003

6.9K 860 89
                                    

CAPÍTULO TRÊS:

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

CAPÍTULO TRÊS:
.✦
Detenção.

Helena estava na detenção, e tudo por culpa do idiota do Paul Lahote!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Helena estava na detenção, e tudo por culpa do idiota do Paul Lahote!

Não adiantou explicar o que o garoto havia feito e a forma que ele a havia provocado para o diretor. O homem simplesmente ignorou tudo o que ela lhe disse, usando a desculpa de que nada disso era uma justificativa para suas ações rebeldes e agressivas.

Calvo idiota! Ela o xingou, apertando a caneta que estava entre seus dedos.

A sala estava quase vazia, afinal, não haviam muitos alunos na escola da reserva e os encrenqueiros eram espertos demais para serem pegos no ato.

Haviam apenas quatro alunos alí, incluindo o Lahote e ela, uma garota e um cara que mais parecia um universitário do que um garoto do colegial. Ele deveia era ter vergonha. Ela o jugou com apenas um olhar, recebendo um franzir de sobrancelhas do cara em questão.

Dando de ombros, Helena voltou a encarar suas unhas com tédio. Com o professor na sala, observando cada movimento dos alunos era impossível se distrair com algo minimamente divertido.

A Uley sentiu um olhar queimar sobre suas costas. Ela sabia que se tratava de Paul Lahote. Como o karma era uma vadia justa, ele também havia pego detenção. E daí que ela socou a cara dele? Ele puxou seu cabelo!

Paul continuou encarando as costas da garota, mais especificamente seus cabelos e sua cor esquisita. Ele gostava disso nela. Helena era diferente das garotas da reserva, todas elas tinham os mesmos traços, mas a mãe da garota Uley era de fora, e ela havia puxado mais os genes de sua mãe do que os do seu pai.

Quando seus pais se divorciaram e Daniel Lahote o trouxe para a reserva, Helena Uley foi a primeira garota que lhe chamou atenção. Ele tinha apenas oito anos, enquanto a Uley tinha sete, mas ele já sabia que um dia se casariam.

O tempo passou e ao contrário do que ele havia planejado, Helena se aproximou de Embry Call, Quil Ateara e Jacob Black e suas chances pareceram nulas.

Ainda assim, ele ainda tinha uma queda pela garota, e parecia que a única forma de chamar sua atenção era implicando com ela. Uma tática infalível, ao menos era o que pensava.

─ Vou ao banheiro. ─ Avisou o professor se levantando e encarando atentamente cada rosto naquela sala. ─ Não quero ouvir um piu de qualquer um de vocês e quando eu voltar, espero encontrar tudo em ordem, caso não queiram ficar aqui até amanhã de manhã. ─ Apontou o homem, conhecendo bem os alunos que estavam alí.

Os garotos apenas acenaram em confirmação, esperando o homem sair. Paul correu até a porta para verificar que ele não estava mais por perto então se esparramou na cadeira do professor, jogando suas pernas em cima da mesa.

Helena rolou os olhos, torcia para que o professor o pegasse no flagra. Olhando para o lado ela viu quando o outro garoto que estava alí tirou um videogame da bota e começou a jogar.

Quando olhou para frente novamente ela viu a outra garota sorrindo e se atirando para cima do Lahote. Ela observou com certa raiva ele cochichar algo no ouvido da garota e ela ir até a porta, provavelmente vigiar até a volta do professor.

Helena desviou os olhos do Lahote quando os dele recairam sobre ela, mas não antes de ver um sorrisinho convencido cruzar os lábios do garoto. Como ele podia ser tão insuportável e charmoso ao mesmo tempo?

A Uley tentava ignorar a presença do garoto, mas podia senti-lo olhando para ela e a gota d'água foi quando uma bola de papel a atingiu.

─ Você tá me tirando, né? ─ Ela se levantou, batendo suas mãos com força contra a carteira a sua frente.

Paul riu, erguendo as mãos em rendição.

─ Calma, esquentadinha, juro que tava mirando em outro lugar.

Helena bufou um riso.

─ E eu nasci ontem. ─ Retrucou a garota.

Paul a encarou de cima a baixo.

─ Pelo seu tamanho, pirralha, não me surpreenderia. ─ Ele sorriu venenoso, Helena transbordou de raiva e estava prestes a voar no pescoço do Lahote, quando sua colega se virou para eles.

─ O professor está vindo! ─ Ela avisou correndo para o seu lugar.

Paul fez o mesmo, e o garoto no fundo guardou seu videogame novamente.

Quando o professor entrou na sala, todos estavam do mesmo jeito em que ele havia os deixado. Estreitando os olhos para os quatro alunos, ele os observou por alguns segundos antes de voltar para o seu próprio lugar e encarar o relógio em seu pulso.

─ Meia hora. ─ Avisou o professor.

Helena acenou para si mesma. Ela conseguiria aguentar mais meia hora sem estrangular Paul Lahote.

Só mais meia horinha.

Para Helena aqueles trinta minutos duraram uma eternidade. E quando enfim estavam livres, a Uley recolheu suas coisas e saiu rapidamente da sala.

─ Por que toda essa pressa, Uley? ─ Para sua infelicidade, o Lahote a alcançou sem muita dificuldade.

─ Vai se ferrar, Lahote! ─ Ela cuspiu recusando-se a encará-lo.

Paul umideceu os lábios, e estava prestes a dizer algo quando Embry Call surgiu.

─ Até que enfim! ─ O garoto parou em frente a Uley, e Paul continuou seu caminho, fingindo que não estava seguindo Helena há segundos atrás. Embry olhou para trás, e então para a amiga novamente com um sorrisinho maldoso.

─ Não. Não mesmo. ─ Helena negou, sabendo exatamente o que ele estava querendo insinuar. ─ Se um dia eu tive uma queda por esse garoto insuportável, eu estava louca!

Embry bufou um riso, por algum motivo ele não acreditava em suas palavras, por mais que ele desejasse que aquilo fosse verdade.

─ E o que o Paul fez de tão ruim pra acabar com sua obsessão por ele?

─ Não era obsessão, Embry, eu... ─ Ela inspirou, balançando a cabeça. ─ Deixa pra lá. ─ Abanou a mão em desdém. ─ Que bom que me esperou, odeio ir pra casa sozinha.

Helena entrelaçou seus braços, e saiu caminhando com o garoto ao seu lado.

─ Você ainda não me contou porque teve que ficar na detenção. ─ Lembrou o garoto.

─ Ah, ─ Helena riu satisfeita lembrando-se do momento. ─ Nada demais, só soquei a cara do Lahote.

 ─ Nada demais, só soquei a cara do Lahote

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Sem revisão.
Relevem os erros ortográficos.

𝐖𝐄𝐀𝐊 𝐏𝐎𝐈𝐍𝐓 ┃𝐏𝐚𝐮𝐥 𝐋𝐚𝐡𝐨𝐭𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora