Hansol contou tudo que tinha acontecido com Seungkwan, mas o Choi não soube muito bem como ajudar. Então acompanhou o amigo até o aeroporto.
- Fique bem – abraçou-o com força – mas, vem me visitar, ok?
- Claro, Choi. Sempre – sorriu ainda tristonho – fala pro Seungkwan... – suspirou baixo tentando formular suas palavras – fala pra ele ficar bem – agarrou a mala.
Seungcheol pensou em dar o cartão para Hansol, mas só de olhar sua feição, recuou e deixou-o ir embora para Nova York em paz.
Mais uma vez, Dino o colocou em um looping sem fim. Sem saber o que fazer ou como fazer.
Estava de férias dos serviços da padaria, então não veria Cheolin tão cedo.
- Eu tô entediado – resmungou deitado na cama de Jeonghan – que tal a gente sair?
- Nem fodendo, tenho que terminar esse quadro até amanhã de manhã – falou passando a tinta na tela – mas... você pode ficar aqui do meu ladinho.
Mais que de pressa ele puxou um banquinho e sentou-se ao lado do amigo todo risonho.
- Já sei, que tal você dar um tempinho, só um pouquinho, e chamarmos os meninos pra cá. Poxa sua mãe nem tá em casa.
- Daddu, você é um demônio na minha vida – largou os pincéis – tá, tá, só porque eu tô de bom humor.
Mais tarde, enquanto Seungcheol recepcionava todo mundo lá embaixo, o Yoon conversava com Seungkwan pela janela.
- Vem, vai ser divertido.
- Ah, não... eu tô cansado... e tenho que terminar de estudar.
- Seungkwan, eu larguei a porra do quadro pra chamar vocês. Você vai vim sim! Ou eu te arrasto até aqui!
O Boo resmungou.
- Deixa eu me arrumar...
Então, quando o Yoon desceu lá embaixo, de certa forma ficou aliviado por não ver Jisoo. Apenas Seokmin já na sua terceira garrafa de soju e Soonyoung mexendo nos discos que haviam na sala.
- Hannie, posso colocar um?
- Claro, Soonyoung.
O Kwon colocou um disco raro lançado pela banda Wave to Earth. Jeonghan conseguiu aquela edição ilimitada com muito esforço já que era a banda favorita dele e de Seungcheol (ele também deu um pro Choi). Seasons começou a tocar baixinho na vitrola e Seokmin que já não estava nem mais pra lá nem mais pra cá, começou a valsar sozinho na sala e assim que viu Seungkwan chegando, correu até ele e o puxou pra dançar consigo. O Boo ria tímido, mas estava gostando daquilo.
Seungcheol puxou toda coragem que tinha dentro de si e pegou a mão de Jeonghan, levando-o até o meio da sala onde os dois amigos também dançavam e então agarrou sua cintura e balançou pra lá e pra cá suavemente. O Yoon ficou constrangido pelo ato repentino. Achou fofo. Então apenas prosseguiu e deitou a cabeça no seu ombro... Seungcheol ficou aliviado por ele ter cedido a dança. Aquele contato próximo era tão... tão bom.
Soonyoung e Jihoon se olharam envergonhados. O Lee até pensou em ir convida-lo pra dançar consigo, mas estava com tanta vergonha... Ainda mais que o Kwon parecia intrigado com os discos e não deu muita bola para o que estava acontecendo na sala.
Em resumo, a noite foi agradável. Sem muitas loucuras como da ultima vez.
- Vocês podem dormir aqui se quiserem. Minha mãe só chega amanhã de noite – diz o Yoon – vamos fazer que nem nos velhos tempos.
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jeongcheol || PALAVRAS NO CORPO
Fiksi PenggemarOnde Choi Seungcheol, apenas um homem simples que trabalha na padaria do seu falecido avô vendendo dos mais vareados quitutes e pães, está perdidamente apaixonado pelo seu amigo Yoon Jeonghan. Ambos já estão perto da casa dos trinta. Cansados de tan...