they are two immature people

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Nota Inicial: Para a surpresa de muitos, hoje teremos o lado da história de James Potter. Vamos saber sobre tudo, algumas coisas serão esclarecidas, não tudo, mas o suficiente.

Vocês passarão raiva neste capítulo, e já peço por agora, que não ameacem nosso Prongs de morte, ele só se deixou levar demais.

Beijos da Effie (Que sou eu).

JAMES FLEAMONT POTTER
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O ar estava pesado quando abri o Profeta Diário naquela manhã. Meus olhos correram pela manchete principal e meu coração pareceu congelar no peito. As palavras na manchete pareciam saltar para fora, cortando-me como lâminas afiadas: "Regulus Black anuncia noivado com herdeira Mortluveer."

Uma fúria indescritível tomou conta de mim. O mundo parecia desmoronar, e eu estava no olho do furacão, impotente e furioso. Minhas mãos tremeram de raiva, e o papel quase rasgou sob a força em que eu o apertava, o copo que eu segurava escorregou dos meus dedos trêmulos, fazendo-me perceber que tudo estava desmoronando ao meu redor.

O olhar de todos na mesa se voltou para mim, o choque refletido em seus rostos enquanto eu jogava o jornal sobre a mesa. Sirius, com um olhar confuso, pegou o jornal e começou a ler. Seus olhos se arregalaram, e sua face ficou vermelha de indignação.

"Essa é a coisa mais ridícula que eu já vi!" ele explodiu, batendo com o jornal sobre a mesa. "Meus próprios pais orquestrando isso... Eles são insanos! Eles não têm limites! Forçando-o a isso... Os Mortluveer, eles querem mata-lo?!"

Remus puxou o jornal de sua mão e leu, arregalando os olhos logo depois. "Oh Godric..." Murmurou, pondo a mão em frente à boca.

"O que está acontecendo, filho?" Meu pai, Fleamont perguntou, tentando ler o Profeta sem os óculos.

Os olhos de meus pais se encheram de preocupação e confusão ao lerem a matéria escrita por Rita Skeeter, enquanto Peter olhava de um para outro, claramente desconfortável.

Sirius passou a mão pelo cabelo, sua expressão sombria. "Eu não posso acreditar que isso está acontecendo. Eu... Eu deveria ter trazido ele comigo."

Fleamont colocou a mão sobre a de Sirius, tentando confortá-lo. "Nós vamos ajudá-los, filho. De alguma forma, vamos fazer isso."

Euphemia olhou para o jornal nas mãos de Remus, uma sombra de tristeza cruzando seu rosto. "Pobre criança."

Sem dizer uma palavra, levantei-me abruptamente, deixando todos em completa confusão.

"Prongs?" Sirius chamou, desconfiado. Ele anda desconfiando ultimamente, o tópico 'Regulus Black' é algo que Sirius sempre evitou, mas nessas duas semanas indiretas são jogadas em minha direção constantemente. Me pergunto como não caí em nenhuma delas ainda.

No andar de cima, eu me permiti sentir toda aquela dor. Livros voaram das prateleiras, quadros caíram das paredes, cada objeto quebrado era um eco da minha alma fragmentada. E então, eu desabei no chão, as lágrimas que eu tinha lutado para conter agora fluindo livremente.

"Regulus..." sussurrei, meu choro tornando meu nome quase irreconhecível. "Regulus, por favor..."

Sentia meu coração se despedaçar aos poucos. Eu prometi provar a ele que tudo era uma farsa, prometi muitas coisas e não cumpri nenhuma delas. No fim, Regulus estava certo, eu não cumpro o que prometo.

A porta se abriu suavemente, e Remus entrou, seus olhos encontrando os meus cheios de preocupação e compreensão. Ele se aproximou lentamente, como se temesse que eu pudesse quebrar ainda mais se ele se movesse rápido demais.

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