Corte de Fogo e Esperança

Capítulo 10

Mahinna desceu as escadas e não gostou do que ouviu, sua mãe estava conversando com alguém na porta, ela não conseguiu ver quem era, mas pela voz ela sabia que não conhecia.

- Sinto muito senhora mas o empréstimo. - Diz o senhor.

- Como foi negado se até semana passada estava tudo certo?

- Sim, mas devido a alguns rumores preferimos não aceitar sua proposta.

- Rumores? Meu empréstimo foi negado por causa de fofoca?

O homem ficou vermelho.

- Senhora entenda, os rumores...

- Sobre o que é exatamente são esses rumores?

- Sobre a origem de sua filha mais velha, claro que não sei indelicado de pedir que prove o contrário mas...

- Mas?...

- Se realmente os rumores estiverem errados ficaríamos felizes em lhe da esse empréstimo, mas até provar o contrário Sobre a origem de sua filha se metade humana e metade feérica, não podemos aceitar isso.

- Eu acho o cúmulo!

Sua mãe explode.

- Não importa a origem de minhas filhas, o que vocês devem saber é que somos de boa família e...

- Sinto muito senhora, mas não á o que fazer.

Sua mãe respirou fundo.

E com isso o homem saiu.

Mahinna não gostou do ouviu, ela não poderia permitir que sua família ficasse na ruína por causa dela, ela não poderia aceitar isso.

Então Mahinna tomou uma decisão, ela iria embora daquele lugar mas ela só não sabia para onde ir.

Mal sabia que ela que aquela noite seria a noite que mudaria tudo.

Mahinna foi para seu quarto arrumar suas coisas com os olhos cheiro de lágrimas, ela não gostava daquele sensação, a sensação de ser rejeitada, claro que não por sua família mas pelas pessoas ao redor. Ela não gostava de se sentir inferior.

Ao anoitecer depois do jantar Mahinna decidiu que era hora de partir, ela deixou uma carta para a irmã e a para sua mãe. As duas estavam na sala tomando chocolate quente em frente da lareira só mais um dia normal. Mahinna disse que ia se deitar porque estava com muito sono.

Ao chegar em seu quarto Mahinna sentiu que não estava sozinha muito antes de entrar no quarto.

Ela começou a procurar ao redor do quarto escuro. E derrepente uma vela e acesa sozinha.

- Quem está aí? - Perguntou ela indo até o lado de sua cama e pegando um castiçal.

- Pretende me atacar com isso? Respondeu alguém na penumbra do quarto.

Aquela voz, Mahinna reconhecia aquele voz.

- Saia!

- Calma, você não vai querer que sua mãe e irmã te escutem ou vai?

E com isso ele sai das sombras e Mahinna soube quem era.

- Eris - Sussurrou ela.

Ele fez um gesto com a cabeça como uma reverência.

- O que está fazendo no meu quarto?

- Achei que poderia te ajudar. - Ele se aproximou.

- Não preciso de ajuda.

- Não? Essas malas são para a caridade? - Disse ela em tom sarcástico.

Mahinna não gostou nada disse, isso a irritou muito.