Capítulo XIII

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*Interação*

Gostaram da boca capa, senhoras? Créditos a @Geearts (twitter)

Gente, desculpa. Eu não consegui escrever o hot pq morri de vergonha kkkk a história vai continuar normalmente, não vai ocorrer coito pq eu sou menor de idade. Desculpa quem colocou expectativas sobre isso.
Um beijo, autora

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Não sei por que, mas o abracei tão forte. Eu estava aliviado de ouvir aquelas palavras e sentir os lábios dele nos meus. Envés de falar algo ou estranhar, ele só me abraçou de volta. Senti seu coração disparado. Fechei os olhos e percebi uma coisa. Amor verdadeiro não era aquela tensão e aquelas borboletas na barriga, e sim o alívio e o conforto de estar com alguém.

Oque eu sentia era amor verdadeiro, algo que seria uma vez na vida. Mas ainda não era a hora de dizer eu te amo, então guardei essas três palavras mágicas.

– eu gosto muito de você – eu quase repito suas palavras, suspirando em seu peito.
Quando ergui meu rosto, ele tinha uma feição tranquila e carinhosa. Era um pouco diferente de como minha mãe ou minha irmã olhavam para mim - oque eu sabia que era amor incondicional - eu sentia que eu correria uma maratona por ele, e era tão intenso que doía.

Eu não tinha coragem de o beijar assim do nada.

– você está tão vermelho quanto um pimentão.

– ah, você está acabando com o clima. – bufo, me levantando e batendo no bumbum para limpar a areia. – Bobo.

Ele olha para mim e se levanta também, olhando para o mar.

– Vem, vamos voltar pro hotel. – Ele diz, me oferecendo a mão.

É claro que não recusei e peguei sua mão e andei com ele até o hotel e o quarto novamente.

Lá, nós apenas colocamos nossos pijamas e ele tirou a camisa. Deitou na cama e eu deitei do lado. Ele me abraçou tão confortavelmente que quase virei uma gelatina.

Eu nunca dormi tão bem.

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Yamaguchi

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Tsuki estava tampando meu olhos desde o hotel; eu não tinha ideia de onde ele tava me levando, mas eu tinha algumas expectativas, que não sabia descrever direito.

Eu conheci ele na escola, no início ele era meio sério, mas ele que foi falar comigo primeiro; e isso nunca aconteceu, então está sendo tudo muito diferente. É tudo bastante leve com ele, mesmo que ele tenha uma cara de estátua (como gosto de falar de pessoas de cara fechada).

– Estamos quase lá – ele comenta. – Se você tiver vendo algo, fecha os olhos, tá?

– Tá bom. – Respondo, fechando os olhos.

Apenas ouço o barulho dos carros se afastar. Agora, estávamos andando sobre algo que parecia Madeira; então, eu ouvi o som do mar.

Ele tirou as mãos dos meus olhos e parecia ir pro meu lado, e segurou minha mão.

– Pode abrir.

Abro meu olhos. O mar se mistura ao céu escuro e estrelado no horizonte. Há pequenas luzes nas cercas do cais, e há apenas algumas pessoas.

– É lindo, Tsuki. – comento, realmente encantado.

– Você me disse que queria ver o mar. – ele diz, colocando a mão vaga no bolso. – Então eu te trouxe.

–Obrigado, é muito lindo. – não consigo tirar os olhos da água e parar de sentir o cheiro salgado do mar.

– Desculpe não te trazer de dia. Você parecia muito cansado.

– Tá tudo bem – Sorrio pra ele. – A lua tá linda hoje.

– Como você.

Eu sempre sinto que vou explodir quando ele me elogia assim. Parece que vai sair fumaça das minhas orelhas, e ele percebe isso e ainda fica rindo da minha cara. É um pouco vergonhoso, mas até que eu gosto dessa personalidade dele.

– Bobo – aperto sua mão, agora olhando para seu rosto risonho. – você também é bonito.

– Obrigado. – ele não parecia ter problemas em ser elogiado, isso deveria acontecer com frequência, já que ele é famoso e um monte de garotas correm atrás dele. – Vamos andar?

Aceno com a cabeça e andamos pelo cais, passando pelas pessoas e olhando o mar.

Avistei rostos conhecidos; Suna, o maior fofoqueiro da escola que tem até um lugar no jornal da escola SÓ para fofocas, e Atsumu, o cara que Hinata detestava só por existir. Atsumu parecia cobrar algo do cara-de-gato, que erguia uma câmera para a praia.

Decidi não dar muita atenção pra isso. Apertei a mão de Tsuki enquanto andava, então ele olhou para mim e me deu um beijo no rosto.

Andamos juntos até o final do cais, e ele se sentou na borda, com as pernas penduradas.

– Não tem medo de molhar os sapatos? – me sento junto com ele, só que deixando as pernas como um "índio"

– Nah. O mar não pega aqui.

Ele ergue o rosto para o céu, ajeitando os óculos.

– o céu tá incrível. – ele diz. E estava mesmo; a lua estava cheia iluminando tudo, com estrelas brilhantes espalhadas. Todo o resto estava escuro.

Olho para o céu também.

– olha só, tem a constelação de aries ali – aponto.

– Onde?

– Lá. Olha.

Ele pisca algumas vezes, mas parece não conseguir ver.

Seguro seu rosto e desenho a constelação no ar. Sinto a respiração dele falhar, mas ele parece estar bem.

– Bem ali – digo. - a constelação de Aries. Ela significa amor e ciúme.

– Como você sabe?

– Meu pai é astrólogo – digo, com orgulho. Me lembro perfeitamente do meu primeiro telescópio na infância e quando íamos para um campo aos domingos para ver as estrelas e ele me explicava tudo isso. – então, eu aprendi a gostar das estrelas.

– gostar de algo é uma escolha?

Penso um pouco antes de responder.

– gostar é algo genuíno. Amar é uma escolha. Você decide amar algo ou alguém todos os dias, por que gosta dessa pessoa. Pelo menos é oque eu acho.

Ele fica em silêncio por alguns segundos, e então olha para mim.

– você acha que poderia aprender a me amar?

–.. Pode ser que sim, já estou meio caminho andado. – Dou um leve sorriso e ele retribui. – Então, sim, eu poderia escolher te amar.

– E você escolheria ser meu namorado?

Oh. Eu realmente não esperava por isso.

- Tsuki... – abro um sorriso. Eu sinto como se o ar tivesse sido tirado dos meus pulmões.

Segurei suas bochechas e encostei os lábios no dele. Ele retribuiu o beijo de imediato. Foi um beijo curto, mas ele entendeu oque eu queria dizer.

– Agora podemos aprender a amar juntos, querido. – Ele diz.

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