Prólogo.

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- Estou em casa!

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- Estou em casa!

A voz de Pablo soou, preenchendo o ambiente que antes era extremamente silencioso.

Um bocejo soou de seus lábios vermelhos e rachados, causados pelo frio intenso que fazia lá fora. E Pablo não demorou a fechar a porta atrás de si, temendo que o frio viesse a invadir o ambiente quentinho. O jovem não demorou a adentrar o local, reparando que a casa é exatamente a mesma de dois dias atrás, apenas um pouco mais arrumada e cheirosa.

- Seja bem vindo.

O tom de voz rouquinho e sonolento foi suficiente para fazer o pobre coração de Pablo errar algumas batidas, deixando um enorme sorriso assumir os seus lábios gélidos enquanto jogava a mochila sob o sofá. Gavira não poupou esforços para aproximar-se de Pedro. As pontas de seus dedos, cobertos por uma luva escura, encontraram as bochechas vermelhas de Pedri, acariciando-as enquanto, ainda sorrindo, aproximou-se e capturou os lábios cheinhos em um beijo demorado.

- Meu Deus, eu senti tanto a sua falta, Pepi.

Seu coração ficou quente quando escutou a risada baixa de Pedro soar, e Pablo aproveitou o pequeno segundo de conforto para reparar em seu namorado. Pedro mantém uma expressão de sono, e a bochecha amassada provavelmente pelo travesseiro, entregava a Pablo que sim, o seu namorado estava dormindo. O jovem não pode deixar de reparar como Pedri estava coberto dos pés a cabeça, vestindo meias brancas felpudas, calças de moletom escura e grossa, e um moletom com capuz na cor preto, que Gavi reconhecia muito bem como seu.

- Eu também senti muita saudades - Pedro voltou a falar, enquanto seus braços envolviam o mais jovem em um abraço - Como foi a viagem?

Pablo deixou um beijo na testa do namorado, e logo após segurou sua mão, puxando Pedro para o sofá com si.

Gavira ama com todo seu coração a ideia de ser um jogador profissional, porra, dedicou sua infância e adolescência inteira para chegar onde está hoje, sendo um dos jogadores mais importantes do Barcelona, e isso lhe deixa de coração quente. Mas como nada pode ser perfeito, existem algumas coisas que Pablo geralmente costuma odiar sobre ser um jogador, o principal é com certeza a falta de privacidade, podendo ser ele mesmo apenas quando está trancado dentro de sua casa. Mas, como em um segundo lugar, Pablo pode colocar escrito de vermelho e bem grande a seguinte palavra: Lesões.

Lesões são basicamente o maior pesadelo de qualquer atleta. Tipo, qualquer um sabe que vai chegar uma hora que seu corpo vai falhar, e então sem muito o que fazer, uma lesão vai aparecer, mas ainda sim é assustador, e qualquer atleta deseja que suas lesões sejam as "menos piores" possíveis. Jogar futebol é como um vício, e ninguém quer ficar fora do campo por muito tempo. Então Pablo consegue compreender muito bem o porquê seu namorado mantém uma expressão para baixo, Pedro sempre tem essa expressão quando não pode jogar um jogo, mesmo que seja um jogo aleatório do campeonato espanhol.

Hello Baby - Gadri.Onde histórias criam vida. Descubra agora