S/n = personagem feminina.
S/n = Vanessa
( Vcs querem que eu dê nomes para as s/n's ou querem que eu deixe como s/n msm???)Tema: vocês são melhores amigos, mas se gostam
Suspiro pesado observando as gotas de chuva escorrendo na janela do quarto.
Um quarto que não é meu, dizem que é, mas não me pertence.Sempre dizem que esse é meu quarto, que é o quarto das meninas, que aqui é nossa "casa" mas nunca vai ser realmente um lar.
É impossível o grave ser o lar de alguém.
Talvez os sussurros o considerem um lar, talvez as lendas que circulam o lugar a tanto tempo que já se tornaram poeira o considerem um lar, mas eu não. E muito menos Rigel.Cheguei aqui com oito anos, mamãe era uma prostituta e papai um drogado, ela foi abusada e morta, jogada em uma vala qualquer, ele se foi por overdose.
Consegui sobreviver sozinha em uma casa suja, com oito anos, por três meses, até que o dono do imóvel apareceu para queixar os aluguéis atrasados, encontrou uma criança sozinha, e me trouxeram pra cá.Eu poderia dizer que seria mais feliz na casa suja e sozinha, mas lá não teria Rigel comigo, nunca o teria conhecido e nunca o teria salvado, então hoje agradeço por estar no grave, ao menos isso ele me trouxe de bom, um pouco de luz, embora Rigel pense que é pura escuridão. Nunca vi Rigel como escuridão, ele sempre foi minha luz, uma estrela pra mim, como seu nome.
Meu corpo se estremece quando me assunto com o baque ao meu lado.
Com olhos arregalados miro o ser de pé que acaba de quase me matar do coração, sorrindo pra mim.
- que merda, Rigel! Pra que chegar
assim ? -- Tenho que ser sempre furtivo valência. Sabe como é, né? - ele revira os olhos e se senta ao meu lado, passando a observar a janela também.
- ser discreto não significa me matar do coração. - o fuzilou com os olhos, mas ele ignora minha presença mirando seus olhos penetrantes na chuva lá fora.
- imagina, nunca foi minha intenção. - seu tom é irônico.
Suspiro fundo e volto a me concentrar na chuva também.
- é um milagre te encontrar sozinha. - Rigel comenta.
- não devia me encontrar sozinha. - o alerto.
Nós dois estamos em uma situação complicada.
Quando cheguei aqui, todos me tratavam bem, menos ele, Rigel, o garoto de ouro.
Eu não entendia o porquê disso acontecer, então sempre que podia me esgueirava pelos cantos e o atazanava, apenas para que ele falasse comigo.Quando ele percebia estar conversando comigo - por mais que fosse para
me xingar - ficava irritadissimo e ia embora.Nesse vai e vem viramos amigos.
Ele nunca me chama pelo nome, Vanessa. Ele me chama apenas por valência.
Rigel fala que eu tive muita valência para me tornar amiga dele.Não discordo.
O ponto é que conforme crescemos, o desejo de sermos mais que amigos cresce junto.
Mas isso não pode acontecer.
- eu não deveria te encontrar sozinha ? -
seu rosto se move lentamente em minha direção.
Seu corpo se aproxima do meu e em instantes sua face está a poucos centímetros da minha. Eu poderia beija-lo se quisesse.Não que eu não queira, anseio por isso todas as noites antes de dormir, anseio por isso durante todas as nossas trocas de olhares no almoço.
Me vejo tocando nossos lábios, mas sei que não posso, por isso não faço.
Mesmo assim, é impossível controlar meus olhos que se fecham com força, imaginando o que faríamos se eu desse esse passo a diante.
Minha respiração acelera.
- por que seu corpo diz o contrário? - ele zomba de mim.
Consigo ouvir o riso contido em sua voz.Sei que sua respiração também está descompassada, sinto ela em meu pescoço, até que sinto os beijos sendo distribuídos por toda a extensão da clavícula.
- eu também não deveria beijar minha melhor amiga assim? -
Sua língua molha meu pescoço.
Sinto algo mais se molhar entre minhas pernas.
Suas mãos grandes seguram firme minha cintura e a cada pequena mordida distribuída ele aperta o lugar.
- não deveria te tocar assim, valência? -
Agora suas duas mãos me apertam e faço um esforço grande para conter o gemido, mas não consigo.
Droga!
Sei que não deveria estar gostando disso, sei que se Margaret aparecer não verei a luz do sol por um bom tempo. Mas é inevitável não me desmanchar nas mãos dele.
um grumido sofrego abandona seus lábios.
- se acha que não deveríamos estar fazendo isso, não complique as coisas pra mim valência. -
ele se distancia e abro meus olhos no mesmo momento, sentindo falta de seu toque, de sua respiração no meu pescoço, da sensação de sucção.
Os cabelos pretos estão bagunçados e os olhos profundos confusos me olhando.
É automático quando levo meus lábios em direção aos dele.
Ele me recebe como se estivesse pronto a décadas pra isso.
Nossos lábios de encaixam como se fossem feitos um para o outro, a macies de sua boca contra a minha.
Ele pede passe com a língua e nem penso quando dou.
Nossas línguas dançam juntas, caralho, queríamos isso a tanto tempo que não gemer é quase impossível.
Me movi com facilidade para seu colo quando ele puxa minha cintura, apertando ela.
Minhas mãos viajam para seu pescoço e começo a o arranhar, enquanto ele desce ao mãos para minha bunda, onde aperta por cima da saia.
Desejo que não estivéssemos com roupas, que o contato fosse mais direto.
Sinto meu núcleo quente pulsar sobre o membro rigido dele.
Quando o ar falta nos afastamos lentamente, mas ele deixa alguns selinhos em meus lábios e pescoço enquanto se recupera.
- porra, Vanessa.. - ele corta suas palavras.
Meus olhos estão fechados, é a primeira vez que ele me chama pelo meu nome.
As borboletas no estômago se intensificam e acho que algo acabou de ficar mais molhado.
- Rigel! -
Meus olhos antes fechados se abrem rápido quando ouço a voz de Margaret.
Nós dois olhamos em direção a porta de onde a voz da mulher vem.
Merda.
Merda.
Merda.°°°°
É isso que temos por hj, amaram ???Querem parte 2 disso aq ??
Eu só sei que eu queria um Rigel pra mim cara..
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Imagines - O Fabricante De Lágrimas
Fiksi Penggemar"Te amo, falena" imagines diversos pra você se iludir com os personagens de "o fabricante de lágrimas" aceito pedidos!!!! (Os personagens não são meus) Capa da minha autoria. Não aceito adaptações