibilidade. Por trás das cortinas ela olhava os rostos dos caras que estavam na parte da frente, esse tipo de evento dava muito dinheiro, eles gostavam de se exibir e só bastava o primeiro jogar o dinheiro no palco  para que a disputa de quem dava mais começasse.

— Vou satisfazer o noivo — Liz me avisa ao passar por trás de mim e ir em direção à boate.

Liz tinha um corpo turbinado e seus olhos de esmeraldas lhe ajudavam a ganhar muita grana.

— Cheguei cara de sapato — Hércules disse ao sentar ao lado de Henry que olhava para algo hipnotizado.

Ele olhou ao redor e gostou da boate que estava. Tudo parecia limpo e tinha um bar próximo dele, se nada lhe atraísse os olhos ele saberia para onde ir. Apesar de ser um lugar de putas, quando se tratava delas, gostava de tudo as claras e sem sujidades.

— Essa é das boas. Turbinada — Henry comenta sedento ao aproximação de uma das putas.

— Peitos — Hércules comentou ao ver os belos e enormes seios.

Liz se aproxima dos dois e pega a tequila que Henry segurava e engole tudo de uma vez para delírio dos dois.

Liz sabia o poder que tinha e a fazer se sentisse desejada era coisa fácil. Ela ergue a perna na frente dos dois deixando sobre a pequena mesa, Henry se apressa para colocar o primeiro 100 dólar em sua meia calça transparente, mas parece não funcionar com Hércules que apenas olha animado aquela cena sexual.

—  Um de vocês dois vai se casar? — Liz pergunta em um tom baixo deixando uma lambida na orelha de Henry —  É uma pena que só nos conhecemos agora —  Ela lamenta e senta no colo de Hércules.

Liz gesticula para a garçonete trazer mais uma garrafa para mesas dos dois sem que nenhum percebem. Além de sair com elas, elas também devem fazer com o que consumam bebidas do estabelecimento.

— É você, docinho? —  Ela pergunta para Hércules retirando o seu cigarro do bolso da camisa.

Hércules aproveita a situação passando as mãos pela coxa de Liz e depois acende o cigarro preso em seus dentes. Ele riu animado por Liz nem se engasgar com a fumaça, mas garotas que fumam não eram seu tipo e da mesma forma que o fogo veio ele sumiu.

— Já sou casado, loirinha — Ele diz e faz um estralo no canto dos lábios.

Liz aperta as coxas de Hércules e senta prazerosamente no colo de Henry que assim como ela, tinha olhos azuis e cabelos claros. Seriam claramente irmãos se Liz não fosse uma puta.

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