5. 🪻

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Esse capítulo tá babado, viu 🙏🏻

Percebi que vocês não estão comentando... Estão deixando a autora triste 😔...

Comenta aí, vai... 👉🏻👈🏻

Boa leitura!!!

🪻

— O que está acontecendo entre você e Elain?

  A pergunta direta fez com que o coração de Azriel acelerasse. Entretanto, sentado na mesa do escritório, continuou analisando a papelada como se sequer tivesse ouvido.

— Sei que me ouviu.

— Ouvi. Apenas não quero responder.

— Cassian também acha estranho.

— Onde quer chegar?

— Está de gracinha com a minha cunhada.

  Azriel recusou-se a responder a afirmativa, ainda sem tirar os olhos da papelada.

— Isso já é resposta o suficiente. — Rhysand cruzou os braços, analisando o semblante calmo do irmão. Conhecia aquele bastardo como a palma de sua mão. — Pensa que não tenho ciência dos presentes caros que você manda?

  Azriel largou os papéis e caneta, olhando impaciente para Rhysand.

— Não é da sua conta. Agora, me deixa trabalhar, por tudo que é mais sagrado.

— O parceiro dela é seu mais novo amigo, caso tenha esquecido.

— Não esqueci. — Resmungou impaciente.

— Acha que seus sentimentos por ela são mais fortes que um laço de parceria?

  Azriel esfregou as mãos no rosto. Pensamentos que evitou nas últimas semanas vindo à tona como pequenas fagulhas tentando encontrar superfície inflamável para incendiar.

  Azriel odiou a sensação.

  Rhysand não sabia nada sobre o que acontecia, não apenas com Elain, mas com Lucien também. Mas assim que o ouviu citar o laço entre os dois, sentiu algo dentro de si murchar.

— Nada disso é da sua conta. — Rebateu carrancudo por fim.

  Rhysand demorou para retomar:

— Não falo isso apenas por questões políticas, Az... Depois de Mor, nunca mais desejo esse tipo de amor para você, irmão.

  As mãos de Azriel tremiam quando exalou:

— Some daqui.

Rhysand saiu, mas não sem antes garantir que sua palavra seria a última.

— Vocês escondem muito mal.

  Azriel tentou internalizar que se Rhysand achava que teria algum controle sobre suas decisões dessa vez, estava muito enganado. Mas tinha a impressão de que não estava conseguindo.

  Lembrou da noite em que assistiu os dois fazendo amor. Agarrou-se a memória de Lucien lhe encarando enquanto investia em Elain, a comendo devagar olhando em seus olhos.

  Puxou nas lembranças Elain amolecendo na banheira sob seus carinhos, adorando ser cuidada por si e parecendo gostar de sua companhia tanto quanto gostava da companhia de Lucien.

  Ambos gostavam de si, ou ao menos de estar perto. Afirmou para si mesmo.

  Era o suficiente... Certo?

Corte de Carmélias e AmarílisOnde histórias criam vida. Descubra agora