17. Deveria ter pensado melhor

10 3 0
                                    

Oiê, estarei postando os dois capítulos da semana passada hoje.

Aproveitem fominhas <3

Aproveitem fominhas <3

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Tasya

— Não sei qual meu nível de paixão por esse plano — me diz Aleksandra, ajusta a sua roupa por um secundo, o vestido preto meio soltinho nas pernas, mas agarrado no busto ficou perfeito nela, além de ter um brilho incrível.

— Acho que poderia ser pior — comenta Valentina e visualiza o estado de nossa amiga com vários cálculos em mente. — Se Dimitri não quiser um pouco do nosso tempo, direi que ele está cego.

— Sabemos qual é o ponto fraco dos homens — atesto e ela sorri. — Quanto tempo faz que estivemos em uma boate diferente da qual trabalhamos?

— Muito tempo — comenta Aleksandra, começa o seu jogo sorrindo para o segurança que se impressiona rapidamente.

Pede que mostremos as pulseiras que permitem a entrada no ambiente e abre a porta para passarmos. No corredor cheio de luzes negras, outra pessoa nos para e verifica a legitimidade do que estamos usando.

Seria tão problemático se alguém que não o comprou pelas vias legais entrasse? Não os interessa ter ainda mais clientes? Se houver mais pessoas, maiores as chances de vender o que possuem, mesmo que este seja um antro podre para ter jovens.

Contudo, não importa o quanto se pense nisso, eles darão um jeito de entrar. São escorregadios como sabão. Diversas vezes tivemos que retirar pessoas que eram menores de idade de dentro da Paradise.

— Temos que ver um jeito de entrar em contato com ele — fala Valentina, analisa o local. Estamos de frente para o salão de dança e é impossível não ver a quantidade de pessoa nos cantos mais privativos usando todo tipo de coisa. — Chamar a atenção?

— Talvez — responde Aleksandra se inclina um pouco para verificar a quantidade de seguranças no local. Apesar de terem uma equipe de segurança grande, sequer procuraram revistar quem estava adentrando. Não temem o que pode passar pelos sujeitos na porta da frente? — Tocar no nome dela seria o bastante?

— Não sabemos como é o relacionamento deles — replico, avanço junto com elas quando Valentina toma a frente seguindo em direção do bar onde ganha olhares rápidos de um sujeito que não esconde o riso em sua cara. Acha que está perto de ganhar alguma coisa aqui?

— Um martini — pede e ele se aproxima por ver a sua abertura para conversar com ela. Idiota.

— E você tem idade para beber? — Revirando os olhos, Valentina abre a sua bolsinha entregando a ele a sua identidade, sabe que ele está fazendo isso porque tem seus próprios interesses, que não tem nada a ver com o seu rosto, apesar de ser fácil a confundir com alguém mais jovem. — Então seu nome é Valentina, um bom nome para um rosto tão lindo.

Contrato de honra - Série Família Sokolov - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora