1- Gatilho

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A história começa contando o dia a dia de Léo, ir para escola, praticar seus hobbies e etc, uma vida comum de um adolescente de 17 anos. Ele vive com sua avó num humilde apartamento, não é lá grande coisa, mas foi arrumado com carinho então é um lugar confortável e tranquilo de se viver.

Sua avó, Benedita, precisa tomar seus remédios controladamente, ela possui uma doença incurável, porém, felizmente, pode ser amenizada através de remédios. Léo, apesar de ser feliz com a vida que tem, ele não possui muitos amigos, por ser muito retraído e introvertido. Léo, atualmente cursa o terceiro ano do ensino médio mas ainda não sabia o que fazer quando acabasse a escola.

Benedita era como uma mãe, para Léo, ela cuidava e o apoiava sempre. Todos os dias, Léo voltava da escola e passava no hospital para buscar os remédios para sua avó, ela sempre o esperava na porta.

Você pode estar se perguntando aonde estão os pais de Léo, de acordo com Benedita eles saíram para uma viagem de negócios e por serem muito ocupados não conseguem manter muito contato mas sempre que podem eles mandam uma carta para Léo e sua avó, e eles respondem de volta. Sua última carta dos pais de Léo foi dizendo que estavam bem e que já mandaram o dinheiro que eles estavam precisando para manter o apartamento.

-Uau vovó, dessa vez eles mandaram muito dinheiro, mandaram 10 vezes mais do o que de costume.

-...( Acena com a cabeça)

Léo aprendeu tudo o que sabe com sua avó, e pelo seu estado debilitado, ele é quem faz tudo em casa: Limpa, cozinha, organiza. O máximo que Benedita fazia era regar as plantas e contar para Léo sobre suas histórias de quando era mais jovem. 18 de agosto de 20XX, Léo acorda e dá bom dia para sua avó. Hoje ela parece meio desanimada, normalmente isso acontece quando ela recebe o dinheiro e lê a carta que tem a letra do seu filho e da sua nora.

Léo sempre deixa tudo arrumado antes de sair, pega o dinheiro para comprar o remédio que estava acabando e se arruma para a escola e dá uma olhada no quadro que está sobre uma mesa. Nele tem uma fotografia que está Léo, seus pais e sua avó. Seu dia na escola foi comum, mas por estar se aproximando do final de seu último ano letivo ele começa a pensar como será o ano que vem, pensa que terá de arrumar um emprego para conseguir comprar suas coisas e ainda ajudar um pouco mais com a sua avó pois o dinheiro que ela ganha da aposentadoria não é muito e ele só conseguem viver decentemente quando seus pais se lembram de mandar dinheiro para eles. Isso tudo pensou no dia em que estava subindo as escadas do prédio, já que o elevador havia quebrado naquele dia.

Ele abre a porta e automaticamente solta a sacola de remédios quando vê que Benedita está morta e com uma facada na barriga, ele fica inconformado quando vê que o cheque mais recente não está mais no lugar onde ela tinha deixado. Existe um rastro de sangue deixado com tênis em direção à janela ele não crê que o assassino conseguiu chegar até o décimo oitavo andar do prédio pela janela...

-mas é o que tudo indica (disse o detetive).

-não achamos registros de alguma pessoa estranha que tem entrado no prédio, ou que tenha invadido a casa da senhora falecida pela porta (diz o policial 1 entrando na sala junto do policial 2)

-eu sinto muito, mas não precisa se preocupar, nós acharemos o responsável por isso. (Policial 2)

-nós vamos te colocar em outro apartamento, por segurança para caso o assassino queira vol- (detetive)

-não, eu não vou sair daqui até que se resolva esse caso. (Léo com raiva)

-tudo bem, vamos colocar um grupo de policiais para monitorar o seu prédio e essa área onde ele possa estar escondido.

Léo, enquanto faz suas tarefas diárias olha as coisas de sua avó, e relembra seus últimos momentos com ela e os bons tempos que passaram juntos. Logo em seguida ele acha uma máscara suja com sangue coagulado e com uma nota de dinheiro indicando que ele havia levado o dinheiro. Léo mostra a máscara e a nota a eles, e então levam a máscara para perícia, mas antes o alertam de que eles não acharam fotos, vídeos, ou sequer testemunhas do assassino.

No dia seguinte, Léo enquanto arrumava a casa, ele encontra uma katana, suja com sangue da vítima.

-olha só, o desgraçado deixou a arma do crime aqui. Mas qual será que foi a intenção dele de deixar a maior prova do crime aqui na minha casa para eu achar e...

A porta é derrubada e surgem três policiais armados e com algemas na cintura.

-você está preso! Tem o direito de permanecer calado, tudo o que dizer pode ser usado contra você no tribunal.

Léo se vê numa situação onde ele poderia escolher três opções. Ele pensa consigo mesmo...

- Me fodi. Eu tenho somente três opções, ou me entregar para polícia e ficar preso por muito tempo... Posso pular da janela e tentar sobreviver... Ou...

Léo junta todas as suas forças para se posicionar, empunha sua katana para começar os ataques contra os policiais. Ele consegue acertar um com sua katana mas leva um tiro de raspão no ombro. Ele rouba a arma do policial ferido, e se esconde. Acontece uma troca de tiros, o policial se prepara para atacar novamente mas Léo aparece na porta do outro lado do corredor atirando incessantemente matando os outros dois policiais. Ele se acalma e percebe o que fez. Enquanto isso o primeiro policial que está deitado próximo do outro e tenta pegar a arma do seu companheiro mas é rapidamente detido por um tiro que leva na mão. Léo sai correndo depois de ter pegado o dinheiro e ter colocado uma roupa limpa e diz logo depois de parar do lado de fora do apartamento com a mão na maçaneta e diz.

-deu sorte que aquela foi a última bala.

Léo põe a máscara, o capuz, o dinheiro e a katana e sai correndo chorando na chuva à noite para a estação de metrô mais próxima

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Léo põe a máscara, o capuz, o dinheiro e a katana e sai correndo chorando na chuva à noite para a estação de metrô mais próxima. Ele se questiona agora, sentado no banco do metrô, ele só sabia que precisava sair o mais rápido possível. E então, chora até não aguentar mais por debaixo da máscara enquanto via a sua cidade se afastando cada vez mais dele. Léo acaba dormindo e depois acordando no susto e descendo do metrô rapidamente, só depois ele percebe que a estação que ele desceu era no meio do nada. De repente, se viu com uma floresta muito densa ao seu redor. Esperou por muito tempo mas a fome foi mais forte a vontade de esperar o próximo metrô. Léo anda tanto que acaba se perdendo. Então se depara com uma trilha e a segue até chegar numa cidade. Ele então vê ali uma oportunidade de um recomeço.

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