with a dagger in your neck, prove it.

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Notas Iniciais: Nesse capítulo não terá nada muito extremo, mas caso vocês não se sintam confortáveis lendo, estarei deixando avisado que terá morte de figurantes, e para quem tem a imaginação fértil, a descrição da cena pode ser um pouco sangrenta. É, algo assim. Não é nada muito agressivo, apenas uma tortura rápida.
Enfim, beijos da Effie (Que sou eu).

REGULUS ACTURUS B.
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"Os franceses são realmente estilosos", disse Guinevere, mexendo nos vestidos brancos que estavam pendurados à nossa frente.

O senhor e a senhora Mortluveer acharam que seria uma ótima ideia fazer com que eu e Guinevere saíssemos juntos, para que assim nos aproximássemos o suficiente para nos casarmos.

Admito que se fosse em outras circunstâncias, isso seria uma ótima ideia. Porém, eu tenho (ou tinha) James em minha vida, e Guinevere tem o tal August.

"Conseguiu o que eu queria?" Perguntei, cruzando os braços. O Profeta Diário foi publicado hoje de manhã, todos agora sabem sobre meu casamento com Guinevere. Em breve daremos uma espécie de entrevista para Rita Skeeter, e temos que fazer com que achem que estamos apaixonados um pelo outro.

Mas isso será fácil, então é a menor das minhas preocupações. Pandora, Barty e Evan precisam de mim assim como eu preciso deles, e ainda não tive uma oportunidade boa o suficiente para falar com um deles.

Guinevere se virou em minha direção e olhou ao redor, desconfiada. Ela me segurou pela mão e sorriu, dizendo: "Estão tirando fotos. Rita Skeeter é rápida. Vamos sair daqui." Me levantei rapidamente e apertei sua mão, sentindo um papel entre meus dedos. "Ontem à noite consegui entrar no escritório de meu pai. Os arquivos antigos foram queimados e destruídos por um feitiço. Mas em cima de sua mesa tinha esse papel. Achei que iria querer. Tenho quase certeza de que é de Voldemort", ela sussurrou, parando em frente a uma cafeteria trouxa e me puxando para dentro da pequena loja.

Dentro da cafeteria trouxa, a atmosfera era aconchegante, com o aroma reconfortante de café pairando no ar. Guinevere e eu nos sentamos em uma mesa no canto mais discreto, longe dos olhares curiosos (que certamente eram de bruxos) que nos seguiam lá fora.

Desdobrei o papel que Guinevere havia conseguido. Era uma espécie de bilhete, escrito com uma caligrafia elegante e sinistra ao mesmo tempo. Meus olhos percorreram as palavras com cautela, enquanto a gravidade da situação pesava sobre mim.

"Preste atenção, Morrigan. A horcrux está sob a posse de Órion Black. Ele cuidará disso por um tempo indeterminado. Pela manhã, irei fazer uma visita a ele, juntamente com meus comensais. Buscarei a horcrux e entregarei a você para que cuide por tempo indeterminado. Não se preocupe, sua filha não acabará com o legado de sua família.

Lord Voldemort."

Ele está na mansão. Neste exato momento, ele se encontra na mansão. Ele...

"Vamos embora daqui agora", ordenei, fitando Guinevere com uma expressão séria. "Voldemort está na Black Manor." A expressão calma no rosto de Guinevere desapareceu, o desespero surgiu.

Foi então que eu entendi seu medo repentino. Seus irmãos estão lá também. E eles provavelmente receberiam a marca que Guinevere não receberia.

O que me deixa confuso. Os Mortluveer não eram aliados de Voldemort; pelo contrário, eles sempre seguiram o caminho da luz. Eram antigos amigos de Dumbledore e sempre estiveram a favor do Ministério da Magia... Só se esse tempo todo eles fossem a entrada de Voldemort para tudo, os ataques, a possível invasão a Hogwarts. Voldemort precisa de olhos e ouvidos em todos os lugares, e os Mortluveer eram esses olhos e ouvidos.

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