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Por Renato ⚡️

Tava em um sono tão bom, mas ele foi atrapalhado pelo telefone que tocava disparadamente ao lado do meu travesseiro.

Olhei no visor e era a Desiré me ligando em plena 8 da manhã, e quando ela me liga assim do nada, é b.o dos grandes.

fala Desiré — digo extremamente sonolento —

— Renato, por um acaso em 2007 você esteve em um cidade do Estado da Paraíba e teve relação com alguma mulher de lá? Só me diga isso — ela diz em um tom de preocupação e entro em choque —

— e- eu não sei — digo nervoso —

— Renato Nóbrega Garcia, me esclarece isto agora! Eu acabei de receber uma ligação e um e-mail de um investigador que fez mil perguntas sobre onde você estava em 2007 e eu obviamente não soube responder nenhuma delas! — ela diz —

— Eu acabei de acordar e tu manda uma dessas? Deixa eu tomar um banho que vou ai na agência — digo tentando manter a calma —

— cuide, eu e Daniel estamos quase enlouquecendo com essa história — ela diz preocupada —

— chego em meia hora, tchau — desligo o telefone —-

Eu não tava com cabeça pra pensar muito, só fui no automático e me arrumei rápido pra ir no escritório.

— Bruno, se vc acordar e eu não tiver em casa tô no escritório da agência resolvendo uma urgência, me espera em casa que vou tentar não demorar muito — falei gravando um áudio com o celular na mão —

Catei a velar e dirigi rapidamente pelas ruas de Londrina.

Um grande frio na barriga tomava conta de mim, isso estava me preocupando muito por não saber muito bem do que se tratava.

Assim que cheguei no escritório estacionei a velar rapidamente no estacionamento e me direcionei rapidamente a porta de entrada.

Assim que entrei no escritório cumprimentei todo mundo e fui direto pra sala da Desiré.

— entraaa — ela diz depois de eu bater duas vezes na porta —

o que aconteceu? — a primeira coisa que pergunto assim que entro na sala —

senta, porfavor. — ela diz e eu obedeço —

é grave? — pergunto receioso —

grave? Grave é apelido — ela diz me deixando mil vezes mais nervoso — eu cheguei no escritório e fui checar os e-mails para você, assim que entrei encontrei 9 e-mails de um investigador perguntando sobre você no ano de 2007 pra frente, perguntando se você esteve em uma cidade chamada Cajazeiras no interior do Estado da Paraíba, se você teve contato com Maria Kamyla De Oliveira, como foi sua relação com ela caso tenha tido contato e se você soube de uma suposta filha entre vocês dois.

QUE? — coloquei a mão na cabeça em choque —

Renato, como você explica isso? Você tem noção que está no auge da sua carreira com 29 anos e corre o risco de ter uma filha e estragar tudo isso que você demorou tanto pra construir? Imagina como seus fãs vão se sentir achando que você escondeu algo tão importante deles por um tempão mesmo sendo mentira? Imagina como isso pode mudar sua vida? — ela joga na minha cara e entro em outro mundo de tantas preocupações —

Desiré, calma porra — digo irritado — eu não sei de filha nenhuma!

então me explique isso, é sua carreira que tá em jogo caralho! — ela diz se alterando —

eu não sei onde estava em 2007, eu só tinha 13 anos, eu era pobre e nem tinha dinheiro pra sair de cidade, quem dirá de estado — digo da boca pra fora —

e quando seu pai viajava como camioneiro ? — ela pergunta e eu arregalo os olhos —

Eu realmente tinha tido relações com uma menina em uma das viagens do meu pai, lembro que ele passou 15 dias em uma cidade e foi o suficiente para eu conhecer uma menina e se apaixonar perdidamente por ela, planejamos muita coisa pro futuro e praticamente "namoramos" por alguns dias, até chegar meu dia de ir embora e eu nunca mais vê-la ou se quer ter sinal com a mesma.

Ela foi o meu primeiro amor, e foi a única que fiquei nas viagens do meu pai, então provavelmente se trata de Maria Kamyla.

Porra mano, eu realmente fiquei com uma mina nessas viagens, eu só tinha 13 anos e fiquei com ela por 15 dias, mas não lembro que o nome dela era esse e nem lembro o nome de cidade — digo confuso nos meus pensamentos —

só pode ser ela Renato! — ela diz preocupada — caso seja, é isso ai, você tem uma filha de 16 anos!

Puta que pariu — eu me encontrava em choque —

Renato, eu sempre te perguntei se você era irresponsável nas antigas pra não correr o risco de acontecer uma dessas, e olha o que deu no final — ela me olha com decepção —

mas eu sempre fui responsável Desiré, e isso foi a 16 anos atras, você jura que todo mundo tinha acesso a preservativo? — pergunto alterado —

tá bom, agora a merda já tá feita! O negócio é correr atrás dessa menina e fazer o DNA, porque caso ela coloque a boca no trombone e resolva te expor na internet sua carreira já era, cê sabe né? — ela pergunta —

já envia um e-mail de retorno ai— digo sem pensar duas vezes —

Saio fora da sala pra tomar um ar e continuo em estado de choque.

Como a vida pode mudar em questão de poucas horas né? Bizarro.

A 8 horas atrás eu tava no churrasco na minha casa com a galera apenas preocupado com os vídeos que iria gravar na semana, agora to aqui com a possibilidade de ter uma filha de 16 anos.

A 8 horas atrás eu tava no churrasco na minha casa com a galera apenas preocupado com os vídeos que iria gravar na semana, agora to aqui com a possibilidade de ter uma filha de 16 anos

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A U T O R A

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𝐐𝐔𝐄𝐑𝐈𝐃𝐀 𝐅𝐈𝐋𝐇𝐀, Renato Garcia.Onde histórias criam vida. Descubra agora