ˑ ִ ֗ 𖤐┊Constellations, starchaser

protect them and I will protect you

Notas Iniciais:
Menção de abuso sexual e infantil.
Caso esteja passando por algo parecido, não tenha medo e denuncie, você não está sozinha(o).

Caso algum erro de escrita seja encontrando, por favor, avise para que seja resolvido.

REGULUS ACTURUS B.
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Saio do quarto em silêncio ao notar que os dois garotos já haviam pegado no sono, deixando apenas uma pequena vela acessa, tranco a porta e lanço um feitiço de proteção na porta, para impedir que qualquer pessoa que não seja eu, adentre o lugar.

O assunto citado pelos dois garotos foi realmente tenso. Abuso vindo daquele que deveria protegê-los, a dor que senti no peito ao ouvi-los contar sobre isso foi indecifrável. Guinevere aquela que deveria defender os dois, demonstrava se importar somente com o namorado. Tudo dito por ela antes agora parece uma dúvida. Ela realmente queria ajudar os dois irmãos? Esse é realmente o desejo dela? Não posso deixar de me perguntar.

Mas não tem problema, os dois garotos estão sob os meus cuidados agora. Ninguém se enfiara por debaixo das cobertas grossas de Malachai e Morpheus poderá descansar em sua própria cama sem se preocupar com o irmão.

Respirando fundo, em passos determinados sigo até o escritório de Órion, abro a porta devagar e olhei em volta. Todos permaneciam no andar de baixo, ainda comemorando por algo insignificante. Então essa seria a oportunidade perfeita para procurar por algo que me ajudasse. A horcrux já havia sido levada, isso era óbvio. Voldemort sumiu com monstro quando a reunião chegou ao fim, a horcrux foi levada com eles.

Trancando a porta atrás de mim, corro até as gavetas, procurando pela chave do porão, local esse onde minha coruja foi trancada. Preciso urgentemente enviar uma carta para Pandora, preciso arranjar uma forma de encontrá-la sem que sejamos vistos, ela precisa repassar a informação para Barty e Evan, e trazer junto com ela materiais mágicos. Algo que ela normalmente possuí por causa de suas construções mirabolantes.

Estamos literalmente sozinhos nisso. O plano de Alphard, na qual nem chegamos a dar início, se encerrou no momento em que nós desistimos. Todo o plano que eu havia feito no início agora não passa de um mero pensamento positivo na qual eu não consegui sair do lugar ao tentar usá-lo ao meu favor. Meu plano de esconder tudo de Pandora para deixá-la segura falhou, falhou pois agora ela não só tem a marca em seu braço, como também existe a possibilidade dela ter se oferecido para isso. Ela nunca nós deixaria sofrer sozinhos.

Esse é o plano que não pode falhar, o plano em que de qualquer forma eu terei que sair do lugar e o que eu chamo de plano final. Pois será o último entre todos eles.

Se a vida fica parada no paraíso, esperando os bons morrerem para virarem 'anjos' e a morte anda com uma foice pela terra apenas para ceifar aqueles que a vida determinou que deveriam morrer. O vilão da história não é o ceifador e sim quem ordenou que a vida fosse tirada. Nessa história, eu também não sou o herói e não é algo que desejo ser, no momento, serei chamado de ceifador, pois tirarei vidas a mando de Voldemort, tudo isso, para os defender.

James, independente de todo aquele boato ridículo — Na qual eu tenho para mim que não são boatos.  — Ainda é alguém que amo.

O amor não acaba com facilidade, a sensação de borboletas no estômago não é algo necessário mas é algo real! Uma sensação boa de paz, a maldita sensação de conforto ao se aconchegar nos braços daquele que ama. E independente dos malditos erros dele, erros esses que eu citarei eternamente em cada briga que tivermos (se tivermos), eu ainda o amo e eu ainda preciso de conforto. Preciso do abraço, do beijo, das palavras gentis, eu preciso dele. Não por dependência, não por carência, e sim por amor.