1.0

2.4K 295 2
                                    


𝐉𝐊 ~ ☁️

Depois de boas horas de suor e muito orgasmo, fui até a cozinha preparar o jantar, já que havia prometido a Jimin.

Jogando o azeite sobre a frigideira, ouvi passos vindo atrás de mim, então olhei por cima de meus ombros, tendo a bela visão de Jimin, que usava minha camisa, e apenas uma calcinha. Ela me deixava louco, de todas as formas possíveis.

— Como está? — Perguntei, vendo-a se aproximar.

— Relaxada. — Sorriu dócil, abraçando minha cintura por trás.

Era bom ver que ela estava se entregando. E eu jurei a mim mesmo que faria de tudo por aquela mulher.

— É bom saber que cumpri minha promessa. — Senti um arfar tocar minha pele, ela realmente estava tranquila com tudo aquilo. — Com fome?

— Hum, sim. — Se retirou de onde estava, e parou ao meu lado, encostando seu quadril no balcão atrás de si. — Alguém já te falou que você fica... — Me analisou de cima a baixo. — Sexy, cozinhando?

— Não. — Deixei as panelas de lado, e me coloquei em sua frente, segurando sua cintura fina e modelada. — Mas se você está dizendo...

— Acredita nas coisas que eu digo? — Brincou.

Afirmei minhas mãos em sua cintura, e a coloquei sentada no balcão.

— Sim. Acredito.

— Hum, vovozão.

— Vovozão? — Ri soprado.

— Você não tem humor. — Resmungou.

— Estou apenas cansado. — Ela me olhou com um olhar singelo.

— Então por que está fazendo tudo isso por mim?

— Porque eu te quero, Jimin. — Confessei. — Te quero inteiramente para mim.

Próximos o suficiente para nos beijarmos, meu celular começou a tocar do outro lado da cozinha.

— Pode atender para mim? — Dei dois tapinhas na coxa de Jimin, vendo-a assentir.

A ajudei a descer do balcão, e ela prosseguiu até meu telefone.

— Jeon, — A olhei. — É a Lincey.

Eu iria pegar o celular para atender já que Jimin não parecia confortável em atender, mas eu estava enganado, percebi isso assim que a vi atender a ligação.

— Alô? — Sua cara feia mudou para preocupada de repente. — Mi-ha?

Ela me olhou com um olhar tristonho.

— O que foi, bebê? — Perguntei, vendo ela caminhar até mim.

— Acho melhor você falar com a Mi-ha...

Estranhei pegando o celular de Jimin. Assim que o posicionei em meu ouvido, ouvi o choro baixinho de minha filha.

— Filha?

— Papai... — Falou através da ligação. — V-você pode me buscar?

— O que houve, princesa? — Aquilo estava me deixando ainda mais preocupado.

— Por favor, papai...eu quero ir pra casa.

E a ligação foi encerrada, como se mi-ha estivesse me ligando escondida.

— Eu vou buscá-la.

— Quer que eu vá? — Eu não iria recusar sua presença.

— Quero. Talvez mi-ha precise de você, tanto quanto eu preciso.

[...]

Em frente ao hotel em que Lincey estava hospedada, vi Mi-ha acompanhada do porteiro que sempre a recebia bem.

Ela correu até o carro assim que parei o carro.

— Mi-ha, tudo bem, pequena? — Jimin falou ao abrir a porta do carro.

— Ji... — Falou chorosa, subindo em seu colo, sem se importar se Jimin era próxima de si, ou não.

Eu olhei para Jimin, que fazia carinho no cabelo de Mi-ha, e a acalmava.

Minutos depois, retornamos ao meu apartamento, já que Mi-ha se sentia mais confortável dentro de casa.

— Filha, o que aconteceu? — Perguntei, e Mi-ha só sabia chorar.

— Jeon. — Jimin me chamou. — Deixe eu tentar...

Eu assenti, me distanciando.

Jimin levou Mi-ha até o banheiro, e se fechou com ela lá dentro. Eu não tinha ideia do que Jimin tinha em mente, mas decidi apenas confiar.

𝐌𝐞𝐮 𝐯𝐢𝐳𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐞́ 𝐦𝐞𝐮 𝐞𝐱! Onde histórias criam vida. Descubra agora