Yoongi se preparou para sair do estúdio mais cedo naquele dia, a cidade estava cheia e todos buscavam aproveitar o feriado local.
— Então, não vai participar da celebração à Alea? — Perguntou ao colega de trabalho, sócio e amigo, na ausência de resposta, reforçou - Jungkook?
— Hum?
— Tô falando com você.
— O quê?
— Arff... Deixa pra lá.
Jungkook era uma das pessoas mais inteligentes e cética que Yoongi conhecia, juntos tinham o Studio Seven, um ambiente underground de dois andares, no térreo situava a oficina de motos, o primeiro andar era centralizado por um espaçoso bar com balcão no meio, cercado por várias mesas de jogos, desde tabuleiros e cartas até a sinuca, a lateral esquerda era dividida em um estúdio para tattoos e body piercing, a direita era preenchida por barbearia, e uma sala com proteção acústica para músicos. Na cobertura, havia apenas puffs, redes e cadeiras espalhadas, onde à noite o céu era a atração principal.
O negócio era um ponto bem conhecido e apesar de não viverem em um badalado centro metropolitano, Lithos era bem movimentada, uma cidade relativamente jovem e um refúgio para as regiões ao seu entorno. Sua dubiedade trazia desde o turismo místico até os festivais de música que lotavam a região e era importante para o comércio local. Jeon é um Golden Boy, bom em tudo que se propunha a fazer, mas quando estava perdido em seus pensamentos, era difícil se concentrar em outra coisa. Estava sentado olhando para o nada com a mente longe e não percebeu quando foi chamado.
— Fala aí, pow. Eu tava distraído.
Yoon mirou o colega já da porta de saída da 'sala de decisões', chamar o local de escritório fazia parecer chato, então a placa na sala de vidro nomeava de "Centro de Controle" combinava mais com a quantidade de vídeo games relíquias que decoravam o ambiente, arcades, Nintendo 64, varias fitas, bonecos, grafites e mídias com jogos. Mesmo sabendo a resposta previsível que seguiria, repetiu a pergunta.
— Eu perguntei se você não vai ao Festival de Alea.
— Não. Vou praticar uns desenhos e depois vou para casa, não vou perder tempo levando oferendas para seres que só existem no imaginário comum.
— Como pensei — vestiu a jaqueta e saiu — Fui!
Após quinze minutos na sua Ohana, a moto mais amada que algum objeto poderia ser, Yoon chegou em casa, Jimin já estava no portão de entrada, aguardando ansioso pelo primo.
— Ai, graças a Deus, Yoon, você demorou.
— Oi para você também, Park — Desceu da moto e observou Jimin trazer uma mochila e um cooler, tentando equilibrar-se. Yoon olhou para o menor desacreditado, com o cenho levemente franzido e a boca entreaberta. — Por que não pediu para eu trazer um caminhão de mudança? Não vai dar tudo na moto, Jimin.
Jimin previu que Min iria questionar seus métodos e metade daquele espaço poderia ser reduzida, mas o receio de quebrar os objetos e presentes que ele preparou com tanto cuidado valeriam os muxoxos, colocou tudo no chão com cuidado e abraçou Yoongi com o máximo de aperto. — Sentir sua falta, felino.
— Foram só alguns dias, eu preciso respirar, tá me apertando.
— Não é aperto, é afeto — Sorriu mesmo que não conseguisse ser visto, sobravam bons sentimentos naquela relação.
Yoongi retribuiu o seu carinho e selou sua cabeça. — Vamos logo ou você vai perder o pôr do sol.
Partiram a uma velocidade mínima e máxima recomendações. Min levava a mochila presa no braço e apoiada no peito. Atrás o cooler foi preso com elástico e entre tudo isso tinha um Park sorridente com um capacete maior que a própria cabeça, agarrado a cintura de Yoon que ia devagar com medo de quebrar não os objetos que carregavam, mas a animação do primo que era muito mais sua família que qualquer outro que dividia laço sanguíneo. Não era um cara religioso, mas acreditava que algo muito maior que simples humanos materiais existiam, Jimin era prova disso, sempre foram melhores amigos e seu sorriso sempre resplandeceu amorosidade, era um encrenca, às vezes ocorria, mas era a pessoa qu e deixava seu coração confortável quando algo o afetava e quem mais comemora suas vitórias como se recebesse para si a própria glória.
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Alea
FanfictionSe estivesse diante de uma divindade capaz de realizar qualquer desejo, o que pediria? Alea, a deusa do Jogo da Vida te convida a conhecer eras, tempos e divindades mitológicas através da experiência de Park Jimin e seus amores reais. Os dados surg...