Rigel part1

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Oi gente! Bora comentar meu povo? Parece q tão morto igual o tio Paulo..
( Q pecado né?kaka)

Tema: você e Rigel se odeiam mas tem que fazer um trabalho juntos

Hoje não é meu dia!
Bufo de raiva enquanto desvio das pessoas no corredor da escola, já não bastava acordar atrasada, perder minha carona e esquecer meu trabalho, agora fui barrada na portaria e tenho literalmente três minutos para entregar meu trabalho que finalizará meus pontos no semestre, caso contrário entro na recuperação.

A bolsa desliza por meus ombros e faço o possível para que ela não caia no chão e se perca nessa enxurrada de gente, meus ombros toda hora trombam com o de outras pessoas e luto para não perder o equilíbrio enquanto aumento a velocidade.

Dois minutos, mas posso praticamente ver a porta da sala da senhora Jonson.
Graças a Deus! Vou conseguir entregar a merda desse trabalho.
Passei a madrugada inteira escrevendo essas dezesseis páginas e a piranha ainda exige manuscrito e ilustração, vou enfiar a ilustração no rabo dela na próxima.

Reviro os olhos com o pensamento e aperto o passo, já posso me ver  dentro da sala e esfregando o trabalho na cara dela, se não fosse por trombar em uma pessoa e quase cair isso teria se realizado.

Estou concentrada de mais na porta da sala e não noto quando uma grande muralha de peitos entra na minha frente, trombamos e vou em direção ao chão, minha bolsa desliza por meus ombros e cai, por pouco não vou com ela, o dono da muralha de peitos me segura pelo braço e me impede de cair.

Levanto meu rosto em sua direção para o agradecer, mas assim que vejo quem é, já fecho a cara.

– não sabe olhar por onde anda ?–

falo com rispidez e arranco meu braço do seu aperto, me abaixando para pegar minha bolsa no chão.

Ouço uma risada rouca e preguiçosa vindo dele, suas sobrancelhas estão arqueadas e ele me olha com ironia.

– se estou certo foi você quem trombou comigo. Deveria me agradecer, se não fosse por mim estaria jogada no chão agora, sendo pisada por essas pessoas. –

Rigel tem um pequeno sorriso soberbo nos lábios e isso só aumenta minha raiva.

Por que eu tinha que trombar com essa perturbação logo agora ? Que raiva! Hoje não é meu dia!

– para de me fazer perder tempo –

falo rápido revirando os olhos e tento desviar dele e voltar ao meu caminho de antes, de acordo com o relógio no meu pulso, só tenho mais um minuto para entregar a merda do trabalho.

– opa, não vai nem me agradecer antes? –

ele consegue pescar novamente meu braço e o segura firme enquanto ajeita os cabelos descontraidamente com a outra mão, e não abandona o sorriso.

Esse diabo só pode estar tentando ferrar com minha vida.

– olha aqui, Rigel, não tem nada mais interessante para fazer da sua vida além de ser um pé no saco e me perturbar ?– minha raiva só aumenta e tenho certeza que ela está explícita em meus olhos, pois o merdinha abre cada vez mais o sorriso.

Seguro o braço dele que me mantém presa e finco minhas unhas ali, com a intenção de fazê-lo me soltar, mas isso não acontece, ele só solta um assovio e diz:

– ai, a gatinha está mostrando as garras hoje. –

Eu juro, não existe alguém que eu odeie mais do que Rigel Wilde.
Esse merda normalmente só revira os olhos e debocha, por que justo hoje decidiu ficar de conversinha ?

– seu otário, para de falar sussurrando e me larga!–

Tento a todo custo tirar meu braço de seu alcance e quando finalmente consigo e me vejo indo em direção a porta da sala da senhora Jonson novamente, noto que é tarde demais.

Meu tempo acabou.

Entrou na sala dela sem bater na porta, com um pequeno desespero já se instalando em mim e pensando em mil e uma formas de implorar para que ela aceite meu trabalho.

Porra só se passaram alguns segundos, essa mulher não pode ser tão amargurada assim.

– senhora Jonson! Meu trabalho. –

Chamo sua atenção e abro um sorriso que penso ser simpático para tentar amolecer o coração da mesquinha professora e conseguir entregar o trabalho.

Quando me nota na sala ela procura por seu celular encima da mesa desorganizada e confere algo.

– seu prazo acabou a dois minutos senhorita s/s. Vejo que também está aqui senhor Wilde, ótimo. –

Estreitando os olhos me viro e vejo Rigel na porta da sala me encarando com aquele sorriso superior.

– senhora Jonson, só foram dois minutos! Passei a madrugada inteira fazendo esse trabalho, a senhora tem que aceitar. –

Quase corro para a mesa da mulher e a olho com os olhos mais pidões e inocentes que consigo fazer no momento, com o grau de raiva alto que sinto.

– não tolero atrasos e a senhorita sabe, deveria ter mais responsabilidade e saber lidar com as consequências dos seus atos falhos. –

a piranha tem plenitude enquanto diz isso. Mesmo sentada, me olha nos olhos como se estivesse acima de mim e aproveitasse cada segundo da minha humilhação.

Eu tenho que saber lidar com as consequências dos meus atos falhos ? Se não fosse o merda do Rigel Wilde esse trabalho inútil já estaria na mesa dessa mulher sem coração a três minutos.

Era o time perfeito!

Lentamente viro o meu corpo em direção ao homem que continua parado escorado no batente da porta e solto um suspiro de raiva, minha vontade agora é socar a cara dele.

A mulher atrai minha atenção novamente quando começa a falar.

– como você e o senhor Wilde foram os únicos que não entregaram o meu trabalho até o prazo estipulado, farão a recuperação juntos. O prazo de entrega é até quarta que vem. –

Tenho certeza de que se essa mulher não fosse tão amargurada com a vida, ela estaria dando risada da minha cara de choque e horror.

Além de ser culpa desse merdinha eu não conseguir entregar o meu trabalho, sou obrigada a fazer minha recuperação com ele?

Hoje definitivamente não é meu dia.

Vou tentar postar a parte dois hojeeeee! Será que batemos 1k até o final do mês?

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Vou tentar postar a parte dois hojeeeee!
Será que batemos 1k até o final do mês?

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