𝐖𝐄𝐀𝐊 𝐏𝐎𝐈𝐍𝐓 ┃❝Helena Uley jamais admitiria aquilo em voz alta, mas, Paul Lahote sempre foi o seu ponto fraco.❞
Após dois anos longe, Helena Uley está de volta a reserva de La Push. A Uley estava convicta do seu amadurecimento, tanto física...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
CAPÍTULO QUATORZE: .✧ Pare de fugir.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A primeira semana de aula arrastou-se mais lentamente do que Helena gostaria. Em seu primeiro dia, ela não encontrou Paul novamente após o episódio no corredor com Grace. Ela não o viu na escola, tampouco em sua casa. Ele parecia estar evitando-a deliberadamente, o que não era exatamente surpreendente. Helena sabia que sua atitude naquele dia não havia sido das mais amistosas. Ignorá-lo foi quase instintivo, e, se fosse ser completamente honesta, naquele momento específico, ela estava realmente irritada, não apenas com ele, mas consigo mesma e, principalmente, com Grace. No entanto, depois, mais calma, percebeu que todo aquele drama apenas parecia tolice.
Quando o encontrou no segundo dia, percebeu algo diferente nele. Como imaginara, eles dividiam algumas aulas ─ algo inevitável em uma escola tão pequena e com turmas ainda menores. Não era uma surpresa, mas o comportamento de Paul, sim, a surpreendeu. Ele não parecia ser ele mesmo. A energia usual, cheia de provocações e autoconfiança irritante, havia desaparecido.
Paul estava estranhamente quieto, a expressão distante, como se sua mente vagasse muito além das paredes da sala de aula. Distraído..., constatou. Não que Paul já tivesse sido o exemplo de aluno dedicado, mas dessa vez havia algo mais profundo em sua distração. Ele evitava olhá-la diretamente, o que, de certa forma, incomodava mais do que suas brincadeiras constantes. Será que eu o afastei de vez? É isso que queria, não é?, refletiu, mas a ideia de tê-lo realmente afastado deixou um gosto amargo que ela não soube explicar.
Os dias seguintes foram igualmente confusos. Paul continuava agindo de forma estranha, mas com nuances que a deixavam inquieta. Ele parecia mais atento a ela. Às vezes, Helena captava o olhar dele fixo em si, como se ele estivesse prestes a dizer algo. Uma palavra que, no entanto, nunca vinha. Era frustrante. Ele mantinha as conversas no nível básico, quase impessoal, e até mesmo suas provocações haviam se tornado raras ─ embora ainda existissem o suficiente para lembrar que aquele era, de fato, Paul Lahote.
Helena tentou não pensar muito nisso, mas era impossível. Cada vez que ele a olhava daquele jeito indecifrável, como se guardasse um segredo, sua mente fervilhava com perguntas. Por que ele estava agindo assim? O que, afinal, estava acontecendo?