Capítulo 2

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Mahinna já estava atrasada o que não era nenhuma novidade, sua madrasta não gostava quando ela se atrasava, falava que isso não é coisa de uma dama. Mahinna não se incomoda com essas coisas já sua meia irmã Felicia sempre está preocupada de está ou não bem apresentável.

Mahinna já estava descendo as escadas quando ouviu uma voz famíliar e não muito agradável, sua meia avó tinha acabado de chegar.

Joanna é mãe da sua madrasta não gostava muito de Mahinna e ela nem sabe o porque, porém mahinna já desconfiava do porque a veia não gostava dela, no começo Mahinna achava que era porque Joanna é uma velha amargurada, mas ela tratava muito bem sua filha e sua neta, porém como sou meio neta dela, ela não gosta muito da Mahinna.

Joanna não permite que Mahinna chame ela de avó, mas ela não faz muita questão disso, desde criança que vive isso toda vez que Joanna vem visitar sua família, então já se acostumou com o jeito rabugento e autoritário da veia.

Mahinna nunca falou para sua madrasta ou para sua meia irmã como a Joanna a tratava, Felicia admirava muito sua avó e Mahinna não queria deixa sua irmãzinha chateada.

Por Mahinna ser meio feérica e meio humana, Joanna sempre que tem a oportunidade fala que Mahinna é um perigo para a segurança de Felicia e Anne.

Mahinna tem a altura de uma mulher humana mas a única coisa que a faz diferente é as orelhas pontudas que ela sempre esconde debaixo dos cabelos e sempre que sai usa uma capa. Felicia amam as orelhas dela.

- Olha como você está linda! - Joanna elogia Felicia.

- Muito obrigada vovó - Agradece Felicia.

- Aí está você Mahinna! Vem falar com a sua avó - Diz Anne.

- Oi, como vai senhora. - É o máximo que Mahinna permite dizer.

- Oi - Diz com indiferença. - Você emagreceu mais? Está mais pálida do que a última vez que a vi.

- Mamãe Mahinna está ótima e cada mais linda. - Anne a defende.

- Se você diz. Por não faz algo de útil e trás chá.

- Mamãe, Mahinna não é empregada da casa, ela é da família. Se quer chá pede para algum criado da casa ou você mesmo pode ir na cozinha pedir.

Felicia esconde a risada. Mahinna ama demais sua madrasta.

- Vem querida sente-se aqui, e me diz como anda os pretendentes? - Pergunta Joanna a Felicia.

- Eu conheci alguém...

- E ele é de boa família? - Pergunta Joanna por que só isso que ela se importa. Estatus e dinheiro.

- Sim vovó, ele é um duque.

- Bom, ainda acho que você pode se casar com um principe minha querida.

- Mas...

- Sei que deve está gostando desse rapaz, mas vamos fazer um baile e convidar alguns dos melhores pretendentes para você. Não descida agora.

- Tudo bem vovó.

- Mamãe o importante é ela amar ele e ser correspondida, ele é um duque e é gentil e amável, sem falar que a família dele é bem respeitável aqui.

- Você não ia trazer o chá querida? - Fal Joanna sem nem ao menos olhar para Anne.

Anne suspira e revira os olhos.
Joanna só se importava com dinheiro e status mas não para Mahinna. Joanna sempre que tinha oportunidade a deixava infeliz, ela tinha prazer em vez Mahinna triste.

Certa vez Mahinna ouve uma discussão entre sua madrasta e Joanna, ela deixava claro que não gostava do fato de Anne ter se casado com meu pai, é era um grã-feérico e minha madrasta é humana. Felicia não é filha do pai de Mahinna, quando seu pai conheceu Anne ela já estava grávida de Felicia, seu marido tinha morrido e como a mãe de Mahinna também tinha morrido, ele se apaixonou por Anne, que na mesma hora que viu Mahinna a tratou como uma filha.

Mahinna amava muito sua família e faria de tudo para proteger elas, até porque elas fazem de tufo para proteger Mahinna.

O fato de morar em uma aldeia de humanos, ela sempre escondia suas orelhas para não ser julgada ou mal vista pelos os humanos. Mahinna não sabia que era possível um grã-feérico e uma humana te filhos e isso se resultou em nela.

Mahinna deixou as duas conversando na sala sobre bailes e maridos ricos.

Mahinna subiu e foi colocar uma roupa mais quente, estava nevando e apesar não tem muitas roupas, ela ainda tinha uma capa quentinha que usava sempre que fosse sair. Ela precisava voltar a vender seus doces, sua família não sabia que Mahinna vendia doces uma vez por semana as duas, para ajudar com as despesas da casa.

Ela não recebia muitos, mas já era uma grande ajuda. Mahinna sabia que sua família estava passando por problemas financeiros e mesmo assim Joanna conseguiu conversar a sua madrasta a continuar como se nada tivesse acontecido, para que ninguém da pequena vila onde elas moravam soubesse que estão passando por problemas financeiros. Isso não seria muito bom para Felicia, logo que ela adorava participar de eventos sociais.

Ao descer as escadas, Anne estava esperando por ela.

- Posso saber aonde você está indo? Pergunta sua madrasta.

- Vou visitar uma amiga.

- Que amiga?

- A vassa, ela é adorável e sempre me chama para lhe fazer companhia.

- Tudo bem, mas não se atrase para o jantar querida.

Mahinna foi até a cozinha, pegou sua cesta de doces e foi vender. Claro que ela não mentiu, realmente iria visitar a rainha Vassa afinal ela era uma de suas clientes mais fiéis. Porém ela só poderia me receber ao por do sol, Mahinna só não entendi porque.

Ao chegar, Mahinna bateu na porta, e um lindo macho feérico veio atender, ele tinha lindos cabelos ruivos que iam até seu peito.

- Eu vim ver a rainha Vassa, ela me pediu...

- Eu sei quem você é e ela já tinha nós falando que você viria. - Ele me interrompe. - Entre.

Nós? Pensou ela.

- A vassa já deve estar chegando, ela não vai demorar.

- Eu só vim trazer os doces que ela me pediu, não posso demorar.

O macho ruivo levanta uma sombra. Mas foi outro quem falou. Mahinna nem tinha percebido que tinha outra pessoa na sala.

- Vassa ama seus doces e nós também.

Ele não era feérico, era humano com cabelos pretos que iam até seu ombro.

- Se quiser esperar pode se sentar aqui, ela não deve demorar ou você pode deixar a cesta e voltar depois para conversar com a Vassa. - Diz o homem humano.

- Não, obrigada. Mas eu preciso ir.

- Quanto é os doces? -Pergunta o feerico.

- N.nao, amanhã e.eu falo com a Vassa sobre os valores. - gaguejar Mahinna.

Ótimo logo agora ela tinha que demonstrar medo e desconforto.

- Podemos pagar. - Fala o homem humano.

- Sei disso, porém Vassa disse para eu não aceitar dinheiro de nenhum de vocês, além do dela. Ela tinha me falando que vocês iriam se oferecer para pagar.

Um olha para o outro.

- Sendo-lhe assim, deixe a outra cesta também, o cheiro está ótimo.

E Mahinna deixou as duas cesta lá, ela sempre fazia uma cestas cheias de doces porque saia que uma ficava com a Vassa porém a outra Mahinna vendia no vilarejo.

Mahinna prometeu para si mesma que amanha ela iria vender para as pessoas do vilarejo e depois passaria na Vassa para receber seu dinheiro.

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