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Por Kamyla 🔋

o resultado do exame já ficou pronto, quero que saiba que independente do resultado te desejo uma boa sorte querida! — ele diz e me entrega o envelope —

Abro aquele bendito envelope e meu coração começa a acelerar disparadamente, pego o exame e que tava de costas e viro a frente pra ver o resultado, meu olho vai direto no "positivo", caio no chão e desabo no choro.

Eu chorava feito criança.

Hytalo sentou do meu lado e me abraçou me fazendo chorar mais ainda.

Foram 16 anos achando que não tinha ninguém de sangue, sendo a única "sem família".

Quase desmaiei de tanto chorar, Euro me colocou em um sofá e me forçaram a tomar água com açúcar pra acalmar.

Consegui me acalmar um pouco e Hytalo conversou bastante comigo.

— eu quero ver ele — digo decidida —

ver só de longe com os seguranças do lado ou ver mesmo? — Euro pergunta —

ver mesmo — digo mais calma —

lembra que é tudo no seu tempo tá bom? — Hytalo diz e concordo com q cabeça —

Hytalo pede pra um dos seguranças ir chamar o mesmo e começa a me bater um grande frio na barriga.

Levantei e comecei a andar de um lado pro outro por não aguentar ficar quieta.

Travo ao ver a porta do elevador abrindo e tendo a visão do meu "pai" junto do segurança, o homem e a mulher que havia visto antes.

Assim que ele sai do elevador e me encara e sinto vontade de pular nele e abraçá-lo.

— se não quiser falar comigo, tudo bem. Mas saiba que eu sempre vou estar disponível pra você! — ele diz se aproximando —

Não falo nada, apenas corro até ele e o abraço forte, ele retribui o abraço e prendo minhas penas nas suas.

Sinto suas lágrimas rolarem pelo meu ombro e acabo não aguentando e choro também.

— me perdoa por não ter feito isso antes, me perdoa por ser o pior pai que você poderia ter, me perdoa por só ter te achado agora — ele diz com voz de choro

𝐐𝐔𝐄𝐑𝐈𝐃𝐀 𝐅𝐈𝐋𝐇𝐀, Renato Garcia.Onde histórias criam vida. Descubra agora